1551 — O Cardeal-Rei D. Henrique, inquisidor-geral, concedeu a liberdade ao aveirense Fernão de Oliveira, primeiro gramático português, com a condição de se não ausentar do País sem licença régia (Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fls. 8-9) – J.

1571 — Faleceu D. João de Lencastre, primeiro duque de Aveiro, filho do Senhor D. Jorge e de sua mulher D. Beatriz de Vilhena, e neto de El-Rei D. João II, cujo cadáver foi sepultado em Coimbra, na igreja do Convento de S. Domingos (Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, II, fl. 182; Arquivo, XXXVIII, pg. 177) – J.

1639 — Miguel António Leitão, natural da freguesia de S. Miguel, da vila de Aveiro, e aí residente, foi considerado como habilitado para familiar do Santo Ofício (Arquivo, XLI, pg. 79) – J.

1668 — O Príncipe D. Pedro, regente e governador de Portugal, concedeu a Aveiro, por três anos, a terça parte do rendimento do real de água da vila e do seu termo para reparação de calçadas, pontes e fontes (Livro dos Registos, fl. 109; Colectânea, II, pgs. 211-212) – J.

1769 — Foi passada provisão de qualificador do Santo Ofício a Frei Agostinho de Nossa Senhora e Silva, religioso da Ordem dos Pregadores, leitor de Teologia Moral no Convento de S. Domingos de Abrantes, natural da freguesia de S. Miguel (Arquivo, XXV, pg. 67) – J.

1779 — Foi passada carta de juiz de fora de Aveiro ao Bacharel Gaspar Honorato da Mota e Silva (Torre do Tombo, Chancelaria de D. Maria I, livro 14, fl. 177v) – A.

1780 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício a Luís Tavares, escrivão da Câmara da vila da Cachoeira, Baía, natural freguesia da Vera-Cruz, de Aveiro (Arquivo, XXXVIII, pgs. 157-158) – J.

1836 — O provedor do concelho de Bemposta oficiou ao governador civil de Aveiro, participando-lhe que, depois da extinção das Ordens Religiosas em 1834, já haviam sido arrematados e vendidos em hasta pública, por diversas vezes, os bens que o Convento Dominicano de Nossa Senhora da Misericórdia possuíra em Canelas e Fermelã, do actual concelho de Estarreja (Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, IV, fl. 68) – J.

1847 — O insigne aveirense, José António da Silva Leão, barão de Almofala, que fez as campanhas da Guerra Peninsular, foi chamado nesta data, aos Conselhos da Coroa como ministro da Guerra – lugar que ocupou até 18 de Dezembro seguinte (Marques Gomes, Subsídios para a História de Aveiro, pg. 603) – J.

1850 — Nasceu António Barreto Ferraz Sachetti, aveirense que, pertencendo a uma distinta família desta cidade, se evidenciou em prestar serviços à sua terra ou a socorrer os necessitados (Marques Gomes, Monumentos – Retratos – Paysagens, cols. 105-107; Arquivo Distrital de Aveiro, Livro dos Baptismos da Glória) – J.

1855 — Nasceu em Aveiro Alfredo Rangel de Quadros da Costa Monteiro oitavo – e praticamente o último – administrador da capela dos Santos Mártires e dos vínculos que lhe andavam anexos (Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, III, fl. 38, com correcção do próprio autor) – J.

1855 — Principiaram os trabalhos da construção do edifício para a instalação do Liceu de Aveiro, perto da casa da Câmara Municipal, os quais viriam a concluir-se em 24 de Janeiro de 1860 (Marques Gomes, O Districto de Aveiro, pgs. 126-127) – J.

1870 — Foi nomeado vigário-geral da Diocese de Aveiro o Padre Dr. Damásio Jacinto Fragoso, doutor em Teologia, figura preponderante nos meios académicos, professor de altos recursos e apaixonado cultor das línguas clássicas (Fortunato de Almeida, História da Igreja em Portugal, Tomo IV, Parte IV, pg. 54) – J.

1895 — Inaugurou-se no Colégio de Santa Joana Princesa, em benefício dos pobres de Aveiro, uma brilhantíssima exposição de arte religiosa (Marques Gomes, Catálogo da Exposição de Arte Religiosa no Collegio de Santa Joanna Princeza em benefício dos pobres de Aveiro, 1895) – A.

1959 — Integrada no programa das comemorações do milenário da cidade, abriu a primeira Exposição Filatélica de Aveiro, notável iniciativa da Secção Filatélica e Numismática do Clube dos Galitos (Correio do Vouga, 29-8-1959) – J.

1967 — Em Cacia, foi inaugurada uma nova sede para a estação dos Correios, Telégrafos e Telefones – C.T.T. (Ecos de Cacia, 26-8-1967) – J.