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N.º 19

Janeiro 2007

NA ESCOLA


Simular a Realidade

12º K - Curso Técnico de Instalações Eléctricas


“Todos estes trabalhos foram realizados com base técnica adequada, atendendo sempre  às normas e regulamentações em vigor e às regras de Higiene e Segurança no Trabalho”

 

 

Na nossa Escola funciona o Curso Técnico de Instalações Eléctricas, com a duração de dois anos, criado com o intuito de formar profissionais para o mercado de trabalho. No âmbito da disciplina de PIE (Práticas de Instalações Eléctricas), foram realizados projectos com o objectivo de aplicar os conhecimentos adquiridos a situações da vida real.


Jorge Quitério e Alberto Sousa junto ao projecto que construíram - linha de montagem para transporte e manuseamento de cargas pesadas. 

Jorge Marques e Ruben Monteiro realizaram uma simulação em maqueta, tendo como finalidade o controlo automático por sensores de uma ponte levadiça, com semáforos para controlo de trânsito. O seu princípio de funcionamento é: quando um navio é detectado (por um dos sensores), activa um mecanismo fazendo levantar o tabuleiro da ponte e cortando a passagem do trânsito, no mesmo tabuleiro, através da semaforização. Após ser novamente detectado aquando da sua passagem pelo segundo sensor, activa o mecanismo de descida do tabuleiro da ponte, dando também assim permissão ao trânsito para reentrar em circulação normal, até que seja detectada uma nova embarcação. Este trabalho visa regular tráfego marítimo e terrestre, podendo ser utilizado em lugares com essas características.

 

Ângelo Oliveira e Tiago Cravo apresentaram uma maqueta para um circuito de captação, circulação e recuperação de água. O princípio de funcionamento deste dispositivo baseia-se em bombear água de um recipiente para um reservatório, que quando atinge o seu limite de nível, activará um sensor que irá parar a bombagem de água. Esse mesmo sensor dará ordem de abertura a uma electro-válvula para esvaziamento do reservatório. À medida que o reservatório se encontra a esvaziar a água para um segundo recipiente (este acoplado a uma passadeira rolante), leva também o sensor até à sua posição inicial, que mal seja atingida, fecha a electro-válvula e põe a passadeira em andamento, levando assim o segundo recipiente a despejar a água no recipiente inicial. Este processo reactiva-se sempre que tudo esteja novamente no seu estado inicial, após a paragem (auxiliada por um fim de curso no final da passadeira), comandado por um contacto auxiliar temporizado. Este circuito poderá ser utilizado por fábricas, empresas de reciclagem de água, e possivelmente num futuro próximo, para produção de hidrogénio através da electrólise da água.

 

Pedro Simões e Daniela Caldeira construíram uma maqueta com semáforos inteligentes. Esta contém equipamentos tais como sensores, controlos de velocidade, semaforização e software apropriado, para o efeito. Para isso foram utilizados autómatos programáveis com programas adequados e vários componentes electrónicos, passivos e activos. A maqueta é constituída por um cruzamento que dispõe de uma via principal, e outra secundária, sendo esta atravessada por uma via-férrea. É dotado de um semáforo na via principal, continuamente ligado (verde), com controlo de velocidade. A outra via é controlada por sensores de presença que activam os semáforos. As passadeiras da via principal possuem dois botões de comando que possibilitam a travessia de peões. Todo o sistema tem protecção, conforme as exigências, para segurança de peões e veículos. O comboio tem o seu próprio sistema de semaforização, que o obriga a parar devido a eventuais obstáculos na linha, complementado com um controlo de abertura e fecho de cancelas. Todo este sistema é acompanhado por instruções que explicitam toda a sua complexidade e funcionalidade. A finalidade deste trabalho é criar um sistema mais seguro para peões e condutores, e poupança de tempo nas filas de espera.

 

Jorge Quitério e  Alberto Sousa recriaram uma linha de montagem para transporte e manuseamento de cargas. É constituída por contactores, contactos auxiliares temporizados, e fins de curso com o objectivo de limitar o movimento, tanto do vagão, como do monta-cargas, que é realizado por dois motores monofásicos de corrente contínua, alimentados com tensão reduzida. O seu funcionamento é activado através de uma betoneira, que contem três botões: um de arranque normal que coloca o vagão em movimento no sentido do monta-cargas; o segundo é de paragem normal e o terceiro faz mover o vagão no sentido oposto. O circuito tem também um botão de emergência que desliga totalmente todo o processo, caso ocorra algum acidente de trabalho ou  outra anomalia. Todo o circuito está automatizado e é autónomo. Consiste no movimento em vaivém do vagão, assistido pelo monta-cargas. Todo este processo de transporte, elevação e despejo de material é comandado por um complexo sistema de automatismos industriais, sequenciais e a relés.

 

Paulo Costa e Bruno Coutinho projectaram uma cidade automatizada, que contém uma ponte levadiça, comandada ma-nualmente, mas com um sistema de semaforização e outro sonoro para controlo do tráfego; um teleférico, que atravessa toda a maqueta, para aplicação do controlo de marcha; a iluminação para uma via-férrea de uma passagem de nível “sem guarda” com um comboio semi-automati-zado, equipado com sensores para activarem a cancela, provocada pela aproximação do comboio; e, finalmente, uma mini-central de produção de energia eléctrica, que funciona com ar comprimido, capaz de produzir 16V, em corrente alternada, com 25bar/300psi de pressão.

 

André Gonçalves apresentou um modelo de grua utilizada para movimentar cargas. É composta por um mastro/torre vertical e uma lança que se posiciona e move na horizontal. O conjunto gancho/cabo é o responsável pela elevação das cargas. O operador da grua pode controlá-la directamente ou à distância, através de uma betoneira que lhe dará ordem para subir e descer a lança, subir e descer o gancho e rodar a lança para a esquerda e para a direita, em torno de um eixo vertical. Os movimentos são executados através de três motores eléctricos monofásicos de 230, 24 e 12V de potência. n

Circuito de água

Ponte levadiça

Grua

Cidade automatizada

Semáforos inteligentes


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