1581 —
Por uma provisão deste
dia, El-Rei D. Filipe I de Portugal distinguiu a vila de Aveiro com o
cognome de «Vila Notável», atendendo à grandeza da povoação «e havendo outrosim respeito aos muitos serviços que os moradores, dela têm feito
aos reis meus antecessores e aos que espero que ao deante a mim façam e
a meus sucessores, e a ser povoada de muitos fidalgos cavaleiros e
pessoas de nobre geração e creação, e casas nobres e de creação dos reis
destes Reinos, e acompanhada de outro muito povo, e por ser cercada de
muros e enobrecida de igrejas, mosteiros e de muitos edifícios e casas
nobres» (Colectânea, II, pgs. 1-3)
–
A.
1602 —
Em capítulo geral da
Congregação de S. Bento, em Portugal, celebrado no Mosteiro de Tibães,
entre outras definições, foi nesta data determinado pelo Padre Geral que
nenhum religioso da Ordem, indo para Lisboa ou Coimbra ou vindo dessas
cidades, passasse por Aveiro sem expressa licença do Padre Geral da
Congregação –
o que era mandado em virtude da santa obediência (Livro dos Capitulos
Geraes da Congregação de S. Bento de Portugal, I, pg. 217v;
Arquivo, II, pg. 223) – J.
1647 —
D. Beatriz de Lara e
Meneses, senhora de nobre linhagem, ditou a Frei Manuel de S. Jacinto,
pregador geral da Ordem de S. Domingos, o seu testamento, que foi
lançado no livro de notas do escrivão da vila de Aveiro, Baltasar Pais
Coelho, no qual deixava todos os bens que possuía a seu sobrinho D.
Raimundo de Lencastre, quarto duque de Aveiro, com diversos encargos,
sendo um deles o de doar a casa onde ela vivia à Ordem das Carmelitas
Descalças, para aí se fundar um convento, com o juro perpétuo de 200.000
réis anuais (Rangel de Quadros, Aveiro
– Apontamentos
Históricos, V, fl. 215; Arquivo, XVI, pg. 233)
–
A.
1678 —
A instâncias do
comissário Frei João de Monsanto, foi transferida da capela do Corpo
Santo para a igreja do Convento Franciscano de Santo António, donde
transitou no ano imediato para igreja própria, que lhe fica contígua, a
Venerável Ordem Terceira de S. Francisco (Rangel de Quadros, Aveiro
– Apontamentos Históricos, VI, fl. 16)
–
A.
1756 —
O pároco de Aradas,
Padre José Filipe da Fonseca, deu a sua informação sobre os efeitos do
terramoto de 1 de Novembro de 1755, respondendo assim ao inquérito
Ordenado pelo Marquês de Pombal (Arquivo, XXII, pgs. 121-123)
–
J.
1756 —
O vigário de Cacia,
Padre João Pedro Miguéis Carvalho, deu a sua informação sobre os efeitos
do terramoto de 1 de Novembro de 1755, respondendo assim ao inquérito
ordenado pelo Marquês de Pombal (Arquivo, XXII, pgs. 136-137)
– J.
1800 —
O Dr. Padre Francisco
da Paula de Figueiredo, insigne aveirense, sacerdote exemplar, poeta de
merecimento e considerado o mais notável orador sagrado português do seu
tempo, proferiu um dos seus famosos sermões na Sé de Aveiro
–
que então era na igreja da Misericórdia (Rangel de Quadros,
Aveirenses Notáveis, I, fl. 227; Litoral, 18-5-1957)
–
J.
1809 —
Entrou na barra de
Aveiro um comboio marítimo inglês, composto de mais de trinta e oito
navios de transporte, escoltados pelo brigue de guerra Port Mahon, com
«víveres e forragens para o Exército Inglês que por aqui mesmo se
dirigia à restauração do Porto», tendo ancorado na chamada Praia da
Senhora (Marques Gomes, Memorias de Aveiro, pg. 144; Rangel de
Quadros, Aveiro
– Apontamentos Avulsos, Manuscrito, fls. 53-54; Arquivo, VIL, pgs. 39-41, e
VIVI, pg. 162 e nota 1)
–
A.
1843 —
A Câmara Municipal de
Aveiro, numa ousada e desempoeirada atitude, deliberou a proibição de
«apanhar minhoca, cavando a terra no Rossio» (Arquivo, XV, pg.
280) –
J.
1861 —
Faleceu em Aveiro D.
Maria Benedita de Sousa de Quevedo Pizarro, senhora do Paço do Terreiro
das Carmelitas, nesta cidade, que em 1821 casara com José Osório do
Amaral Sarmento e Vasconcelos, par do Reino, fidalgo da Casa Real e
primeiro barão de Alheirinha (Arquivo, XXX, pg. 207)
–
J.
1889 —
Começaram os trabalhos
do corte dos prédios da Rua da Costeira
–
actual Rua de Coimbra
–
para alargamento da mesma artéria citadina (O Povo de Aveiro,
19-5-1889) –
J.
1928 —
Iniciou-se nesta data,
em Aveiro, terminando no dia 16, o III Congresso Regional das Beiras,
cujo fim principal foi promover e intensificar o desenvolvimento das
riquezas e valores da zona (Litoral, 22-4-1961)
–
J.
1949 —
A Câmara Municipal de
Lisboa fez publicar um edital, dando o nome de Santa Joana Princesa, no
Bairro de Alvalade, a uma artéria que começa na Avenida de D. Rodrigo da
Cunha e termina no Largo de Frei Heitor Pinto (Diário Municipal, n.º
4213, 24-5-1949)
–
J. |