1106 — O Conde D. Henrique e D. Teresa, sua mulher,
doaram ao Mosteiro de Lorvão metade de Cacia – «medietatem de villa
nostra nomine Cacia»; no mesmo documento, a título de confrontações, há
referências ao Vouga e a Fontela, Esgueira, Vilarinho e Matança (Torre
do Tombo, C. R., Lorvão, m. II, doc. 12) – J.
1500 — Por uma sentença da jurisdição eclesiástica de
Coimbra, conclui-se que a Confraria de Santa Maria de Sá fora instituída
pelos pescadores de Aveiro havia já cerca de trezentos anos (Tombo
da Confraria de Santa Maria de Sá, fls. 63-64) – J.
1593 — El-Rei D Filipe I de Portugal houve por bem
determinar que os mantimentos que viessem para Aveiro de qualquer parte,
logo que entrassem no termo da vila, não fossem impedidos no caminho nem
fossem comprados por ninguém até chegarem à praça e aí se repartirem (Colectânea,
II, pgs. 34-35) – J.
1626 — D. Beatriz de Lara e Meneses celebrou com os
Padres Carmelitas Descalços um contrato pelo qual, movida por dedicação
própria e espontânea e por muita estima para com aqueles religiosos,
tomou o padroado do seu convento de Aveiro (Rangel de Quadros, Aveiro
– Apontamentos Históricos, V, fl. 88; Marques Gomes,
Memórias de Aveiro, pg. 106) – J.
1646 — D. Maria Ferreira, viúva de Manuel Barreto
Sarnich, fez o testamento de tudo o que possuía ao incipiente Convento
da Madre de Deus, em Sá. O cenóbio e a sua cerca haviam-se implantado em
propriedades da mesma benfeitora (Marques Gomes, Memórias de Aveiro,
pg. 104) – J.
1654 — Foi passado um alvará à Câmara da vila de
Esgueira, dando-lhe dois reais em cada canada de vinho e meio real em
cada arrátel de carne que se vendessem na dita vila e seu termo, para se
custearem as obras da edificação da igreja de Santo André (Torre do
Tombo, Chancelaria de D. João IV, livro 27, fl. 281) – A.
1752 — De acordo com sentenças de 1749 e 1752 e com o
decreto de 17 de Agosto de 1752, El-Rei D. José I publicou uma
provisão para que D. José de Mascarenhas e Lencastre, marquês de
Gouveia, tomasse posse efectiva – como oitavo duque – dos bens da Coroa
pertencentes à Casa de Aveiro, o que aconteceu em 4 de Setembro seguinte
(Livro dos Registos, fl. 298; Rangel de Quadros, Aveiro
– Apontamentos Históricos, II, fls. 253-254; Arquivo,
XXXVIII, pg. 277) – J.
1839 — Nasceu em Aveiro Francisco António de Resende
Júnior, engenheiro distintíssimo, folhetinista, dramaturgo, orador e
poeta de apreciáveis méritos (Marques Gomes, O Districto de
Aveiro, pgs. 158-159) – J.
1909 — O ínclito aveirense D. João Evangelista de
Lima Vidal, bispo de Angola e Congo, assumiu a presidência do Conselho
Governativo da Província, na ausência do respectivo governador geral – cargo que exerceu até 16 de Dezembro seguinte (João Gonçalves Gaspar,
Lima Vidal no seu Tempo, I, pgs. 292 e 300) – J.
1949 — Faleceu em Aveiro José da Maia Romão Júnior,
talentoso artista e mestre de modelação na Escola Industrial e Comercial
de Fernando Caldeira (Aveiro e o seu Distrito, n.º 3, pgs.
45-46) – J.
1960 — Por despacho ministerial desta data, foram
aprovados os primeiros estatutos do Conservatório Regional de Aveiro (Diário
do Governo, III Série, n.º 261, 9-11-1960) – J.