A
numeração Grega funda-se no principio da adição e
atribui um sinal gráfico particular a cada um dos números:
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1
5
10
100
500
1000
5000
10000
50000
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Este
sistema, que na verdade só serviu para notar os números
cardinais, foi empregado em metrologia (pesos, medidas, etc.)
e na expressão das somas monetárias.
Para
efectuar as operações aritméticas, os Gregos, fizeram,
uso não dos seus algarismos, mas de ábacos.
É
a esse tipo de instrumento de cálculo que aludiu o
historiador grego Políbio pondo estas palavras na boca de Sólon:
“Os que vivem na corte dos reis são exactamente como as
peças de uma mesa de contar. É a vontade do calculador que
lhes fez valer um Khalkos ou um talento” (História Natural,
V, 26). o talento e o Khalkos eram,
respectivamente, a mais forte e a mais fraca das unidades
monetárias da Grécia antiga e estas eram simbolizadas pelas
colunas extremas do ábaco de peças.
A
figura seguinte representa o princípio do ábaco
grego de Salamina, no qual, se vê a soma de “17
talentos, 1173 dracmas, 3 óbulos, 1 semi-óbulo, 1 quarto de
óbolo e 1 Khalkos”.
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