BOLETIM   CULTURAL   E   RECREATIVO   DO   S.E.U.C.  -   J.  ESTÊVÃO


PÁGINA 1
Editorial
Henrique J. C. Oliveira
PÁGINA 2
Repensar as
medidas pedagógicas

João Paulo C. Dias
PÁGINA 3
Jornais Escolares
Henrique J. C. Oliveira
PÁGINA 4
Contos populares
portugueses

Dá-me o meu meio tostão
PÁGINA 5
Dia da Poesia com
Rui Grave

HJCO e Paula Tribuzi
PÁGINA 6
Divulgação
HJCO e J. Paulo C. Dias
PÁGINA 7
Computadores e Prof2000
HJCO
PÁGINA 8
25 de Abril de 1974 - Uma leitura possível
Alcino Cartaxo
PÁGINA 9
De alienação em alienação
Isabel Bernardino
PÁGINA 10
O destino - Já traçado?
Sérgio Loureiro
PÁGINA 11
Dia da África
Alunos PALOP
PÁGINA 12
Escrita da Casa e Humor
Diversos
PÁGINA 13
Hora do Recreio
HJCO
PÁGINA 14
Fac-símile da versão impressa
 

REFLEXÕES DE UMA ALUNA

CIÊNCIA E SOCIEDADE

Porque nem só errando se aprende e porque as escolhas que fazemos parecem determinar cada vez mais aquilo que vamos ser “amanhã”, vale a pena conhecer as reflexões e avisos de alguém que já as tomou.

Conta-se que, quando o sobrinho de Mário Duarte passou para o 11º, este, em vez de o felicitar, antes o avisou de que é fácil ficar-se desorientado e sem liberdade. Nos séculos passados, o que se pedia aos jovens, bem como aos demais cidadãos, era a força física.

Na ausência de melhores opções, era este “instrumento” que se ligava 24 horas por dia em fábricas, executando tarefas rotineiras, bem como cavar de sol a sol... E, como nem podia deixar de ser, com «custos mínimos de manutenção», o que equivaleria a dizer, na terminologia actual, «com salários mínimos».

Como é habitual dizer-se, «mudam-se os tempos, mudam-se as vontades». Mas será que o essencial não continuará na mesma?

Numa sociedade indiscutivelmente tecnocientífica, a força física pode ser considerada uma necessidade ultrapassada. Mas será que a inteligência humana também o é?

Sabemos que não! Pelo menos, até que inventem um aparelho qualquer que a substitua, isso ainda não é verdade.

Segundo Mário Duarte, é para fazer «instrumentos pensantes» que se criam estabelecimentos de ensino. E é num que nos encontramos.

É assim muito fácil ficar-se desorientado e sem liberdade. Pensando estar-se a tomar decisões na maior das liberdades, às vezes não se está mais do que a ser-se «instrumentalizado».

O motivo de tão grande problema é só um: depois de se ter dado rumo e um sentido à vida, enquanto profissionais ou estudantes, crentes, desportistas, cibernautas, etc., esquecemo-nos que o mais importante dos rumos é aquele que se dá à VIDA ENQUANTO PESSOAS.

Torna-se necessário compreender que a vida, em vez de ser feita apenas de trabalho, de futebol, de Net, e de tantas outras coisas, é também e sobretudo um equilíbrio de tudo isto, é um ter-se espírito crítico, é um ser-se capaz de jogar com «as diferentes dimensões», é ter um VIDA com sentido e, sobretudo, ter-se uma vida sendo-se LIVRE.

Andreia Moço, n.º 4, 11º B


Um miúdo de seis anos passeia com o pai num jardim. Junto a um lago, duas jovens mamãs amamentam os filhos.

— Papá, as mamas das senhoras são a sala de jantar dos meninos?

Distraído, o pai responde:

— Isso é conforme. Umas vezes são a sala de jantar, outras são a sala de recreio.


Porquê não ver?

 

 

 




Chora
A roseira
Os rebentos que não foram
Mais flor

Chora
A criança
O regaço perdido
No afago
E no calor

Chora
O jovem
Sem o primeiro
Amor

E o velho
Vai chorando
Também
Os espaços que já teve
E que não tem.

E tudo a renascer
A cada instante.
O sol
Num novo dia
Com mensagens
De paz e harmonia

A noite
Nas estrelas
No luar
Constante
A despertar

E o amor
Em mãos estendidas
E abraços
Guiando
Os corações
E quebrando
Os cansaços.

E tudo a renascer.

Porquê
Então
Não ver?!...

Paula Brito


A meio de uma acesa discussão entre dois indivíduos.

— Eu nunca cedo a um parvo! — disse um.

— Cedo eu! — replicou o outro, interrompendo a discussão e saindo.


A mentira da mulher amada é o mais agradável dos benefícios enquanto nela acreditamos.


SOLUÇÕES DOS PASSATEMPOS

Palavras cruzadas

HORIZONTAIS: 1-Zaire; Vénus 2-ais; una; Ari 3-nota; zoos 4-ode; mas 5-Áz; as;os;pó 6-If; pi 7-Ag;se;pé;on 8-Cal; aro 9-Toam; aral 10.rio;Cid;ara 11-oásis; vales 

VERTICAIS: 1-zanga;antro 2-aio;zig;Oiã 3-Isto;caos 4-Ada; Sam 5-Eu; és;el; cs 6-nó; ri 7-Vã; mó; pá; DV 8-zás; era 9-Naos; oral 10-uro;pio; are 11-Sismo; nulas

FALSA SIMETRIA 1 - Roda do leme; 2 - leme; 3 - Proa; 4 - Vela dianteira; 5 - Água; 6 - Mastro dianteiro mais alto; 7 - Lanterna da ré; 8 - Cabo da âncora

PEIXES BARALHADOS 1– esturjão ● 2 - faneca ● 3 - robalo ● 4 - boga ● 5 - pimpão ● 6 - cavala ● 7 - perca ● 8 - safio ● 9 - truta ● 10 - lúcio ● 11 - barbo ● 12 - salmonete ● 13 - tainha ● 14 - salmão ● 15 - barracuda ● 16 - piranha


Um dirigente sindical aguarda no ministério para falar com o ministro:

— O senhor ministro está?

— Sim, senhor. Mas deu ordens que não recebia ninguém enquanto cá estivesse.

— Ai ele disse isso?! Então volto a passar por cá quando ele não estiver.


A sociedade humana é composta de dois grandes grupos: os que têm mais jantares do que apetite e os que têm mais apetite do que jantares.


Numa aldeia do interior, o padre pregava acerca da Paixão. Quando chegou ao ponto em que dizia que Cristo tinha sido preso no Horto das Oliveiras, um paroquiano grita do fundo da igreja:

— É muito bem feito! Que foi Ele lá fazer a esse horto, se já no ano passado lhe aconteceu a mesma coisa?


A D. Josefa apanhou a agenda do marido e viu uma despesa anotada:

— Uma camisola, 200 euros. O quê?! 200 euros por uma camisola?! Isto não pode ser! Esta camisola devia ter alguém lá dentro!


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