1476 — El-Rei D. Afonso V passou uma carta ao
Convento Dominicano de Nossa Senhora da Misericórdia, de Aveiro, para
que o monteiro-mor das matas da Terra de Santa Maria lhe deixasse cada
ano cortar as barcádegas de lenha a que tinha direito (Aveiro, 6-8-1476
e 7-8-1477. Confirmação de D. João II: Aveiro,
3-2-1484. Torre do Tombo, Estremadura, livro 3,
fls. 214v-215, e livro 6, fls. 279v-280) – A.
1610 — Foi passado um alvará aos oficiais da Câmara
da vila de Aveiro para poderem dar 12.000 réis anuais ao boticário André
Coelho (Torre do Tombo, Filipe II, Ofícios, livro 20, fl.
255) – A.
1632 — O Padre Luís Lopes teve carta de apresentação
na vigararia da igreja da Vera-Cruz, da vila de Aveiro (Torre do Tombo.
Chancelaria da Ordem de Avis, livro 12, fl. 225) – A.
1697 — António Gomes, imaginário do Porto, arrematou
por 150.000 réis a execução da obra do retábulo-mor da igreja de S.
Julião de Cacia (Arquivo Distrital de Aveiro, Notariado de Aveiro,
livro 32, fls. 67-67v, tabelião Domingos João de Macedo;
Domingos de Pinho Brandão, Obra de Talha Dourada, etc., I,
pgs. 850-852) – J.
1772 — Foi passada provisão de serventia do ofício de
meirinho da Ordem de Avis na Comarca de Aveiro, por mais seis meses, a
António Gonçalves Malta (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de
Avis, livro 41, fl. 387) – A.
1870 — O governador civil de Aveiro, Fernando
Caldeira, inaugurou neste dia – dizem alguns que no dia imediato – o
Asilo de José Estêvão, destinado à infância desvalida do Distrito – obra
que se ficou devendo à iniciativa do grande tribuno aveirense, já
falecido há anos (Marques Gomes, Memorias de Aveiro, pg. 169, e
O Districto de Aveiro, pg. 129) – A.
1874 — Na Rua do Gravito, da freguesia da Vera-Cruz,
nasceu José de Pinho, notável artista aveirense, filho de Gabriel de
Pinho e de Maria José (Arquivo Distrital de Aveiro, Livro de
Baptismos da Vera-Cruz de 1874, registo n.º 60; Litoral,
10-8-1974) – J.