Desenho sonhos na areia
Sem saber porquê. E o mar,
Sabedor da dor alheia,
Rega-os como quem semeia
Sal...
Não os quer apagar!
Para quê sonhar, para quê o peito?
Para quê ser homem, para quê ter mar?
O destino não escolhe
Leva tudo a eito...
Que diferença faz ser escravo ou “o
eleito”
Se, no meu sonho, é outro a navegar?!