1450 —
El-Rei D. Afonso V
concedeu à Rainha D. Isabel, sua mulher, a dízima alfandegária de
diversas mercadorias que viessem ao Reino por determinados portos de
mar, entre os quais o de Aveiro (Torre do Tombo, Místicos, livro
3, fl. 95) – J.
1500 —
Por carta feita em Lisboa, El-Rei D. Manuel I instituiu a favor de D.
Jorge, filho bastardo de D. João II, duque de Coimbra, a Casa e o
Senhorio de Aveiro, no intuito de por sua morte ser, nos seus
descendentes, trocado em duque de Aveiro o título de duque de Coimbra.
Logo se estabeleceu a forma da sucessão, que constituiu um caso especial
na história do direito familiar português (António Caetano de Sousa,
Provas da História Genealógica da Casa Real Portuguesa, Tomo VI, pg.
3; Arquivo, VIII, pg. 242, XI, pg. 52, e XXXV, pgs. 82-83)
–
A.
1500 —
Foi passada a D. Jorge,
senhor de Aveiro, carta de doação de Montemor-o-Velho, Penela, Reguengo
de Camporês, com suas rendas e direitos (Torre do Tombo, Chancelaria
de D. João III, livro 71, fls. 309-311)
–
A.
1598 —
Os vereadores da Câmara
Municipal de Aveiro dirigiram uma carta a El-Rei D. Filipe II de
Portugal, a quem pediam autorização para o provedor aprovar, entre
outras, as habituais despesas a fazer com a festa da padroeira Santa Ana
e com a mudança dos paus dos sinais da barra
– «trabalho a que assistiam os vereadores e para o qual
precisavam de levar consigo pelo menos vinte homens, aos quais era
preciso dar de comer, porque esses paus estavam na distância de duas
léguas (Rangel de Quadros, Aveiro
– Apontamentos Históricos, III, fls. 212-213)
–
A.
1624 —
Até esta data, e desde
26 de Julho de 1619, entraram pela barra de Aveiro trezentos navios,
segundo consta do «Livro dos Registos da Câmara de Aveiro» (Arquivo,
XIII, pgs. 23-24)
–
A.
1657 —
O Papa Alexandre VII
concedeu à Confraria do Senhor do Mundo, então erecta na igreja de Nossa
Senhora da Apresentação, uma indulgência plenária aos irmãos, em artigo
de morte (Rangel de Quadros, Aveiro
–
Apontamentos Históricos,
I, fl. 235) – J.
1732 —
Tendo estabelecido o
domicílio em Portugal e havendo prestado vassalagem ao monarca
português, D. Gabriel de Lencastre Ponce de Leão foi autorizado por
El-Rei D. João V a tomar posse dos bens da Casa de Aveiro (Livro dos
Registos, fl. 281; Colectânea, II, pgs. 539-540; Rangel de
Quadros, Aveiro
– Apontamentos Históricos, II, fl. 228)
–
J.
1756 —
El-Rei D. José I, para
atender as reclamações dos aveirenses, resolveu ordenar as obras de
melhoramento da barra, para o que criou a Superintendência das Obras da
Barra e lançou o imposto do «real de água», a pagar por todas as câmaras
municipais da Comarca de Esgueira, o qual consistia num real em cada
quartilho de vinho e outro em cada arrátel de carne (Arquivo, I,
pg. 223, XXII, pg. 237, e XXXIX, pg. 123)
–
J.
1862 —
O Dr. Manuel José
Mendes Leite publicou no Districto de Aveiro um pequeno artigo
sobre a morte, ocorrida no dia anterior, do Dr. Francisco José de
Oliveira Queirós, comissário de Estudos e reitor do Liceu local. Dos
artigos que publicou naquele jornal, no Campeão do Vouga e na
Revolução de Setembro, é este, salvo erro, o único que aparece
firmado pelo seu nome (Vd. jornal referido)
–
A.
1887 —
Faleceu em sua casa, na
Rua Direita, Alfredo Rangel da Costa Monteiro, oitavo
–
e praticamente o último – administrador da capela dos Santos Mártires e
dos vínculos anexos, os quais haviam sido já extintos (Rangel de
Quadros, Aveiro
– Apontamentos Históricos, III, fl. 39)
–
J.
1952 —
O Presidente da
República Portuguesa, General Francisco Higino Craveiro Lopes, passou em
Aveiro, pelo caminho-de-ferro, em cuja estação lhe foi prestada
entusiástica recepção (Correio do Vouga, 31-5-1952)
–
J. |