1433 —
El-Rei D. João I fez
aforamento a Afonso Gil de uma marinha em Aveiro, onde chamam «a
pequena», reservando-se metade do sal «que Deus der na dita marinha»
(Torre do Tombo, Chancelaria de D. João I, livro 2, fl. 91)
– A.
1433 —
Foi passada carta de
aforamento de uma marinha em Aveiro, que chamam «diliante», a João
Domingues, com reserva de metade do sal (Torre do Tombo, Chancelaria
de D. João I, livro 2, fl. 91v)
–
A.
1490 —
A Princesa Santa Joana,
encontrando-se gravemente enferma, obteve que se celebrasse Missa na
sua própria câmara, que era a sala de lavor; e, depois de ter recebido
os sacramentos da Igreja, mandou que levassem à sua presença o seu
sobrinho D. Jorge, a quem pediu que se lembrasse sempre do Mosteiro de
Jesus e das suas religiosas (Memorial, pgs. 156 e ss.)
–
A.
1496 —
El-Rei D. Manuel I
confirmou os privilégios concedidos ao Mosteiro de Jesus, da vila de
Aveiro (Torre do Tombo, Estremadura, livro 2, fl. 5v)
–
A.
1566 —
Segundo o Agiologio
Lusitano e a Chronica da Soledade, faleceu neste dia o
ilustre franciscano aveirense Frei Simão de Tavares, também conhecido
por Frei Simão de Aveiro, que professou no Convento de Santo António, em
Aveiro, depois de ter enviuvado, com 63 anos de idade e «durou 23 mais
na Ordem onde viveu e acabou religiosa e virtuosamente» (Rangel de
Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fls. 28-30)
– A.
1724 —
José Moreira Coutinho e
Francisco Barbosa Monteiro, mestres douradores e pintores portuenses,
contrataram o douramento do retábulo, do tecto e das ilhargas da
capela-mor e ainda do arco-cruzeiro e de dois altares colaterais da
igreja de Nossa Senhora da Apresentação, pela importância de 940.000
réis. Já anteriormente, por escritura de 20 de Fevereiro de 1723,
lavrada em Aveiro, a obra fora ajustada por José Monteiro de Azevedo,
dourador do Porto, e Manuel Pinto Teixeira, dourador de Aveiro; mas o
trabalho não se fizera por morte de José Monteiro de Azevedo (Arquivo
Distrital do Porto – Po 2, n.º 229, fls. 290-292v; Arquivo Distrital de
Aveiro, Notariado, livro de 1712 a 1718, fls. 44-45; Domingos de Pinho
Brandão, Obra de Talha Dourada, etc., II, pgs. 660-672)
– J.
1862 —
O Dr. Augusto da Silva
Matos publicou no jornal Districto de Aveiro (n.º 88) uma poesia,
muito curiosa, sobre o Senhor das Barrocas (Arquivo, II, pg. 319)
–
A. |