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N.º 19

Janeiro 2007

VISITAS DE ESTUDO


Material de Poesia

9º A e B e Prof. Teresa Correia

Pegar em poesia e encená-la foi o que fez “a escola da noite” – o grupo de teatro de Coimbra que já conhecíamos, pois no ano passado tínhamos assistido à peça Ensalada (uma compilação de alguns peças vicentinas). A originalidade da encenação matéria de poesia passou pelo recurso a poucos adereços: chapéus; um bloco, que servia de parede cor-de-laranja de um lado, negra com letras que, unidas aquando da declamação de uma das poesias, fez aparecer um pássaro; o mesmo bloco serviu de balcão de uma varanda, para uma outra peça; cadeiras cor-de-laranja, cujos espaldares foram propositadamente elaborados com buracos assimétricos e todos diferentes; guarda-roupa amarelo (o raio de luz que dá vida), preto e branco (as meias de um dos autores eram o seu único adereço amarelo); e os instrumentos de sopro que imitavam o piar das aves.

A interpretação dos poemas foi bastante original e dinâmica. Os actores conseguiram captar a atenção do público (o espectáculo foi representado exclusiva e expressamente para os alunos do 9º A e do 9ºB da nossa escola, tendo havido mais uma sessão do que o previsto).

Como a poesia é um tipo de texto diferente daquele que estamos habituados a ler, se tivéssemos tido oportunidade de explorar alguns dos textos antes de os ver/ouvir, talvez tivéssemos percebido melhor certos poemas encenados. Todavia, o inverso também é verdade. Com efeito, quando lemos (alguns avidamente, diria a professora de Língua Portuguesa!!!) o livrinho que nos deram para as mãos com todos os poemas que iriam ser declamados/encenados, houve alguns textos que nos pareceram difíceis. Vê-los/ouvi-los, levou-nos à sua compreensão (quase) imediata. Claro que os textos mais narrativos foram mais fáceis de perceber. Houve uma aluna que preferia que houvesse mais textos narrativos.

Esta recitação a que assistimos saiu do contexto “normal” da declamação de poesia. A transição entre os poemas não se notava praticamente, ela fazia-se através da mudança de actor ou mesmo pela disposição física em palco. Uma das formas interessantes de declamar foi a repetição de determinadas palavras (que não estão repetidas nos poemas), o chilrear dos pássaros, ou a movimentação das cabeças em simultâneo pelos actores. Quando olharam para cima, para ver o avô em cima de uma grande árvore (poema narrativo), o público (nós) instintivamente olhou para cima. Acompanhou o movimento da poesia. Um dos objectivos foi atingido: a poesia tornou-se para nós visualmente presente.

Tudo isto aconteceu em cerca de quarenta minutos, a 4 de Dezembro de 2006, em Coimbra, com cinco actores, 19 poemas, 36 alunos e quatro professores. A conversa com os actores no final do espectáculo permitiu-nos saber que um mês e meio de ensaios foi o tempo de preparação, antecedido da escolha dos poemas dos poetas brasileiros, Adélia Prado e Manoel de Barros, e dos portugueses, Carlos de Oliveira Alexandre O’Neill. n


COLAGEM
 

Palavras,

Sereis apenas mitos

Semelhantes ao mirto dos mortos?

Sim,

Conheço

A força das palavras,

menos que nada,

menos que pétalas pisadas

Num salão de baile,

E no entanto

Se eu chamasse

quem dentre os homens me ouviria

Sem palavras?

 

                             Carlos de Oliveira

Um fim de semana diferente
Carolina Oliveira - 7º B

O fim-de-semana iria ser diferente, há uma semana que planeávamos esta “visita de estudo” e a ansiedade era muita!

A noite de 18 de Novembro começou com um jogo de equipas em que nós, os alunos, fomos escolhidos aleatoriamente ficando com pessoas desconhecidas.

Depois da encenação do julgamento de Galileu, no qual tínhamos de agradar aos alunos, representando com piadas, e às professoras, com rigor científico, preparámos os sacos de cama. Ninguém tinha vontade de se deitar e muito menos de dormir, mas o recolher foi obrigatório.

Eram 2h45 quando nos levantámos. Na esperança de ver muitas estrelas cadentes fomos para o frio da noite. Infelizmente, apenas uma conseguimos observar, ainda assim aprendemos a distinguir as constelações e vimos Orion.

De manhã ainda arranjámos tempo para um pequeno jogo, mas não havia ninguém sem sono.

Foi divertido e interessante, conhecemos os nossos colegas e tivemos uma noite diferente.  n


Uma visita a Marte a 3D

Ana Laura, Catarina Barros, Cláudia Dantas e Maria João - 7º A

“Que seca, pensei eu... Uma palestra sobre Marte. Já sabemos tudo sobre este planeta!”

Não foi bem assim… Até foi bastante divertido. Falámos e vimos imagens de dois rovers que estão em Marte, a fotografar e a explorar a sua superfície, estes chamam-se Opportunity e Spirit.

O astrónomo amador José Matos, que conduziu a palestra, falou-nos também de futuras viagens espaciais que vão ser realizadas nos próximos anos.

O local de aterragem destes dois rovers era muito diferente. Num, existiam várias crateras de impacto e no outro várias elevações e rochas muito pontiagudas; ao contrário do sítio de aterragem do primeiro que tinha muitas pedras quase esféricas.

Adorámos a palestra e…ficámos a saber muito acerca do “mundo” que é Marte.

As imagens que vimos eram a 3D. Foi muito engraçado ver os nossos colegas, pais e professores com aqueles óculos.n


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