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N.º 20

Maio 2007

TIC


Iniciativa de alcance internacional
Escola, Professores e Computadores Portáteis

Entre nós, desenrola-se a “Iniciativa Escola, Professores e Computadores Portáteis”, a propósito da qual aplicamos dois importantes princípios:

n tirar partido dos recursos disponíveis, mesmo se para tal for necessária uma boa dose de inovação, abrindo novos canais e criando novas formas de trabalhar com os vários agentes envolvidos nos nossos processos;

n sinergia entre projectos: uma vez que os processos são, por natureza, abrangentes, não são vistos de forma isolada, antes se complementando e reforçando mutuamente.

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O projecto “Escola, Professores e Computadores Portáteis” tornou acessível um conjunto de computadores portáteis para utilização flexível de professores e alunos e foi harmonizado com a criação de uma rede informática sem fios e a dinamização da utilização da plataforma de aprendizagem colaborativa Moodle. Assim, foram envolvidos cerca de dez professores, que desenvolveram contextos de aprendizagem a que os alunos têm acesso mesmo a partir de casa e que incluem poderosas ferramentas de comunicação e interacção no âmbito da turma. Os 14 computadores portáteis permitem dispor de uma "sala de informática móvel" para aulas em espaços infraestruturalmente não equipados. São requisitados por professores e alunos, individualmente ou em pequenos grupos, para as diversas tarefas quotidianas em que é conveniente ou necessário um acesso flexível a recursos tornados acessíveis por meio destas tecnologias.

Actividade que consideramos merecedora de destaque é a que passamos a descrever em forma de conversa, com a Professora de Matemática Esmeralda Barbosa e Silva.

Falemos um pouco das actividades realizadas além-fronteiras no âmbito dos nossos projectos.

Um grupo de professores e alunos esteve, durante quinze dias em Itália, em actividades de intercâmbio associadas ao Projecto Língua, enquadrado no Programa Comenius. Estive em Scordia durante uma semana com os meus alunos.

De que forma o projecto dos computadores portáteis e a plataforma Moodle, que está na base do portal da nossa Escola na Teia Mundial, contribuíram para essa experiência?

Este projecto constituiu o ensejo para que eu passasse a utilizar a plataforma Moodle, o que consegui sem grande esforço, ao fim de umas horas de formação organizada internamente pela nossa Escola. Assim, defini disciplinas correspondentes às minhas turmas e promovi a inscrição dos alunos. Antes da viagem, criei recursos para trabalho prático de Matemática, utilizando equipamento do projecto, e publiquei-os no portal. Também publiquei directrizes para a construção do portefólio. 

Encontrou dificuldades específicas na criação de recursos de Matemática?

Naturalmente, por razões ligadas à notação da nossa área foi conveniente uniformizar a apresentação dos documentos, adoptando o formato pdf. Esta é uma questão a tratar de forma mais aprofundada, já que, para desenvolvermos recursos interactivos, e de preferência em software livre, será necessário ainda investigar as melhores soluções. Criei um conjunto de recursos bastante utilizáveis e integrados.

A utilização de uma plataforma de acesso remoto, a que os alunos têm acesso em casa, já seria uma vantagem. Que outras vantagens se geraram neste caso?

Não precisámos de levar fichas de trabalho nem livros, e o acesso à plataforma a partir do estrangeiro permitiu evitar a quebra da continuidade das aprendizagens em curso, apesar da diferença de ambiente físico. Os alunos apenas precisaram de abrir o navegador da Teia Mundial e aceder ao portal da nossa Escola com as senhas individuais que normalmente usam. E como nem todos os alunos das minhas turmas foram a Itália, os que cá ficaram também puderam continuar os seus trabalhos sem a minha presença. A adesão foi boa, tanto cá como lá.

Como foi vista esta experiência pelos italianos?

Os italianos ficaram surpreendidos ao verem como os nossos alunos tinham acesso aos recursos estando lá, pois naquela escola não dispõem de um sistema análogo. Infelizmente, na sala em que estivemos, só o computador do professor é que estava equipado de forma a abrir os ficheiros em formato pdf, o que introduziu alguma perturbação. Mas os recursos foram impressos e o problema torneado.

De volta à nossa Escola, como acha que se poderá tirar ainda maior partido destes recursos?

Um dos aspectos claramente potenciados pelo sistema é o envolvimento dos pais: já que estes também podem aceder às páginas das disciplinas, é-lhes facilitado o acompanhamento das actividades dos alunos. Outra ideia que considero prioritária é o trabalho de docentes, por exemplo ao nível dos departamentos curriculares, de modo a gerarem uma bolsa de recursos didácticos, incluindo provas de avaliação, organizadas por disciplinas e unidades didácticas, no sentido de aumentar a oferta flexível de recursos de aprendizagem.

Crê que os docentes estão a aderir a estas novas formas de trabalhar?

Os professores começam a aderir. O obstáculo é por vezes o nível etário, pois dantes os computadores eram apenas do domínio de especialistas e muitos docentes ainda tiveram o seu período de formação mais significativo nessa época. Mas nota-se já a criação de uma dinâmica.

 

Agradecemos à professora Esmeralda a partilha da sua experiência e continuaremos juntos a promover a exploração mais eficaz dos nossos recursos tecnológicos.

Entrevista realizada pelo

Prof. Sérgio Ramos


CALC... Já ouviu falar?

O OpenOffice é um pacote de programas gratuito que tem vindo a ser popularizado como substituição do Microsoft Office e existe em versões para Windows e para Linux. Poupe e ajude a poupar dinheiro, dando uma oportunidade ao OpenOffice!

Para mais informações, contacte os professores de TIC e visite o site http://pt.openoffice.org.

Trabalhar com o Linux e com o OpenOffice é um privilégio a que nem todos têm acesso. Estas ferramentas são importantes para o nosso futuro, especialmente o trabalho com outros sistemas operativos.                  Prof. Sérgio Ramos

 

Ao contrário do Linux, temos de pagar para obter o Windows. O Linux caracteriza-se essencialmente por ser acessível a todos os portadores de um computador e pela facilidade com que se consegue navegar nele. Se não querem ser punidos com três anos de prisão, optem pelo Linux, ou então descontem nos vossos salários mensais para pagar algo que se conseguiria gratuitamente.

Daniela_10º C

 

Apesar de ser um pouco complicado à primeira vista, o programa Calc do OpenOffice é bastante útil, e acredito que seja um programa rápido e eficaz para certas pessoas e profissões.

Sara Pinto_10º C

 

Utilizámos o software de aplicação OpenOffice, muito

interessante e bastante útil, porque permite fazer cálculos de maneira rápida e eficiente, criar gráficos, criar bases de dados, filtrar informações em registos, fazer tabelas de apresentação dinâmica e incluir hiperligações e imagens. Trabalhar em rede local é bastante interessante e útil, porque nos permite a intercomunicação envolvendo vários computadores.

Lara Oswald_10º C

 

O Calc é útil, mas, comparando-o com o Excel, é uma “cópia falsa” deste programa. O Excel é mais útil do que o Calc, por ser mais fácil de utilizar e acessível. Mas, em contrapartida, o Calc é um programa gratuito. No futuro, a sociedade devia poupar e portanto aderir aos programas e sistemas gratuitos. 

João Pires_10º C

 

O Calc é uma óptima ferramenta de automatização de tarefas fastidiosas do nosso quotidiano, pelo que vou continuar a usá-lo.

Fábio Gomes_10ºB

 

 A aprendizagem do Calc foi boa e útil, pois é parecido com o Excel e serviu para aprofundar os meus conhecimentos.

Sofia Morais_10º B

 

Não gosto dos programas do Linux, pois estou habituado ao Windows e aos seus programas, como o Excel.

 Diogo Adrego_10º C

 

O Calc fez-nos desenvolver o raciocínio.

Tiago André_10º B

 

O Calc é capaz de processar milhares de registos e executar centenas de cálculos.

Bernardo Domingues_10º B

 

Sinceramente, achei que em vez de usarmos o Calc podíamos ter usado o Excel; é exactamente o mesmo.

 Ricardo Arromba_10º B

 

Este sistema e todos os programas que utilizámos são gratuitos; logo, podemos combater a pirataria.

Vanessa Brito_10º B

 

No início, o Calc significava “receio”, mas depois do trabalho desenvolvido, passei a caracterizá-lo como útil, necessário e importante para as aplicações do quotidiano. A utilização deste programa foi uma surpresa bastante agradável e enriquecedora.

Pedro Matos_10º B

 

Pessoalmente, prefiro o Windows ao Linux. Apesar de tudo, o Linux  tem as suas vantagens, pois é  gratuito, embora bastante complexo.

José Veríssimo_10º C


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