1422-04-13 — El-Rei D. João I doou, enquanto fosse sua mercê,
a João Rodrigues Pereira, todos os direitos e rendas da vila de Aveiro,
assim como os havia a Rainha D. Leonor Teles (Torre do Tombo,
Chancelaria de D. João I, livro I, fl. 7v) – A.
1422-08-04 — Na noite de 4 para 5 de Agosto, segundo
deliciosamente conta Frei Luís de Sousa, a Virgem Maria apareceu a um
velho aveirense, de nome Afonso Domingues, pobre e entrevado, curando-o
e ordenando-Ihe que assinalasse com uma enxada o local onde desejava que
o Infante D. Pedro mandasse erguer um convento em Sua honra – sendo esta
a origem do Convento Dominicano de Nossa Senhora da Misericórdia (Frei
Luís de Sousa, História de S. Domingos, II Parte, Livro III, Capítulo
III) – A.
1423-02-12 — El-Rei D. João I passou carta de aforamento de
umas casas que possuía na Rua Direita, em Aveiro, que partiam com outras
de El-Rei e de Afonso Pires, mercador, pela «pensão de sete libras da
moeda de reais de três libras e meia, que corriam em 1407» (Torre do
Tombo, Chancelaria de D. João I, livro 4, fl. 79) – A.
1423-02-19 — A pedido do Infante D. Pedro o Papa Martinho V,
por um breve desta data – há quem afirme ser datado de 13 de Março do
mesmo ano – autorizou a fundação do Convento Dominicano de Nossa Senhora
da Misericórdia em Aveiro (Frei Luís Cácegas – Frei Luís de Sousa,
História de S. Domingos, II Parte, Livro III, Cap. III; Rangel de
Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, IV, fl. 51) – A.
1423-03-13 — Como constava a fls. 108 do segundo livro velho
dos prazos, o breve do Papa Martinho V para a fundação do Convento de
Nossa Senhora da Misericórdia, em Aveiro, da Ordem Dominicana, seria
desta data – e não daquela que indica Frei Luís de Sousa, 19 de
Fevereiro do mesmo ano (Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos
Históricos, IV, fl. 51) – J.
1423-04-26 — Foi passada carta de confirmação geral de todas
as honras, privilégios e liberdades à vila de Aveiro (Torre do Tombo,
Estremadura, livro II, fl. 134) – A.
1423-05-23 — O Infante D. Pedro, filho de El-Rei D. João l
colocou por suas mãos a primeira pedra para a construção do Convento de
Nossa Senhora do Pranto, de religiosos dominicanos, que depois foi
chamado de Nossa Senhora da Piedade e, finalmente, de Nossa Senhora da
Misericórdia (Frei Luís de Sousa, História de S. Domingos, II Parte,
Livro III, Cap. III; Marques Gomes, em Subsídios para a História de
Aveiro, pg. 261, erra a data) – A.
1423-12-12 — El-Rei D. João I passou carta de doação de umas
casas em Aveiro, situadas na antiquíssima Rua Direita (Torre do Tombo,
Chancelaria de D. João I, livro 4, fl. 79) – A.
1426-04-26 — El-Rei D. João I confirmou e outorgou ao
concelho e homens bons da vila de Aveiro todos os seus privilégios,
foros, liberdades e bons costumes (Torre do Tombo, Chancelaria de D.
João I, livro I, fl. 104v) – A.
1426-08-02 — Numa carta de emprazamento, feita em Coimbra,
figura um tal Afonso Domingues de Aveiro, com a designação de «homem
bom» (Câmara Municipal de Coimbra, Indice chronologico, 1.ª parte, 2.ª
ed., fasc. único, pg. 32; António Machado de Faria, O Dr. Pedro de Alpõe
partidário do Prior do Crato, pg. 25) – A.
1428-06-01 — El-Rei D. João I determinou que os pescadores de
Aveiro pudessem vender o peixe como quisessem, libertando-os da
obrigação de venderem em cambos de doze de tamanho igual, como os juízes
da vila pretendiam (Tombo da Confraria de Santa Maria de Sá, fl. 97 e
ss.) – J. |