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1302 � Pelo Cabido da S� de Coimbra foi lan�ada a excomunh�o ao Mosteiro de Santa Cruz, da mesma cidade, em virtude de este n�o querer pagar ao Cabido os direitos que lhe eram devidos de v�rios casais seus, entre os quais Verdemilho e Aradas (Arquivo da Universidade de Coimbra, C�pia de Autos Antigos do Cabido da S� de Coimbra, fls. 6v-8; Colect�nea, I, pgs. 106-108) J.

1477 � El-Rei D. Afonso V deu carta a Jo�o de Albuquerque, autorizando-o a deixar ao Convento Dominicano de Nossa Senhora da Miseric�rdia, de Aveiro, uma quinta e uma marinha, para manuten��o da capela que institu�ra para sua jazida no referido convento, com o encargo de uma missa di�ria e da sua conserva��o (�vora, 12-5-1477. Confirma��o de D. Jo�o II, Aveiro, 3-2-1484. Torre do Tombo, Estremadura, livro 8, fl. 135v) � A.

1490 � Cerca das duas horas da madrugada, faleceu no Mosteiro de Jesus a �excelente Infanta e singular Princesa� Santa Joana, cuja morte causou a maior consterna��o. A not�cia propagou-se t�o rapidamente que, momentos depois, a igreja de Jesus estava apinhada de fi�is (Memorial, pg. 168) A.

1581 � El-Rei D. Filipe I de Portugal fez a seguinte merc� � vila de Aveiro: �Que os da governan�a dela e seus descendentes que da mesma maneira pelo tempo em deante forem da dita governan�a possam gozar e gozem dos privil�gios concedidos pelos reis passados destes Reinos � cidade de Coimbra� (Colect�nea, II, pgs. 1-3) A.

1676 � O licenciado Padre Pedro da Silva, sacerdote da Com�panhia de Jesus e c�nego da S� de Leiria, natural da vila de Aveiro, foi �julgado incapaz do cargo de comiss�rio do Santo Oficio por pouco honesto, com conversa��es de portas adentro, pouco talento, juizo, segredo e mais requisitos necess�rios ao referido cargo� (Arquivo, XLII, pg. 219) J.

1694 � Uma majestosa prociss�o pelas ruas da vila de Aveiro encerrou as solenes festas comemorativas da beatifica��o da Princesa Santa Joana, em que se estreou a sua imagem, logo colocada no altar erguido na igreja de Jesus (Jo�o Gon�alves Gaspar, A Princesa Santa Joana e a sua �poca, pg. 311) J.

1721 � Foi passada carta do of�cio de guarda-mor da mesa dos Direitos do Sal da Alf�ndega de Aveiro a Manuel de Figueiredo Silveira (Torre do Tombo, Chancelaria de D. Jo�o V, livro 59, fl. 240) A.

1756 � O prior da igreja e freguesia de S. Miguel, da ent�o vila de Aveiro, Frei Paulo Pedro Ferreira Granado, deu a sua informa��o sobre os efeitos do terramoto de 1 de Novembro de 1755, respondendo assim ao inqu�rito ordenado pelo Marqu�s de Pombal (Arquivo, XXII, pgs. 129-133) J.

1802 � D. Ant�nio Jos� Cordeiro, segundo bispo de Aveiro, privilegiou o altar do Senhor �Ecce Homo� da igreja da Miseric�rdia (Marques Gomes, O Districto de Aveiro, pg. 119) J.

1834 � Nos Pa�os do Concelho, D. Maria II foi solenemente aclamada como rainha de Portugal, tendo-se jurado obedi�ncia e fidelidade �quela augusta Senhora e � Carta Constitucional, de tudo se lavrando um curioso auto (Arquivo, XIII, pgs. 185 e ss.) A.

1856 � Fez a sua estreia p�blica, na festa de Santa Joana, a �Filarm�nica Aveirense� vulgarmente denominada �M�sica Nova� � fundada neste ano e regida por Jos� Pinheiro Nobre, m�sico competente, a qual viria a extinguir-se mais tarde (Rangel de Quadros, Aveiro Apontamentos Hist�ricos, I, fl. 197; Arquivo, VII, pg. 102) J.

1906 � Neste dia e nos dois dias seguintes, por iniciativa do Clube dos Galitos e da Real Irmandade, realizaram-se em Aveiro, com desusado brilho, os festejos da Princesa Santa Joana, de cujo programa constaram as seguintes al�neas, entre outras: uma regata de remos, uma missa campal celebrada por D. Henrique Jos� Reed da Silva, antigo prelado de Meliapor e ent�o bispo titular de Trajan�polis, um bodo a 200 pobres, uma �poule� de tiro aos pombos, a ilumina��o do canal da ria e outras ilumina��es nas principais ruas da cidade, um grande concerto no Jardim P�blico e espect�culos nas tr�s noites, no �Theatro Lisbonense�, situado no Rossio (O Gallito, n.� 30, 6-5-1906; Litoral, 17-5-1985) J.

1926 � Por ocasi�o de uma festa de homenagem aos presidentes das respectivas direc��es desde a funda��o da Sociedade Recreio Art�stico, o pensador aveirense Dr. Jaime de Magalh�es Lima proferiu um discurso, na sede daquela agremia��o, subordinado ao tema �A Arte de Repousar e o seu poder na constitui��o mental e moral dos traba�lhadores� o qual foi impresso (Vd. o op�sculo referido) J.

1982 � Pelo secret�rio de Estado dos Transportes Interiores foi inaugurada a passagem desnivelada de Esgueira, considerada como a maior e mais �til realiza��o municipal dos �ltimos tempos em Aveiro (Correio do Vouga, 21-5-1982) J.

1982 � Em sess�o solene nos Pa�os do Concelho, foi entregue a medalha de prata da cidade a quatro ilustres e benem�ritos aveirenses: Eduardo Ala Cerqueira, Dr. David da Silva Cristo, Jo�o Sarabando e Eng. Jos� Ferreira Pinto Basto; a delibera��o havia sido votada em 5 de Maio (Correio do Vouga, 21-5-1982) J.

1983 � A C�mara Municipal entregou � Companhia Volunt�ria de Salva��o P�blica Guilherme Gomes Fernandes Bombeiros Novos a medalha de ouro da cidade, que lhe fora atribu�da no passado dia 9 (Correio do Vouga, 20-5-1983) J.

1985 � Foi inaugurado em Aveiro o monumento do Dr. �lvaro da Silva Sampaio que, tendo presidido � C�mara Municipal ao longo de v�rios anos, deu extraordin�rio impulso ao concelho (Correio do Vouga, 17-5-1985) J.

1986 � Foi inaugurada a Galeria-Museu Municipal, num r�s-do-ch�o sito na Rua dos Combatentes da Grande Guerra, junto � igreja da Miseric�rdia, em Aveiro (Litoral, 16-5-1986) J.

 

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