Rui Grave - O Império do Horizonte - Aveiro (Alternativas 5) - 2002

INFANTE

Desenho sonhos na areia
Sem saber porquê. E o mar,
Sabedor da dor alheia,
Rega-os como quem semeia
Sal...
Não os quer apagar!


Para quê sonhar, para quê o peito?
Para quê ser homem, para quê ter mar?
O destino não escolhe
Leva tudo a eito...
Que diferença faz ser escravo ou “o eleito”
Se, no meu sonho, é outro a navegar?!

 

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Alternativas 5

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Aveiro - Julho 2002