1517 —
Em carta desta data, a
Câmara Municipal de Aveiro queixou-se de Brás Ferreira, por querer
acrescentar-lhe os direitos (Torre do Tombo, Gavetas, 15-16-16)
-A.
1721 —
O Beneficiado Frei
Inácio da Cruz Mendes, no impedimento, por doença, do respectivo pároco,
apresentou uma curiosíssima e minuciosa informação da freguesia de S.
Miguel, da vila de Aveiro, que destinou ao provisor do Bispado de
Coimbra (Arquivo, I, pgs. 43-46 e 325-332)
–
A.
1834 —
Pelo decreto do
ministro e secretário de Estado dos Negócios Eclesiásticos e da
Justiça, Joaquim António de Aguiar, foram extintos em Portugal e nos
seus domínios todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e
quaisquer casas de religiosos de todas as Ordens Religiosas, sendo
incorporados os seus bens nos Próprios da Fazenda Nacional. Em Aveiro
foram suprimidos os três conventos de religiosos que então existiam:
–
o dominicano de Nossa Senhora da Misericórdia, o franciscano de Santo
António e o do Carmo. Os conventos das religiosas, por decreto anterior,
não podiam admitir novas candidatas e fechariam à morte da última
religiosa (Chronica Constitucional de Lisboa, 31-5-1834;
Fortunato de Almeida, História da Igreja em Portugal, Tomo IV,
Parte I, pgs. 376-377, n.º 1)
–
J.
1862 —
Neste dia, véspera da
quinta-feira da Ascensão, tocaram pela primeira vez os sinos na torre da
igreja paroquial de Nossa Senhora da Glória
–
vetusta igreja de S. Domingos e hoje também catedral de Aveiro
–
os quais eram o «sino balão» e o «sino da figueira», da antiga matriz de
S. Miguel, e os dois sinos da demolida igreja do Espírito Santo. Um
destes foi mais tarde substituído pelo «sino dos frades», que existia no
campanário gótico do Convento (Rangel de Quadros, Aveiro
– Apontamentos
Avulsos, Manuscrito, fl. 191; Arquivo, VI, pg. 178)
– A.
1893 —
Presidido pelo par do
Reino Dr. Casimiro Barreto Ferraz, realizou-se no Teatro Aveirense um
comício, promovido por diversos proprietários do concelho, para
protestar contra o projecto do ministro da Fazenda de converter o
imposto do real de água em contribuição predial (O Povo de Aveiro,
28-5-1893 e 1-6-1893)
– A.
1900 —
Foi visível em Aveiro o
eclipse total do sol que, no ineditismo do espectáculo, causou forte
impressão (Litoral, 2-7-1955)
–
J.
1905 —
Foi aprovado e
publicado o «Regulamento da Associação dos Proprietários e Marnoteiros
na Ria de Aveiro»
–
que foi impresso (Vd. Regulamento mencionado)
– A.
1924 —
Hoje, véspera da festa
litúrgica da Ascensão, o Padre Manuel da Cruz, pároco da freguesia de
Santo Isidoro de Eixo, benzeu a capela do Senhor da Serra, no lugar do
Monte, da dita freguesia (Cartório Paroquial de Eixo, Livro do Tombo,
fl. 63 –
J.
1950 —
Em Eirol, procedeu-se à
inauguração oficial da luz eléctrica e da nova sede da Junta de
Freguesia (Correio do Vouga, 3-61950)
–
J.
1953 —
O apóstolo dos «Gaiatos
da Rua» –
Padre Américo Monteiro de Aguiar
–
esteve em Eixo, a cujo pároco, Padre João Baptista Simões, entregou uma
certa quantia destinada à construção de uma moradia para uma família
necessitada (Correio do Vouga, 30-5-1953)
–
J.
1981 —
Por escritura pública
notarial, foi constituído o «Centro Social de Azurva», na freguesia de
Eixo (Secretaria Notarial de Aveiro)
–
J. |