Como fazer? Como motivar os alunos? Como avaliar o
processo? Como avaliar o produto? Como avaliar as competências? Que
condições existem, materiais e humanas, para que os alunos
desenvolvam os seus projectos?
Estas e outras questões foram sendo discutidas formal
e informalmente pelos professores envolvidos no processo e delas nos
foram chegando ecos de que as coisas estavam a “andar”.
Os alunos mostravam-se entusiasmados, apresentavam
ideias, tinham até previsto desenvolver projectos considerados, à
partida, demasiado ambiciosos.
É verdade que trabalhar em moldes de projecto já não
era novidade para eles, devido à introdução dessa área não
disciplinar no 3º ciclo. Mas aí o nível etário é outro, o nível de
conhecimentos também.
Trabalhar em moldes de projecto exige o cruzamento de
saberes, a curiosidade e a motivação para pesquisar e investigar,
bem como o desenvolvimento de outras competências, que só a um nível
mais avançado de aprendizagem podem ser exercidas plenamente.
A autonomia, a responsabilidade, a solidariedade e o
trabalho em equipa são atitudes fundamentais a desenvolver, não só
no mundo do trabalho, como também no ensino superior.
Os exemplos de produtos/trabalhos apresentados neste
número do
Com Efeito! pelos alunos do Secundário e do Básico, muitos
deles expostos no Dia do Patrono, permitirão avaliar da importância
que se atribui a esta área e, claro, constatar também o envolvimento
tanto de alunos como de professores. Estes estiveram sempre
presentes, constituindo um recurso permanente na informação,
orientação, animação e gestão de conflitos.
Prof. Ana Emília Almeida |