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N.º 20

Maio 2007

PROJECTOS


Aloe vera
Fins terapêuticos
Alexandra Pinho, Catarina Coelho e Patrícia Ribeiro

       
No segundo período, o nosso grupo tinha como objectivo a elaboração de um gel medicinal de Aloe vera.

Assim, em Janeiro, estabelecemos novos contactos, juntamente com o outro grupo da turma a trabalhar sobre o Aloe vera de modo a obtermos mais informações de fonte fidedigna acerca da extracção do suco da planta. Nos dois meses seguintes, as nossas aulas foram todas realizadas no laboratório.

Conseguimos obter base de Aloe, que pode ser utilizada para o fabrico de vários produtos desta planta.

Esta obtenção não foi fácil, pois foi necessário analisar vários factores. Também fizemos gel para o cabelo (utilizando um pouco da base produzida), embora este não tenha muita importância para o projecto. Não foi possível realizar o gel medicinal, mas continuaremos a pesquisar. Também pretendemos fazer um iogurte de Aloe vera, para o qual já possuímos a receita.

Fazemos um balanço positivo do trabalho, pois, apesar das múltiplas dificuldades, as nossas actividades foram bem sucedidas e alargámos os nossos conhecimentos. n

 
Cosméticos por Ana Marisa, Ana Pericão e Elsa Neto 

Os responsáveis por este projecto tentaram mantê-lo activo e dinâmico. Ultrapassaram diversos obstáculos, no que respeita a obtenção de informação sobre como extrair o suco da planta Aloe vera, porque ainda não existe uma grande diversidade de estudos científicos sobre os quais podem apoiar o seu projecto. Mas os alunos não se deixaram vencer. Após imensas pesquisas, optaram por utilizar um método rudimentar, para obter o suco da planta em estudo.

Transpostas algumas barreiras, ergueram-se outras. A questão agora era saber como elaborar sabonetes e gel para o cabelo com o suco da planta em questão. Também isso foi resolvido, porque o Professor João Mário Vasconcelos, responsável por esta turma, forneceu os protocolos sendo depois uma questão de tempo até a obtenção dos produtos finais. Na primeira aula, experimentaram-se dois protocolos diferentes para a elaboração do sabonete: como reagentes,  utilizaram-se a glicerina e o óleo vegetal. No entanto, nenhum funcionou como previsto, não sendo possível a elaboração do sabonete. Na segunda aula, experimentou-se outro protocolo, com óleo de rícino, dispensado pelo professor. Depois, fizeram-se os sabonetes. Na quarta aula, repetiu-se o protocolo escolhido, mas dessa vez com adição de diferentes quantidades de Aloe, para escolher a mais apropriada. Na quinta aula, observaram-se os resultados obtidos. Finalmente, estabeleceu-se o protocolo final a usar na elaboração dos sabonetes, com o objectivo de venda.

Também se fez um álbum fotográfico com as várias espécies de Aloe. n


Na Vanguarda dos Novos Combustíveis
SÍNTESE DO BIODIESEL

Durante o segundo período, a  turma A, B e C de Química do 12º Ano  efectuou a síntese do biodiesel um combustível alternativo ao diesel fóssil. Mas o que é o biodiesel, para que serve e como se pode preparar?

   

É um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis como óleos vegetais (girassol, colza, amendoim) e gorduras animais que, estimulados por um catalisador (um hidróxido ou base), reagem quimicamente com um álcool (etílico ou o metanol). Desse processo químico resulta um combustível de alta qualidade, que substitui o óleo diesel fóssil sem necessidade de modificação do motor dos automóveis.

No nosso  caso, usámos óleo de fritura recolhido em restaurantes. Em seguida, aquecemo-lo até 110º C, durante 20 minutos, para eliminar alguma água. Decantámos e usámos 500 ml deste óleo. Depois, titulou-se uma pequena quantidade de óleo para saber a quantidade de NaOH a adicionar. Colocámos o óleo a 45-50º C e adicionámos NaOH e uma certa quantidade de álcool etílico durante 10 minutos (reacção de esterificação, formando o biodiesel e glicerina-sabão).  Decantámos a  mistura para separar o biodiesel do sabão (Fig.1). Em seguida, neutralizámos o biodiesel com a adição de vinagre até obtermos um pH=7 (Fig.2). Colocámos a mistura num funil de decantação (Fig.3) e separámos o biodiesel (Fig.4) do resto da solução.

Assim, podemos reciclar os óleos das frituras (e não mandá-los para o lixo), obtendo um combustível (biodiesel) mais barato que o diesel fóssil, o qual pode ser usado nos motores sem qualquer modificação.

           


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Sec.ª M. Sacramento

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