Portugal não é um
deserto, mas para lá caminhamos. De facto, o problema da
Desertificação já se faz sentir, sobretudo no Alentejo, no Algarve e
no Norte do país, em Trás-os-Montes. Há já várias associações e
planos de acção que se preocupam em sensibilizar os portugueses para
este assunto: GAIA (Grupo de Acção e Intervenção Ambiental) e PANCD
(Plano de Acção Nacional de Combate à Desertificação) são disso
exemplo.
A nível mundial, temos o Protocolo de Quioto (Japão,
1997), assinado por inúmeros países que se comprometem a reduzir as
suas emissões de gases que provocam o efeito estufa, considerados,
de acordo com a maioria das investigações científicas, como causa do
aquecimento global.
No entanto, para tudo existe uma solução: se a
população mundial poupasse água e se os fogos florestais
diminuíssem, este problema poderia ser solucionado.
Somos nós, com os nossos carros e com toda a água que
desperdiçamos que contribuímos para a seca, logo para a
desertificação. E se não deixássemos a água a correr quando nos
lavamos? Será assim tão difícil fechar a torneira?
Com este trabalho de investigação, percebemos que
daqui a alguns anos o mundo estará sem água potável. Os dados de
desertificação no mundo são assustadores. Pelo menos 70% das terras
secas são afectadas pela desertificação, o que significa 3,6 biliões
de hectares. O fenómeno afecta a vida de um sexto da população
mundial.
Não se iludam: o planeta tal como o conhecemos hoje
está a desaparecer, por isso POUPEM!
n
Protocolo de Quioto
Discutido e negociado em Kyoto no Japão em 1997, foi aberto para
assinaturas em 16 de Março de 1998 e ratificado em 15 de Março de
1999. Oficialmente entrou em vigor em 16 de Fevereiro de 2005,
depois que a Rússia o ratificou em Novembro de 2004.
Nele propõe-se um calendário pelo qual os países desenvolvidos têm a
obrigação de reduzir a quantidade de gases poluentes em, pelo menos,
5,2% até 2012, em relação aos níveis de 1990. Os países signatários
terão que colocar em prática planos para reduzir a emissão desses
gases entre 2008 e 2012. |