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Ver e ouvir / Ler e escrever |
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Ter problemas pode ser positivo
Filipa Rocha - 9º A |
Problema, s. m. questão que se propõe para ser
resolvida; enigma; dúvida; coisa difícil de compreender, explicar,
ou fazer. |
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A meio de um dos debates da aula de Português, ficou apontado que
alguns alunos deveriam desenvolver o tema “problemas”. Ou seja, a
professora fez-nos uma proposta para que pudéssemos explorar a frase
“ter problemas pode ser positivo”. Após uma breve troca de ideias
com os meus colegas, apercebi-me de que esta afirmação depende muito
das perspectivas pelas quais for avaliada. Ao contrário da minha
primeira reacção, agora assumo que tudo isto possa ser bastante
relativo.
Começando por algum lado: problemas de saúde. Discutiu-se em
Ciências que a Organização Mundial de Saúde defende que um pleno
estado de saúde não depende só da ausência de doença, mas também do
conjunto de bem-estar físico, mental e social. Seguindo por este
ponto de partida, compreenderíamos que, caso algum dos factores
acima referidos não estivesse no auge, teríamos um “problema”. E é
disto mesmo que trata esta composição: se a nossa vida está em
causa, como se pode considerar a situação positiva? Visto assim,
parece um absurdo e não é definitivamente bom para al-guém a morrer
que o seu ca-so, o seu problema, seja avaliado positivamente. No
entanto, em termos técnico-científicos (nos laboratórios, na
medicina) a questão de uma única pessoa pode abordar e até resolver
algumas dis-cussões pendentes. Isto é, podem aperfeiçoar-se técnicas
de tratamento, podem descobrir-se novos vírus, etc. Logo, apenas a
falha de um dos factores sublinhados pela OMS é suficiente para o
salvamento de vidas. Então, conclui-se que, embora a vida de um ser
tenha sido posta em risco, conseguiu tirar-se proveito disso.
Mas, como o planeta sabe (e a OMS também), a parte psicológica e
social interferem igualmente com os problemas que uma pessoa pode
ter. A nível psicológico, penso que é extremamente complicado
explicar e/ou compreender o significado de problema. Isto porque se
trata do estado emocional em que uma pessoa se encontra, logo a
capacidade de resolução de um problema é afectada. Assim sendo,
deduzo que apenas se possa classificar uma situação problemática de
positiva, quando se está mentalmente equilibrado. Dado que só assim
se consegue converter uma coisa boa numa má, tirando partido dela. |
A par disto, os problemas sociais são os mais abrangentes, não
sendo, no entanto, os mais incómodos, na maior parte das vezes.
Socialmente, atinge-se o emprego (ou desemprego), a família, a
toxicodependência, o álcool, o tabagismo, os níveis escolares, as
amizades, entre outros. No meu ponto de vista, se ca-lhar por serem
os únicos que já senti minimamente, este tipo de problemas é o mais
fácil de resolver. Estes dependem das características de uma pessoa:
da sua força de vontade; da sua capacidade de comunicação; dos seus
sentimentos; da sua responsabilidade. Também penso que é socialmente
que se pode chegar mais longe “por culpa” dos problemas.
Afinal, é com uma vida boa, com família, com saúde, com apoios, que
toda a gente quer viver e pela qual toda a gente se esforça. Assim,
sempre que aparece uma situação problemática pela frente, os dois
únicos objectivos são resolvê-la e aprender com ela. |
Na minha opinião,
são os famosos
“problemas” que nos
fazem evoluir. Não só a
nós como pessoas, mas também ao resto da comunidade.
É necessário apenas uma mente aberta e força para não
deixar que sejamos envolvidos por uma
corrente problemática.n |
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Creches ou infantários - sim ou
não?
Psicologia - 12º A - Ano lectivo (2005/2006)
Steve
Biddulph nasceu em 1953, em Inglaterra,
mas ainda criança foi viver para a Tasmânia, na Austrália. No seu
último livro,
Raising Babies, levanta
a polémica : os infantários são prejudiciais às crianças.
As creches e os infantários tornam os miúdos agressivos e isso
afecta-lhes o desenvolvimento, visto que quase todas as crianças
apresentam perturbações emotivas e atrasos no desenvolvimento, cujas
causas são atribuídas à ausência de afecto materno. Estudos
recentes, tanto em Inglaterra como nos Estados-Unidos, mostram que
as crianças sofrem de elevados índices de stress em creches e que
isso lhes afecta o desenvolvimento. Só a partir dos quatro anos, as
crianças beneficiam da interacção e das brincadeiras com outras
crianças. É o que nos recomenda Steve Biddulph, psicólogo de nome
mundial que afirma que estas precisam de amor e carinho e crescem
melhor interagindo com familiares. Esse vínculo afectivo que se
desenvolve com os familiares é muito diferente do que obtêm com
pessoas que são pagas para fazer um serviço.
Incluir os filhos na nossa vida diária, nos trabalhos domésticos,
nos passeios, nas visitas a amigos e familiares, ter disponibilidade
para conversar sobre a vida, acaba por ajudá-los a socializarem-se.
Dizem ainda esses estudos que as crianças, nos infantários, ficam
mais vulneráveis às doenças e que as causas, aparentemente, estão
relacionadas com o stress e a falta de descanso durante o tempo em
que lá permanecem.
No mundo actual, a pressa é a maior inimiga da educação. Os pais de
hoje têm de recuperar muita da riqueza social da família
tradicional. Devem abrandar os ritmos de vida, a pressão dos
compromissos financeiros e passar mais tempo com os filhos.
Actualmente, é no terceiro mundo que as crianças têm uma melhor
educação.
Na nossa opinião, o vínculo afectivo que se estabelece entre a mãe e
o filho ou os outros elementos do meio familiar, prolongado no
tempo, favorece as experiências vividas no início da vida, gera
segurança interna e confiança na relação interpessoal. Só a família
interage num clima de amor e de aceitação indispensáveis
para que a educação se possa estabelecer.
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O valor da
amizade
A amizade
É a eterna ternura
Caminho sem fim
Carinho e doçura
Coisa que é impossível se ti
Casa aberta
Para todos entrarem
Estrada deserta
Para todos livremente
caminharem
Todos aqueles que amas
Ama de verdade
Não faças asneiras
Para depois sentir saudade
Desse amor profundo
Vindo das profundezas do
coração
Amizade sem rumo
Nunca lhe digas que não
Ter um verdadeiro amigo é
ser feliz
Sem maldades, ouve aquilo
que ele te diz
Se a amizade for verdadeira
Tu podes confiar
Não faças asneiras
Ele nunca te vai enganar
Anthony Pereira - 9º C
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«Só a família
interage num clima de amor e de aceitação indispensáveis
para que a
educação se possa estabelecer.» |
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1ª
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Desertificação: Inquérito -
Cultivar o Deserto -
Desertificação, uma miragem? -
Desertos - Sara -
Tratar os lixos
Economia e poluição atmosférica -
Natal e Ano Novo na Rússia -
Presépio português -
House=Love Generation? -
Pena de morte - Para a
Felicidade
Ter problemas... -
Creches ou
Infantários? -
Biblos-Novidades -
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