Dá a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
Dá Deus nozes a quem não tem dentes.
Da discussão nasce a luz.
Da mão à boca se perde muitas vezes a sopa.
Da mão à boca vai-se a sopa.
Dar a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.
Dar ao demo a cardada.
Dar bilha de leite por bilha de azeite.
De boas intenções está o inferno cheio.
De Espanha nem bom vento nem bom casamento.
De homem só tende dó.
De médico e de louco, todos temos um pouco.
De nada vale ser papa ou rei, todos seguem a mesma lei.
(HJCO, 19.03.2024)
De noite todos os gatos são pardos.
De pequenino se torce o pepino.
Do mal o menos.
De Santa Catarina ao Natal um mês igual
(Santa Catarina = 25 de
Setembro)
Debaixo de ruim capa se esconde o bom bebedor.
Debaixo dos pés se levantam os trabalhos.
Defeitos do meu amigo, lamento mas não maldigo.
Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer.
Deitar os bofes pela boca fora.
Depois da tempestade vem a bonança.
Depois de burro morto, cevada ao rabo.
Depois de casa roubada, trancas na porta.
Depois de fartos, não faltam pratos.
Depois de jantar dormir; depois da ceia passos mil.
(in: Catálogo nº 2 de José Luiz da Cunha, Pombal, 1905)
Depressa e bem há pouco quem.
Desconfia do homem que não fala e do cão que não ladra.
Desta moita não sai coelho.
Deus ajuda quem cedo madruga.
Deus ajuda quem trabalha, que é capital que menos falha.
Deus escreve direito por linhas tortas.
Deus nos livre dos maus vizinhos de ao pé da porta.
Deus os fez, Deus os juntou.
Devagar se vai ao longe.
Devagar, que tenho pressa.
Deve-se bater o ferro enquanto está quente.
Diz o roto ao nu «Porque não te vestes tu?»
Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és.
Do pão do nosso compadre grande fatia ao nosso afilhado.
Dos fracos não reza a história.
Dos Santos ao Natal, ou bom chover ou bom nevar.
Duro com duro não faz bom muro.
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