A evolução dos Numerais

A evolução dos numerais

 

 

A Gralha...

 

 

História dos números gigantes

 

 

Actividades de aplicação

 

 

Bibliografia

 

O conhecimento dos números foi fundamental na evolução da História do Homem.  Desde as épocas mais remotas, têm chegado até nós vestígios que provam a sua importância. Hoje, os números estão presentes em qualquer actividade do Homem, desde a mais simples até à mais complexa.

Contar terá sido a primeira “actividade” matemática da Humanidade.  À medida que o Homem evoluiu, a Matemática foi sendo necessária: ... ao descobrir o fogo começou a caçar e a desenhar o que sucedia nas paredes das cavernas; aparecem desenhos de animais e traços a indicar contagens (cada traço representa uma coisa. animal, seta, ...).


Extracto de "Mafalda", de Quino.

Quando se tornou sedentário, tornou-se Pastor e foi preciso controlar o número de animais que pastoreava (fazia traços no caiado ou usava pedras - cada traço ou pedra representava um animal), para que no regresso nenhum ficasse perdido.  É natural que tenha começado a usar os dedos para contar.

 

Ainda agora, se perguntarmos a idade de uma criança de um ou dois anos, ela mostra-nos os dedos com o número de anos correspondentes, em vez de usar o numeral.  E os dedos dos pés também podem servir para contar.

Se analisarmos por um instante as mil e uma actividades, importantes ou não, que diariamente iniciamos ou concluímos, apercebemo-nos de que tudo, ou quase tudo, está associado à ciência dos números, a cálculos matemáticos.  Por outro lado, todas as coisas úteis que nos rodeiam, desde a cama em que dormimos até à casa na qual moramos, às roupas que trazemos vestidas; da escova de dentes à pasta dentífrica; do automóvel ou autocarro que nos transportam até à ponte que atravessa a estrada; desde o comboio ao carro eléctrico, ao avião, ao míssil; todas as coisas, todos os elementos utilitários da época moderna são fruto dos conhecimentos científicos e das utilizações tecnológicas descobertas pela inteligência do homem.  Em última análise, pode dizer-se que todas as nossas acções são condicionadas pelos números, pelas medidas e suas relações recíprocas.  A máquina que faz as nossas meias e aquela que, antes delas, produziu o material com que se fabricam, são o resultado de cálculos matemáticos precisos.  O mesmo se pode dizer da cadeira ou da mesa, do copo em que bebemos ou da garrafa que contém um líquido, do medicamento que nos ajuda a restabelecer a saúde em caso de qualquer doença.  

Em suma:  na vida do Homem não existe nada que não esteja de qualquer modo associado, ainda que de forma não evidente, aos números e ao seu conhecimento.

Quando dizemos dois, cinco, dezasseis, ou cem, não nos referimos a nada de concreto:  dentro de todos estes números podemos "meter" aquilo que quisermos, tantas maçãs ou tantas uvas, automóveis ou comboios, homens ou mulheres.  Neste caso, o número (abstracção matemática) adquire o significado físico que lhe quisermos dar.

É assim que certas operações nem sequer são imagináveis.  Por exemplo:  quem poderia pensar em multiplicar quatro deputados por seis ovos e dividir o resultado por três copos?  No entanto, tais operações pareceram óbvias e absolutamente normais no caso de considerarmos os números só por si, isto é, sem qualquer relação com a realidade.

Por outras palavras:  para o homem é perfeitamente natural a distinção entre averdade abstracta” contida nos números (e em tudo aquilo que a matemática representa) e a realidade concreta, dos objectos que nos circundam, como a de nós próprios.  Mas quando é que o Homem começou a fazer tal distinção?  Ou melhor: como surgiu na mente do Homem a ideia de número e como conseguiu descobrir toda a espantosa série, por vezes simples, outras difíceis e complexas, dos processos matemáticos?  Procurar as origens da matemática significa ir até aos primórdios da história humana e voltar a percorrer as etapas do desenvolvimento da inteligência desse “mamífero de duas patas” a cuja espécie pertencemos.

Os povos da Antiguidade utilizaram diferentes símbolos para representar os números e cada sistema de numeração tinha as suas regras.  Entre eles distinguem-se:

          os Chineses
          os Egípcios
          os Babilónios
          os Romanos
          os Hindus
          os Maias
          os Gregos


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