1430-04-03 — Foi concedido aos pescadores da vila de Aveiro o
privilégio de poderem tomar e escolher um procurador de seus feitos
(Santarém, 3-4-1430; confirmação em Évora, 30-3-1497. Torre do Tombo,
Estremadura, livro 2, fls. 31-31v, e Chancelaria de D. Manuel I, livro
29, fl. 130v) – J.
1431-05-26 — Numa relação de propriedades do Mosteiro de
Santa Cruz de Coimbra, indicam-se as que ele possuía em Aveiro, Aradas,
Sá, Verdemilho, Requeixo, Esgueira, Cada. Eixo, etc.; aí se refere o
pormenor curioso de que no lugar da «Arada de Oleiros», moram oleiros
que dão ao mencionado Mosteiro , de cada domingo, se cozerem três
panelas (Torre do Tombo, Livro Nobre de Santa Cruz, fls. 86v e ss.;
Colectânea, I, pg. 169) – J.
1431-10-22 — Por um alvará desta data, o Infante D. Pedro
determinou que os pescadores da vila de Aveiro não fossem constrangidos
a servir corno besteiros de conto (Tombo da Confraria de Santa Maria de
Sá, fl. 95v; Marques Gomes, Centenário do Descobrimento do Caminho
Marítimo para a Índia, pg. 18) – A.
1432-04-01 — Um documento desta data, relativo à vila de
Aveiro, estabeleceu como defesa «que não lancem nas veias de Vagos e de
Ovar e de Amor, e outras, por onde correm navios de marear, redes para
pescar, covões para cibas nem para outras coisas, com pedras, etc., sob
pena de cinquenta libras da moeda antiga e prisão (Torre do Tombo,
Estremadura, livro 11, fl. 192) – A.
1432-09-11 — Foi feito o aforamento de umas casas situadas na
Rua Direita, da vila de Aveiro (Torre do Tombo, Chancelaria de D. João
I, livro 2, fl. 93v) – A.
1433-05-06 — El-Rei D. João I fez aforamento a Afonso Gil de
uma marinha em Aveiro, onde chamam «a pequena», reservando-se metade do
sal «que Deus der na dita marinha» (Torre do Tombo, Chancelaria de D.
João I, livro 2, fl. 91) – A.
1433-05-06 — Foi passada carta de aforamento de uma marinha
em Aveiro, que chamam «diliante», a João Domingues, com reserva de
metade do sal (Torre do Tombo, Chancelaria de D. João I, livro 2, fl.
91v) – A.
1433-05-07 — El-Rei D. João I deu de aforamento uma
propriedade, em Aveiro, onde chamam «a calçada», que parte com as
calçadas que vão para a Vila Nova, a Pedro Pregoeiro (Torre do Tombo,
Chancelaria de D. João I, livro 2, fl. 91) – A.
1433-05-07 — Foi feito o aforamento de uma marinha, em
Aveiro, que chamam «de cima do esteiro», a Gonçalo Esteves, com reserva
de metade do sal (Torre do Tombo, Chancelaria de D. João I, livro 2, fl.
91v) – A.
1433-05-15 — Foi feito o aforamento de uma marinha, em
Aveiro, que jaz no Puxadoiro, a Afonso Vicente, com reserva de metade do
sal (Torre do Tombo, Chancelaria de D. João I, livro 2, fl. 91v) – A.
1433-11-01 — Em dia indeterminado deste mês foi feito o
registo da confirmação, outorgada por D. Duarte, dos privilégios da vila
de Aveiro (Torre do Tombo, Chancelaria de D. Duarte, livro 1, fl. 19;
Colectânea, I, pg. 177) – A.
1434-01-17 — El-Rei D. Duarte confirmou e outorgou aos
pescadores da vila de Aveiro todos os seu privilégios, foros,
liberdades, graças, mercês e bons costumes que sempre usaram e
costumaram (Santarém, 17-1-1434. Torre do Tombo, Chancelaria de D.
Duarte, livro I, fl. 52v) – A.
1434-02-27 — El-Rei D. Duarte deu poder e licença a seu irmão
o Infante D. Pedro para ele conceder o privilégio «ao concelho da vila
de Aveiro para aí fazerem feira cada ano, que começará o primeiro de
Maio e durará até dia de S. Miguel [8], que são oito dias»; e «os que a
ela vierem comprar e vender pagarão só meia sisa» (Torre do Tombo,
Estremadura, livro 2, fls. 70v-71) – A.
1434-04-18 — El-Rei D. Duarte privilegiou dois marnotos que
servissem numa marinha de João de Albuquerque e isentou-os de prestação
de serviços ao concelho de Aveiro (Torre do Tombo, Chancelaria de D.
Afonso V, livro 36, fl. 127v) – J.
1437-01-28 — El-Rei D. Duarte concedeu a seu irmão, Infante
D. Pedro, o acrescentamento dos direitos dos almoxarifados de Coimbra e
de Aveiro (Torre da Tombo, Chancelaria de D. Afonso V, livro 19, fl.
79v) – J.
1437-02-27 — El-Rei D. Duarte fez doação ao Infante D. Pedro
de diversas terras, entre as quais os lugares de Ílhavo e de Vila de
Milho – hoje designada Verdemilho – e ainda os casais de Sá (Torre do
Tombo, Chancelaria de D. Duarte, livro I, fl. 137v; Místicos, livro 4,
fl. 40) – A.
1439-07-15 — Foi confirmada ao Infante D. Pedro a licença,
dada em 1435, para fazer umas casas na vila de Aveiro, numa herdade sua,
«cerca e em cima do muro da vila», sem embargo, contudo, da utilização
da muralha em caso de necessidade para a defesa (Évora, 1435.
Confirmação em 15-7-1439, Torre do Tombo, Chancelaria de D. Afonso V,
livro 19, fl. 80; Colectânea, I, pgs. 181 e ss.) – J. |