A B C D E F G H I J K L M N O P Q R  S  T U  V  W X Y Z

Na casa cheia depressa se faz a ceia.
Na prisão e no hospital, vês quem te quer bem e quem te quer mal.
Na terra dos cegos, quem tem um olho é rei.
Na terra onde fores viver, faz como vires fazer.
Não acordes o gato que dorme.
Não bebas em casa de botica, nem pegues em loja de ferreiro.
                                                                                     (in: Catálogo nº 2 de José Luiz da Cunha, Pombal, 1905)

Não contes os pintos senão depois de nascidos.
Não dá quem tem, dá quem quer bem.
Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje.
Não desejes mal a ninguém, que o teu mal pelo caminho vem.
Não digas ao velho deita-te, nem ao menino levanta-te.
                                                                                     (in: Catálogo nº 2 de José Luiz da Cunha, Pombal, 1905)

Não dizer a letra com a careta.
Não é com vinagre que se apanham moscas.
Não é o mel para a boca do asno.
Não é por grandes orelhas que o burro vai à feira.
Não guardes para amanhã o que podes fazer hoje.
Não há ausentes sem culpas, nem presentes sem desculpas.
Não há bela sem senão.
Não há bem que sempre dure, nem mal que não acabe.
Não há duas sem três.
Não há fome que não dê em fartura.
Não há fumo sem fogo.
Não há mal que sempre dure, nem bem que não se acabe.
Não há mal que sempre dure, nem bem que sempre perdure.
Não há pior cego que aquele que não quer ver.
Não há sábado sem sol, domingo sem missa, nem segunda sem preguiça.
Não julgues mal de ninguém, nem para mal nem para bem.
Não peças a quem pediu, nem sirvas a quem serviu.
Não saber da missa metade.
Não se deve falar em corda em casa de enforcado.
Não se deve gastar cera com ruins defuntos.
Não se falar ao mestre do que ele ensina mal.
Não se pescam trutas em as bragas enxutas.
Não se pode ser juiz com tais mordomos.
Não serás amado, se de ti só tens cuidado.
Não ter eira nem beira, nem raminho na figueira.
Não vendas a pele do urso antes de o matar.
Nem contas com parentes, nem dívidas com ausentes.
Nem oito nem oitenta.
Nem peixe nem carne.
Nem rei nem papa à morte escapa.
(in: Uma abelha na chuva)
Nem sempre aquele que dança é o que paga a música.
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.
Nem todo o mato é orégão.
Nem tudo o que balança cai.
Nem tudo o que luz é ouro, nem tudo o que alveja é prata.
Nem tudo o que luz é ouro.
Nem tudo o que reluz é ouro.
Nem tudo o que vem à rede é peixe.
Nenhum dedo faz mão, nem uma andorinha Verão.
Ninguém é profeta na sua terra.
No aperto e no perigo se conhece o amigo.
No arrumar da lasca se vê o pescador.
No comer e no coçar, o mal é começar.
No meio é que está a virtude.
No melhor pano cai a nódoa.
No poupar é que está o ganho.
No princípio ou no fim, Abril é ruim.
No vinho está a verdade.
Noiva serôdia, nem miolo nem côdea.
(in: Uma abelha na chuva)
Novembro à porta, geada na horta.
Numa porta se põe o ramo e noutra se vende o vinho.
Nunca falta um chinelo velho para um pé manco.
Nuvem baixa sol que racha.

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15-09-2003