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1407 —
El-Rei D. João I
aprovou o escambo negociado pelo meirinho-mor da Comarca de Entre-Douro
e Minho e Trás-os-Montes, D. Frei Álvaro Gonçalves Camelo, da terça
parte de Aveiro que pertencia a Aires Gonçalves de Figueiredo e Leonor
Pereira, sua mulher, pela terra de Fermedo e préstamo da marinha, que
eram da Coroa (Torre do Tombo, Chancelaria de D. João I,
livro 3, fl. 103)
–
A.
1646 —
Por carta desta data,
foi apresentado na vigararia da igreja de Nossa Senhora da Apresentação,
da vila de Aveiro, o Padre Manuel Pinto de Moura (Torre do Tombo,
Chancelaria da Ordem de Avis, livro 14, fl. 245) – A.
1678 —
Foi baptizado o ilustre
aveirense Frei Félix da Gama, freire de Cristo no Convento de Tomar,
onde ensinou diversas disciplinas e exerceu, durante mais de duas
décadas, o lugar de geral, prestando assinalados serviços, e onde
faleceu, deixando boa fama da sua vasta erudição e das suas muitas
virtudes (Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fl, 169)
–
A.
1767 —
Foi passada provisão de
serventia do ofício de prioste da Comenda de Avis em Aveiro, por tempo
de seis meses, a Sebastião Simões dos Reis (Torre do Tombo,
Chancelaria da Ordem de Avis, livro 41, fl. 98v)
–
A.
1805 —
Faleceu na Rua Direita
o Dr. Diogo Calisto Moreira, natural de Lisboa, mas há muitos anos
radicado em Aveiro, onde exerceu proficientemente o cargo de provedor da
respectiva Comarca desde 1764. A população sentiu profundamente a sua
morte, pois desaparecia alguém de marcada posição social (Litoral,
22-11-1969) – J.
1814 —
Nasceu no lugar do
Ameal, da freguesia de Alquerubim, no concelho actual de
Albergaria-a-Velha, o Dr. José Correia de Miranda, filho do Capitão
Francisco Correia de Melo e de Sua mulher D. Maria Rita de Miranda,
insigne causídico que tomou à sua conta a defesa dos povos do
Almoxarifado de Eixo numa célebre demanda com a Sereníssima Casa de
Bragança. O trabalho foi publicado e impresso em 1866 com o nome de
«Dissertação histórico-jurídica em defeza dos povos do extincto
Almoxarifado d'Eixo, nas causas de fóros e rações, que lhe move a
Sereníssima Casa de Bragança» (Arquivo Distrital de Aveiro, Livro de
Baptismos de Alquerubim, 1784-1839, fl. 226v)
–
J.
1863 —
Concluiu-se neste dia
–
algures se diz que em 2 de Junho
–
a construção da capela de Nossa Senhora dos Navegantes, junto do Forte
da Barra, que importou em 400.000 réis (Campeão das Províncias,
1-6-1901; Marques Gomes, O Districto de Aveiro, pg. 146)
–
A.
1877 —
Por decreto régio desta
data –
«tertio calendas Junii»
– foi concedida à Real Irmandade de Santa Joana Princesa a igreja de
Jesus, que, desde o princípio, pertencera às religiosas dominicanas;
juntamente foram-lhe concedidos o coro de baixo, a sacristia, as
dependências do templo e os paramentos (Rangel de Quadros, Aveiro-Apontamentos
Históricos,
IV, fl. 161; lápide colocada na igreja)
–
J.
1900 —
O jornal aveirense
Campeão das Províncias publicou nesta data a seguinte notícia
sensacional:
– «Esteve há
dias em Aveiro, onde veio em triciclo automóvel Gladiator, o sr. Alfredo
Dias Teixeira, de quem são agentes nesta cidade os srs. Trindade &
Filhos; ao veículo, que é de uma elegância extrema, vinha atrelada uma
vitória de rodas pneumáticas, que conduzia com muita facilidade,
chamando a atenção pública» (Campeão das Províncias, 30-5-1900;
Almanaque Desportivo do Distrito de Aveiro, 1950, pg. 19)
–
J.
1918 —
A Câmara Municipal de
Aveiro, em reunião desta data, aprovou por unanimidade as diligências
efectuadas pelo presidente da Edilidade, Dr. Lourenço Simões Peixinho,
em ordem à conclusão do delicado problema das expropriações amigáveis
dos terrenos necessários para a abertura da avenida do Cojo à estação do
caminho-de-ferro, «louvando-o pela sua energia e acerto na resolução do
mesmo assunto, que muito interessa à cidade e às populações que a
visitam (Câmara Municipal de Aveiro, Livro das Actas das Sessões,
Anos de 1910-1926. fls. 131-131v)
–
J. |