1591 � D. Isabel Dias, vi�va de Ant�nio Gon�alves,
pessoa abastada, fez o seu testamento, no qual instituiu um v�nculo na
capela chamada dos Lencastres, na igreja da Vera-Cruz, onde foi
sepultada (Arquivo, XI, pg. 104) � A.
1621 � Ant�nio Ramos Homem, mercador, e sua mulher
Beatriz Jorge, grandes protectores da Confraria do Sant�ssimo Sacramento
da freguesia de S. Miguel, fizeram-lhe doa��o de um foro de dez
alqueires de trigo, imposto em uma azenha, denominada a Fontoura, em
�lhavo (Rangel de Quadros, Aveiro � Apontamentos Hist�ricos,
I, fl. 67) � J.
1650 � Foi passado alvar� de provis�o aos irm�os da
Miseric�rdia de Aveiro, pelo qual o crescimento que houvesse nas sisas
da vila nos anos vindouros, al�m do encabe�amento delas que tocasse �
Real Fazenda, se distribuiria para as obras da capela-mor da igreja
(Torre do Tombo, Chancelaria de D. Jo�o IV, livro 22, fls.
12-12v) � A.
1652 � Foi concedido em Roma um breve, confirmando a
licen�a para que D. Ant�nia de Jesus, freira do Mosteiro de Jesus,
pudesse possuir a renda de cem fangas de trigo e de sessenta de milho;
por sua morte, essa renda passaria para D. Lu�sa do Esp�rito Santo, sua
sobrinha e tamb�m religiosa da mesma casa, e mais vinte e cinco fangas
de trigo que a referida D. Ant�nia havia comprado com um moinho. Por
morte das duas, tudo ficaria para o Mosteiro (Rangel de Quadros,
Aveiro � Apontamentos Hist�ricos, IV, fls. 239-240) � J.
1675 � Pedro de Oliveira, �oficial de ensamblador�,
residente no Porto, comprometeu-se, por escritura, a executar a obra de
umas grades para duas tribunas da igreja da Miseric�rdia, de Aveiro,
pela import�ncia de 280.000 r�is (Arquivo Distrital do Porto � Po 8, n.�
52, fls. 137-139; Domingos de Pinho Brand�o, Obra de Talha
Dourada, etc ., I, pgs. 427-431) � J.
1689 � Foi passada carta de familiar do Santo Of�cio
ao Licenciado Tom�s de Matos Gir�o, juiz de fora de Amarante, natural da
vila de Aveiro (Arquivo, XLII, pg. 295) � J.
1743 � Foi passada carta de familiar do Santo Of�cio
a Jo�o de Figueiredo e Almeida, bacharel formado na Faculdade dos
Sagrados C�nones, natural de Aveiro, onde residia na freguesia da
Vera-Cruz (Arquivo, XXXIII, pgs. 152-153) � J.
1814 � Mons. Vicente Macchi, delegado apost�lico em
Lisboa na aus�ncia do n�ncio no Rio de Janeiro, ouviu duas testemunhas
sobre o estado da Diocese de Aveiro � os Padres Dr. Domingos Marques da
Silva e Manuel Apolin�rio � cujos depoimentos foram inseridos no processo consistorial da confirma��o do terceiro bispo, D. Manuel Pacheco de
Resende (Arquivo do Vaticano, Processo Consistorial n.� 211, fls.
76v-78) � J.
1828 � A morte de D. Bernardo Bernardino Beltr�o,
bispo de Pinhel, como a Arquidiocese Metropolita de Braga estivesse vaga
e naquela Diocese n�o houvesse cabido, o bispo de Aveiro, D. Manuel
Pacheco de Resende, na qualidade de bispo mais antigo da respectiva
Prov�ncia Eclesi�stica, nomeou pr�-vig�rio capitular de Pinhel o Padre
Dr. Manuel Farinha Beir�o (Fortunato de Almeida, Hist�ria da Igreja
em Portugal, Tomo IV, Parte IV, pg. 267) � J.
1959 � Cerca das 18,30 horas, a freguesia de Eirol e
outras lim�trofes sentiram os desastrosos efeitos das rajadas de vento
cicl�nico, acompanhadas de trovoada e granizo, que deceparam vinhas,
arrancaram ou partiram �rvores, desmantelaram casas, mataram animais e
partiram fios el�ctricos e telef�nicos (Correio do Vouga,
29-8-1959) � J.