O
bom filho à casa torna.
O bom junto ao pequeno fica maior e junto ao mau fica pior.
O bom vinho por si fala.
O casamento e a mortalha no Céu se talha.
O comer e o coçar o mal é começar
O comer e o coçar o mal vai do começar.
O diabo não é tão feio como o pintam.
O dinheiro é bom servidor, mas mau senhor.
O fim justifica os meios.
O fruto proibido é o mais apetecido.
O futuro a Deus pertence.
O hábito não faz o monge.
O homem põe e Deus dispõe.
O louvor em boca própria é vitupério.
O mal vem às braçadas e sai às polegadas.
O mês de Julho dá o pão e o gorgulho.
O mundo nos vê, Deus é que nos conhece, ninguém é como parece.
O óptimo é inimigo do bom.
O pouco com Deus é muito e o muito sem Deus é nada.
O prometido é devido.
O que arde cura, o que coça sara, e o que aperta segura.
O que não tem remédio remediado está.
O que se aprende no berço dura até à sepultura.
O saber não ocupa lugar.
O sábio só deve ter a si por guardião do seu segredo.
O segredo é a alma do negócio.
O segredo melhor guardado é o que a ninguém é revelado.
O seguro morreu de velho.
O seu a seu dono.
O Sol quando nasce é para todos.
Obra de prudente é, podendo fazer mal, não o fazer.
Olho do amo engorda o cavalo.
Olho por olho, dente por dente.
Os amigos são para as ocasiões.
Os anos são desenganos.
Os cães ladram e caravana passa.
Os dias de Natal são saltos de pardal.
Os fins justificam os meios.
Os homens não se medem aos palmos.
Os lobos não se comem uns aos outros.
Os opostos atraem-se.
Outros tempos, outros ventos.
Outubro meio chuvoso torna o lavrador venturoso.
Paga o justo pelo pecador.
Pai não tiveste, mãe não temeste, diabo te fizeste.
Palavras, leva-as o vento.
Para baixo todos os santos ajudam; para cima todos os diabos
empurram.
Para baixo todos os santos ajudam.
Para bom entendedor meia palavra basta.
Para a frente é que se anda.
Para grandes males, grandes remédios.
Para morrer basta estar vivo.
Para quem é, bacalhau basta.
Para parte de Fevereiro guarda lenha no quinteiro.
Parar é morrer.
Passarinhos e pardais não são todos iguais.
Patrão fora, dia santo na loja.
Pau que nasce torto jamais se endireita.
Pecado confessado é meio perdoado.
Pedra que rola não cria limo.
Peixe não puxa carroça
Pela aragem se vê quem vai na carruagem.
Pela boca morre o peixe.
Pelo dedo se conhece o gigante.
Pelo Natal cada ovelha no seu curral.
Pelo S. João a sardinha pinga no pão.
Pelo S. Martinho... (Análise
de provérbios relativos a S. Martinho)
Pelo São Martinho vai à pipa e prova o vinho.
Pelo São Tiago pinta o bago e cada pinga vale um cruzado.
Pelos domingos se tiram os dias santos.
Pelos frutos se conhece a árvore.
Perde-se o velho por não poder e o novo por não saber.
Pimenta no cu dos outros para mim é refresco.
Pobreza não é vileza.
Por bem fazer mal haver.
Por fora bela viola, por dentro pão bolorento.
Por fora cordas de viola, por dentro pão bolorento.
Por morrer uma andorinha não se acaba a primavera.
Pouco mande quem quer que muito lhe obedeçam.
Pratica e serás mestre.
Preso por ter cão, preso por não ter.
Presunção e água benta, cada qual toma a que quer.
Presunção e água benta, cada um toma a que quer.
Procurar agulha em palheiro.