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N.º 18

Junho 2006

Descobrir Aveiro


Passeios de Aveiro

A aventura de passear

João Monteiro e Mariana Correia_7º A

«Não basta o sinal de estacionamento proibido, as pessoas têm de tropeçar e bater com o nariz no chão!»

 

Assim que, no clube de jornalismo, ficou decidido irmos ver os passeios da cidade, lançámo-nos ao trabalho! Em Março, fomos dar uma volta à cidade e reparámos que nem todos os passeios são recentes e perfeitos

Muitos deles são antigos, outros, mesmo sendo recentes, estão inacabados, outros ainda estão levantados devido às raízes das árvores. Outros há que não têm acesso para carrinhos de bebé ou deficientes motores.

Também decidimos entrevistar pessoas acerca da segurança nos passeios. Cerca de metade dos peões que questionámos já sofreu ou teve conhecimento de um acidente de um familiar ou amigo.

A maioria dos transeuntes aveirenses com quem falámos sente dificuldades em caminhar nos passeios. Nas redondezas da nossa Escola, os sítios que consideram mais mal conservados são o adro da Sé e a Avenida 25 de Abril.

Os problemas devem-se principalmente às árvores, à largura dos passeios e desnivelamentos inexistentes para facilitar o acesso às passadeiras, já para não falar nas necessidades caninas que nos chamam a atenção visual e olfactiva. Também há buracos e pedras irregulares. (Ultimamente reparámos nos calceteiros a arranjar os passeios.) Há quem se queixe ainda dos carros estacionados nos espaços laterais das ruas destinados aos peões*, e houve até um senhor que disse «não basta o sinal de proibido estacionar, as pessoas têm de tropeçar e bater com o nariz no chão!»

Quanto às árvores, as pessoas gostam que estejam lá, o problema são as raízes. Um experiente senhor disse-nos que bastava fazer um círculo à volta da árvore e cortar as raízes que não fazem falta. Há também o problema da largura dos passeios: em muitos não cabem os carrinhos de bebé, nem as cadeiras de rodas; noutros nem sequer as pessoas sem problemas físicos conseguem caminhar. Relativamente a casos perturbadores, há quem já tenha tropeçado nas raízes das árvores, deficientes que caíram e mães com carrinhos de bebé sentem-se obrigadas a andar na estrada.

Bom é caminhar... sem tropeçar. Por isso, os passeios aveirenses deveriam ser cada vez mais bem tratados, tanto pelo sector público, isto é, todos nós, como pela autarquia. n


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