boletim cultural e recreativo da tertúlia joão sarabando


SER JORNALISTA

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«Pagam-me para fazer perguntas" — esclareceu ela a certo ponto. Mas não lhe pagam para obrigar o entrevistado a dar respostas. Ele dá-as se, quando e como quiser dar. Ao jornalista não compete agredir para obter confissões. Ou terão os entrevistados de se fazer acompanhar do seu advogado de cada vez que forem ao telejornal?

Um bom jornalista não interroga, conversa. Não impõe, propõe. Não agride convive. Não desespera, sabe aguardar com paciência. Uma casca de banana, na altura certa, faz mais efeito do que um safanão. Larry King, que a Judite deve conhecer melhor do que eu, confessa que o seu êxito assenta sobretudo no tempo que conceder ao entrevistado para ele se espalhar.

In: Canal da Crítica, “Tal e Qual” - 31/1/1997 a propósito de uma entrevista de Judite de Sousa ao Presidente do Futebol Clube do Porto.


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