A B C D E F G H I J K L M N O P Q R  S  T U  V  W X Y Z

Ralham as comadres, descobrem-se as verdades.
Recordar é viver.
Rei morto, rei posto.


Ribas ao mar, velhas a soalhar.
(Significa que quando à tardinha o céu está vermelho para o lado do mar,
                                   prevê-se que irá estar calor no dia seguinte, pelo que as velhas se podem juntar, na rua, para
                                    a má língua. (D. Dias, Aveiro, 30-6-2014)


Roma e Pavia não se fizeram num dia.

 


Santos da casa não fazem milagres.
Santos de ao pé da porta não fazem milagres.
São mais as vozes que as nozes.
São Miguel soalheiro enche o celeiro
(São Miguel = dia 29 de Setembro)
Se a Candelária* chora, está o Inverno fora; se a Candelária ri, está o Inverno para vir.
                  *
(Candelária = dia 2 de Fevereiro)
Se depois da chuva cai vento, colhe a retranca e põe-te atento
 
- (Significa que o
                                                   marinheiro deverá estar atento, porque há probabilidades de tempestade.)

Se em Novembro ouvires o trovão, o ano será bom.
Se em terra entra a gaivota é porque o mar a enxota.
Se não fosse o mau gosto, que seria do amarelo?
Se o cego guia o cego, correm ambos o risco de cair.
Sê o primeiro a ouvir e o último a falar.
Se ouvires trovejar em Março, semeia no alto e no baixo.
Se queres conhecer o vilão, mete-lhe a vara na mão.
Se queres criar carne e sebo, deita-te tarde, levanta-te cedo.
 
                                                                              (in: Catálogo nº 2 de José Luiz da Cunha, Pombal, 1905)

Se queres um bom alhal, planta-o no mês do Natal.
Se queres viver são, faz-te velho temporão.
  (in: Catálogo nº 2 de José Luiz da Cunha, Pombal, 1905)
Se sabes o que eu sei, cala-te que eu me calarei.
Segue a razão, ainda que a uns agrade, a outros não.
Setembro seca os montes, rios e fontes.
Sob a sombra da nogueira, não faças cabeceira.
  (in: Catálogo nº 2 de José Luiz da Cunha, Pombal, 1905)


Tal pai, tal filho.
Tanta lida para tão pouca vida.
Tantas vezes vai o cântaro à fonte que lá deixa a asa.
Tenda, é preciso quem a atenda, senão que a venda.
Ter aduelas a menos.
Ter macaquinhos no sótão.
Toda brincadeira tem sempre um pouco de verdade.
Todo o burro come palha, a questão é saber-lha dar.
Todo o homem tem o seu preço.
Todos falam e murmuram e ninguém olha para si.
Todos os caminhos levam (
ou vão dar) a Roma.
Todos os pássaros comem trigo e quem paga é o pardal.
Toma em rapaz bom caminho, segui-lo-ás em velhinho.
Trabalha que Deus te ajudará.
Trabalhar para aquecer, é melhor morrer de frio.
Trazer um rei na barriga.
Três horas come o santo, três e meia o que não é tanto, quatro o estudante, cinco o
                extravagante, seis o porco e sete o morto.  (in: Catálogo nº 2 de José Luiz da Cunha, Pombal, 1905)
Tristezas não pagam dívidas.
Trovoadas em Agosto, melhora o mosto.

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R  S  T U  V  W X Y Z

 

página anterior início página seguinte

15-09-2003