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Gaivotas em terra, tempestade no mar.
Galinha de campo não quer capoeira.
Galinha gorda por pouco dinheiro.
Ganhá-lo como um preto, gastá-lo como um fidalgo.
Gato de fora mia à porta e vai embora.
Gato escaldado de água fria tem medo.
Grão a grão enche a galinha o papo.
Guarda o que comer, não guardes o que fazer.
Guardado está o bocado para quem o há de comer.


Há males que vêm por bem.
Hoje é domingo, pede cachimbo.
Homem chorão, ou corno ou cabrão.
Homem pequenino, ou velhaco ou dançarino.
Homem prevenido vale por dois.
Honra e proveito não cabem no mesmo saco.
Honra e proveito não cabem num saco estreito.


Ignorante é aquele que sabe e se faz de tonto.
Ir buscar lã e ficar (ser) tosquiado.
Ir buscar lenha para se queimar.


Jogar com um pau de dois bicos.
Julho claro como olho do gado.
Junho chuvoso, ano perigoso.
Junho floreiro, paraíso verdadeiro.
Junta-te aos bons, serás como eles, junta-te aos maus, serás pior do que eles.


Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão.
Laranja antes do Natal livra do catarral.
Levanta-te logo que acordes, trabalha logo que te levantes. 
                                                                                                 (in: Catálogo nº 2 de José Luiz da Cunha, Pombal, 1905)

Livra-te do homem que não fala e de cão que não ladra.
Logo que Outubro venha, procura lenha.
Longe da vista, longe do coração.
Lua deitada, marinheiro de pé.
Lua nova trovejada trinta dias é molhada.
Lua nova, lua cheia, preia-mar às duas e meia.
Luar de Janeiro não tem parceiro, mas lá vem o de Agosto que lhe dá pelo rosto.

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15-09-2003