REFLEXÕES DE UMA ALUNA
CIÊNCIA E
SOCIEDADE
Porque nem só
errando se aprende e porque as escolhas que fazemos
parecem determinar cada vez mais aquilo que vamos ser
“amanhã”, vale a pena conhecer as reflexões e
avisos de alguém que já as tomou.
Conta-se que,
quando o sobrinho de Mário Duarte passou para o 11º,
este, em vez de o felicitar, antes o avisou de que é
fácil ficar-se desorientado e sem liberdade. Nos
séculos passados, o que se pedia aos jovens, bem como
aos demais cidadãos, era a força física.
Na ausência de
melhores opções, era este “instrumento” que se
ligava 24 horas por dia em fábricas, executando tarefas
rotineiras, bem como cavar de sol a sol... E, como nem
podia deixar de ser, com «custos mínimos de
manutenção», o que equivaleria a dizer, na
terminologia actual, «com salários mínimos».
Como é
habitual dizer-se, «mudam-se os tempos, mudam-se as
vontades». Mas será que o essencial não continuará
na mesma?
Numa sociedade
indiscutivelmente tecnocientífica, a força física
pode ser considerada uma necessidade ultrapassada. Mas
será que a inteligência humana também o é?
Sabemos que
não! Pelo menos, até que inventem um aparelho qualquer
que a substitua, isso ainda não é verdade.
Segundo Mário
Duarte, é para fazer «instrumentos pensantes» que se
criam estabelecimentos de ensino. E é num que nos
encontramos.
É assim muito
fácil ficar-se desorientado e sem liberdade. Pensando
estar-se a tomar decisões na maior das liberdades, às
vezes não se está mais do que a ser-se
«instrumentalizado».
O motivo de
tão grande problema é só um: depois de se ter dado
rumo e um sentido à vida, enquanto profissionais ou
estudantes, crentes, desportistas, cibernautas, etc.,
esquecemo-nos que o mais importante dos rumos é aquele
que se dá à VIDA ENQUANTO PESSOAS.
Torna-se
necessário compreender que a vida, em vez de ser feita
apenas de trabalho, de futebol, de Net, e de tantas
outras coisas, é também e sobretudo um equilíbrio de
tudo isto, é um ter-se espírito crítico, é um ser-se
capaz de jogar com «as diferentes dimensões», é ter
um VIDA com sentido e, sobretudo, ter-se uma vida
sendo-se LIVRE.
Andreia Moço,
n.º 4, 11º B
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Um miúdo de seis anos passeia com o
pai num jardim. Junto a um lago, duas jovens mamãs
amamentam os filhos. |
— Papá, as mamas das senhoras são
a sala de jantar dos meninos?
Distraído, o pai responde:
— Isso é conforme. Umas vezes são
a sala de jantar, outras são a sala de recreio.
Porquê
não ver?
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Chora
A roseira
Os rebentos que não foram
Mais flor
Chora
A criança
O regaço perdido
No afago
E no calor
Chora
O jovem
Sem o primeiro
Amor
E o velho
Vai chorando
Também
Os espaços que já teve
E que não tem.
E tudo a
renascer
A cada instante.
O sol
Num novo dia
Com mensagens
De paz e harmonia
A noite
Nas estrelas
No luar
Constante
A despertar
E o amor
Em mãos estendidas
E abraços
Guiando
Os corações
E quebrando
Os cansaços.
E tudo a
renascer.
Porquê
Então
Não ver?!...
Paula Brito
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A meio de uma
acesa discussão entre dois indivíduos. |
— Eu nunca
cedo a um parvo! — disse um.
— Cedo eu!
— replicou o outro, interrompendo a discussão e
saindo.
A mentira da
mulher amada é o mais agradável dos benefícios
enquanto nela acreditamos.
SOLUÇÕES
DOS PASSATEMPOS
Palavras cruzadas
HORIZONTAIS :
1-Zaire; Vénus 2-ais; una; Ari 3-nota; zoos 4-ode; mas
5-Áz; as;os;pó 6-If; pi 7-Ag;se;pé;on 8-Cal; aro
9-Toam; aral 10.rio;Cid;ara 11-oásis; vales
VERTICAIS:
1-zanga;antro 2-aio;zig;Oiã 3-Isto;caos 4-Ada; Sam
5-Eu; és;el; cs 6-nó; ri 7-Vã; mó; pá; DV 8-zás;
era 9-Naos; oral 10-uro;pio; are 11-Sismo; nulas
FALSA
SIMETRIA 1
- Roda do leme; 2 - leme; 3 - Proa; 4 - Vela dianteira;
5 - Água; 6 - Mastro dianteiro mais alto; 7 - Lanterna
da ré; 8 - Cabo da âncora
PEIXES
BARALHADOS
1– esturjão ● 2 - faneca ● 3 - robalo
● 4 - boga ● 5 - pimpão ● 6 - cavala
● 7 - perca ● 8 - safio ● 9 - truta
● 10 - lúcio ● 11 - barbo ● 12 -
salmonete ● 13 - tainha ● 14 - salmão
● 15 - barracuda ● 16 - piranha
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Um dirigente
sindical aguarda no ministério para falar com o
ministro: |
— O senhor
ministro está?
— Sim,
senhor. Mas deu ordens que não recebia ninguém
enquanto cá estivesse.
— Ai ele
disse isso?! Então volto a passar por cá quando ele
não estiver.
A sociedade
humana é composta de dois grandes grupos: os que têm
mais jantares do que apetite e os que têm mais apetite
do que jantares.
Numa aldeia do
interior, o padre pregava acerca da Paixão. Quando
chegou ao ponto em que dizia que Cristo tinha sido preso
no Horto das Oliveiras, um paroquiano grita do fundo da
igreja:
— É muito
bem feito! Que foi Ele lá fazer a esse horto, se já no
ano passado lhe aconteceu a mesma coisa?
A D. Josefa
apanhou a agenda do marido e viu uma despesa anotada:
— Uma
camisola, 200 euros. O quê?! 200 euros por uma
camisola?! Isto não pode ser! Esta camisola devia ter
alguém lá dentro!
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