O mar, bramindo, invadia a ponte,
Com estampidos brutais
O céu sangrava.
Coluna vertebral sem horizonte,
Só mar e céu,
Só céu e mar... mais nada!
Era nobre a nação,
Os homens fortes
E o intento louco e imortal...
Mas o mar queria comissão
Em mortes
E o céu não queria ver potência
igual.
Redobrava o furor
Do mar medonho;
O céu, grande estupor,
Por aliado.
Era tão belo o sonho
Quase terminado
Que naufragar agora,
Ora, ora...
Era pecado!