1799 — Nasceu o valoroso aveirense João de Sousa
Pizarro, irmão da baronesa de Almeidinha, o qual, seguindo a carreira
militar, atingiu um posto de oficial superior; viria a morrer na batalha
da Cruz de Morouços, em 24 de Junho de 1828 (Rangel de
Quadros, Aveirenses Notáveis, II, fl. 250) – J.
1808 — Para rogar o auxílio divino em favor dos
portuenses contra as tropas invasoras de Napoleão e também para
desagravar os seus horríveis e sacrílegos desacatos e imoralidades, o
bispo de Aveiro, D. António José Cordeiro, determinou que no dia 7
se fizesse uma procissão de penitência, com a devotíssima imagem do
Senhor «Ecce-Homo», que sairia da catedral para a igreja do Mosteiro de
Jesus, onde se venera o corpo da Bem-Aventurada Princesa Santa Joana, e
que no dia 15 se expusesse o Santíssimo Sacramento da Eucaristia à
adoração dos fiéis e se realizasse uma procissão de desagravo
(Biblioteca do Museu de Aveiro, Livro das Pastorais dos Bispos de
Aveiro, fls. 256-259) – A.
1808 — No documento atrás referido, o bispo de Aveiro
considerava oficialmente – e pela primeira vez – a Princesa Santa Joana
como Protectora de Aveiro junto de Deus (Biblioteca do Museu de Aveiro, doc. cit. na efeméride anterior)
– J.
1857 — O vigário-geral Padre Dr. José Joaquim Coelho
de Sequeira reorganizou o curso de Ciências Eclesiásticas da primitiva
Diocese de Aveiro; nesta data, comunicou oficialmente que as respectivas
aulas se reiniciariam no princípio do próximo mês de Outubro, servindo
de Seminário o edifício do Paço Episcopal (Cartório Paroquial de Eixo,
Livro das Pastorais, fls. 83-84v; João Gonçalves Gaspar,
A Diocese de Aveiro – Subsídios para a sua História, pgs.
175-176) – J.
1889 — A Câmara Municipal, da presidência de Manuel
Firmino de Almeida Maia, assinou com Diogo Souto o contrato para a
iluminação da cidade a gás, o qual seria aprovado depois por lei de 19
de Agosto de 1890 (Marques Gomes, Subsídios para a
História de Aveiro, pg. 251) – J.
1894 — Iniciou a sua publicação A
Vitalidade – depois somente Vitalidade – periódico aveirense
que, sob a orientação de Acácio Vieira da Rosa, de Verdemilho,
alcançaria grande penetração no meio e tornar-se-ia famoso (Arquivo, IX, pg. 134)
– J.
1915 — Começou a publicar-se o periódico Ecos de
Cacia, fundado e dirigido por J. J. Nunes da Silva; no
ano de 1930, em segunda série, seria relançado e dirigido por
José Marques Damião e, posteriormente, por seu filho, Manuel Damião
(Arquivo do referido jornal, em Cacia) – J.
1964 — Começaram a ser demolidos
os prédios que
existiam por trás da estátua de José Estêvão Coelho de Magalhães, para
aí se construir o novo edifício municipal (Apontamento pessoal) – J.