1770-05-15 — El-Rei D. José I autorizou que, por cada carro
que de fora de Aveiro e do seu termo entrasse na cidade, fosse cobrada a
importância de vinte réis para as obras das suas calçadas (Câmara
Municipal de Aveiro, Livro dos Registos, fls. 310-310v; Colectânea, II,
pgs. 599-600) – J.
1770-05-18 — Nasceu em Eixo Frei Venâncio do Coração de Jesus
– no século, Venâncio Dias de Carvalho – filho de João Dias de Carvalho
e de Joana de Figueiredo, que, de 1820 a 1823, foi superior maior dos
Carmelitas Descalços em Portugal (Arquivo Distrital de Aveiro, Livro de
Baptismos de Eixo; Padre David do Coração de Jesus, A Reforma Teresiana
em Portugal, pg. 204) – J.
1770-05-25 — Um despacho da Mesa das Confirmações prorrogou
por mais um ano a validade do alvará de 29 de Outubro de 1696,
concedendo às religiosas do Mosteiro de Jesus de Aveiro executor
privativo das suas rendas (Câmara Municipal de Coimbra, Indices e
summarios, 2ª parte, fasc. III, pg. 260) – A.
1770-09-19 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício a
Domingos Ferreira da Silva, mercador na cidade de Aveiro, natural da
freguesia de S. Tomé de Caldelas, termo de Guimarães (Arquivo, XXIX, pg.
65) – J.
1770-10-03 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício a
João Ribeiro da Silva, mercador na cidade de Aveiro, natural da
freguesia de S. Torcato, termo de Guimarães (Arquivo, XXXIV, pg. 146) –
J.
1770-10-06 — A Câmara Municipal de Aveiro, sabendo que a
elevação da vila a cidade se ficara a dever à influência do Conde de
Oeiras, Sebastião José de Carvalho e Melo, felicitou este estadista por
haver sido agraciado com a dignidade de Marquês de Pombal em 13 de
Setembro passado (Marques Gomes, Memórias de Aveiro, pg. XIV) – J.
1771-03-16 — Nasceu o ilustre aveirense Frei Félix de S. José
da Fonseca, religioso da Ordem Terceira da Penitência (Academia das
Ciências de Lisboa, Ms. 349-V) – A.
1771-06-07 — Professou em Lisboa, na Ordem Terceira da
Penitência, o ilustre aveirense Frei Francisco Nunes da Costa, filho de
Nicolau Gomes Baptista e de D. Luísa Caetano e Costa (Academia das
Ciências de Lisboa, Ms. 349-V, fl. 16, Ms. 353-V, inumerado, e Ms.
505-V, fls.117-119) – A.
1771-06-17 — A Câmara Municipal concedeu licença ao Bacharel
Manuel da Fonseca Tavares para abrir uma pedreira na sua propriedade
junto do Carril do Forno, no vale do Cojo (Marques Gomes, Subsídios para
a história de Aveiro, pg. 323) – J.
1771-07-06 — Na acta da sessão da vereação municipal, deste
dia, ficou descrito o modo deficiente em que a barra de Aveiro então
funcionava, bem como o que se aconselhava para que ela se tornasse capaz
para a navegação (Arquivo, XL, pg. 196) – J.
1771-08-07 — Foi passada uma provisão de serventia na
tesouraria da igreja matriz de S. Miguel, de Aveiro, pelo tempo de seis
meses, ao Padre João António da Costa (Torre do Tombo, Chancelaria da
Ordem de Avis, livro 41, fl. 316v) – A.
1771-08-16 — A Confraria do Santíssimo Sacramento da
freguesia da Vera-Cruz, de Aveiro, obteve provisão confirmativa dos seus
capítulos (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 41, fl.
312) – A.
1771-11-02 — Foi passada uma provisão de serventia do ofício
de meirinho da Ordem de Avis na comarca de Aveiro, por tempo de seis
meses, a António Gonçalves Malta (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem
de Avis, livro 12, fl. 62) – A.
1771-12-23 — Foi passada provisão de serventia do cargo de
juiz da Ordem de Avis na Comarca de Aveiro, interinamente, a Frei Manuel
Marques de Figueiredo (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis,
livro 41, fl. 340v) – A.
1772-07-23 — O Padre Frei Manuel dos Santos Pereira teve
carta de apresentação da igreja matriz de S. Miguel, de Aveiro (Torre do
Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 41, fl. 382) – A.
1772-07-23 — Foi passado alvará de mantimentos de 4.000 réis
da vigararia da igreja matriz de S. Miguel, de Aveiro a Frei Manuel dos
Santos Pereira (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 41,
fl. 382) – A.
1772-07-23 — Foi passada carta de quitação de 10.000 réis da
meia anata, que devia pela vigararia da igreja matriz de S. Miguel, de
Aveiro, ao Padre Manuel dos Santos Pereira (Torre do Tombo, Chancelaria
da Ordem de Avis, livro 41, fl. 384v) – A.
1772-07-23 — Foi passada carta de mercê do cargo de juiz da
Ordem de Avis, da comarca da cidade de Aveiro e lugares dela, ao Padre
Frei Manuel dos Santos Pereira (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de
Avis, livro 41, fl. 384v) – A.
1772-08-06 — Foi passada provisão de serventia do ofício de
meirinho da Ordem de Avis na Comarca de Aveiro, por mais seis meses, a
António Gonçalves Malta (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis,
livro 41, fl. 387) – A.
1772-10-20 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício a
João de Sousa Ribeiro da Silveira Guimarães, capitão de cavalaria do
regimento ligeiro de Bragança aquartelado na Praça de Chaves, natural de
Aveiro, filho de João de Sousa Ribeiro da Silveira (Arquivo, XXXIV, pg.
220) – J.
1772-10-20 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício a
Luís José de Faria Salazar, escrivão da Alfândega da cidade de Aveiro,
natural da freguesia de Santa Maria de Atães, Guimarães, e morador na
casa de João de Sousa Ribeiro da Silveira, freguesia de S. Miguel,
Aveiro (Arquivo, XXXVIII, pgs. 139-140) – J.
1772-10-30 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício a
Bernardo da Costa Pimenta, bacharel formado em Leis pela Universidade de
Coimbra, nascido na vila do Redondo, mas filho de António Nunes da
Costa, natural da vila de Eixo (Arquivo, XXVI, pg. 226) – J.
1772-11-15 — Faleceu João de Sousa Ribeiro da Silveira,
cavaleiro da Ordem de Cristo, capitão-mor de Ílhavo, senhor do Morgadio
e Casa de Alqueidão e juiz da Alfândega de Aveiro, ofício do qual El-Rei
lhe fez mercê « pelo grande serviço que fez a esta terra de lhe abrir a
barra à sua custa»; esta barra, em frente do Forte Velho, perdurou em
condições de segurança desde 1757 até 1768 (Arquivo, XI, pg. 22) – A.
1773-01-08 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício a
Francisco Fernandes Vieira Guimarães, mercador, natural da freguesia de
S. Salvador de Rossas, Vieira do Minho, mas morador em Aveiro (Arquivo,
XXX, pg. 157) – J.
1773-03-02 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício a
Luís Dias Baroé, natural da freguesia de S. Pedro de Aradas e aí morador
(Arquivo, XXXVIII, pg. 131) – J.
1773-04-20 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício a
Fernando José Camelo de Miranda Pinto Pereira da Silva, moço fidalgo da
Casa Real, natural da freguesia de S. Martinho da Várzea do Douro e
morador na cidade de Aveiro (Arquivo, XXX, pgs. 77-78) – J.
1773-04-20 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício ao
Dr. Manuel de Sousa Ribeiro da Silveira, natural da freguesia de S.
Miguel, da cidade de Aveiro, onde residia, filho do capitão-mor João de
Sousa Ribeiro da Silveira (Arquivo, XL, pgs. 314-315) – J.
1773-06-12 — Por ordem do provisor do Bispado de Coimbra,
foram remetidas para a respectiva Cúria Episcopal dez livros de
baptizados, sete de casamentos e oito de óbitos da antiga freguesia da
Vera-Cruz, os primeiros com início em 1572 (Rangel de Quadros, Aveiro –
Apontamentos Históricos, I, fl. 130) – A.
1773-09-28 — El-Rei D. José I representou ao Papa Clemente
XIV no sentido de se desmembrar da Diocese de Coimbra, demasiadamente
extensa, a Comarca de Esgueira, para se formar um novo bispado, com sede
em Aveiro; no mesmo documento o Monarca nomeou e apresentou D. António
Freire Gameiro de Sousa, deão da Catedral de Lamego e lente da
Universidade de Coimbra, para primeiro bispo da nova diocese a criar
(Arquivo do Vaticano, Processo Consistorial n.º 166; Collecção dos
Negócios de Roma, parte III, pgs. 272-273; Arquivo, I, pgs. 22 e 26-27)
– J.
1773-10-07 — El-Rei D. José I nomeou o ilustre aveirense
Manuel de Sousa Ribeiro da Silveira, da Casa do Terreiro, para o cargo
de capitão-mor de Ílhavo, o qual se encontrava vago por morte de seu
pai, João de Sousa Ribeiro da Silveira (Arquivo da Assembleia Distrital
de Aveiro, Documento original) – J.
1774-01-09 — Nasceu no lugar das Quintãs, actualmente da
freguesia da Oliveirinha e concelho de Aveiro, mas então freguesia e
concelho de Eixo, o Desembargador Dr. Joaquim José de Queirós e Almeida,
pai do Dr. José Maria de Almeida Teixeira de Queirós e avô do grande
escritor José Maria Eça de Queirós; também desempenhou os cargos de
deputado por Aveiro em 1826-1828 e 1834-1836, e de ministro e secretário
de Estado da Justiça em 1847-1848 (A. H. de Oliveira Marques, Dicionário
da Maçonaria Portuguesa, II, col. 1179; Arquivo Distrital de Aveiro,
Livro de Baptismos de Eixo, respectivo; Litoral, 4-6-1955, onde se
transcreve o assento do baptismo; Marques Gomes, O Districto de Aveiro,
pg. 106, equivoca-se sobre o lugar do nascimento) – J.
1774-01-17 — Na Nunciatura Apostólica de Lisboa, procedeu-se
ao interrogatório das testemunhas para a instrução do processo canónico
em ordem à confirmação do bispo de Aveiro, D. António Freire Gameiro de
Sousa (Arquivo do Vaticano, Processo Consistorial n.º 166) – A.
1774-02-04 — O Doutor Miguel Carlos da Mota e Silva,
secretário e mestre-de-cerimónias na Universidade de Coimbra, passou uma
patente do grau de doutor em Leis ao bispo eleito de Aveiro D. António
Freire Gameiro de Sousa (Arquivo do Vaticano, Processo Consistorial n.º
166, fl. 46) – A.
1774-02-11 — Foi passada carta de familiar do Santo Oficio a
José da Cruz Madaíl, cirurgião, natural de Vilar, da freguesia do
Espírito Santo, da cidade de Aveiro, e aí morador (Arquivo, XXXV, pg.
238) – J.
1774-04-02 — Foi passada ao Padre João António da Costa uma
provisão de propriedade da tesouraria da igreja matriz de S. Miguel
(Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 41, fl. 362v) – A.
1774-04-12 — Pelo breve Militantis Ecclesiae gubernacula, o
Papa Clemente XIV, atendendo o pedido feito, no ano anterior, por
El-Rei D. José I, criou a Diocese de Aveiro, com o mesmo território da
antiga Comarca ou Correição de Esgueira, desmembrando-o da Diocese de
Coimbra (Collecção dos Negócios de Roma, III, pgs. 315 e ss.; Fortunato
de Almeida, História da Igreja em Portugal, Tomo IV, Parte I, pgs. 8 e
477-487. O breve foi publicado em Lisboa, na Tipografia Régia, em 1774,
com o seguinte título: – «Sanctissimi Domini Nostri Clementis PP. XIV.
Litterae in forma Brevis, quibus territorium vulgo Proveditoria de
Esgueira a Dioecesi Conimhricensi dividitur et in novum Episcopatum
Aveirense erigitur et XIX ecclesiae parochiales Archiadiaconatus de Cea
Dioecesi Egitaniensi uniuntur») – A.
1774-04-18 — Pelo Papa Clemente XIV foi confirmado como
primeiro bispo de Aveiro o professor da Faculdade de Cânones da
Universidade de Coimbra e deão da Sé de Lamego D. António Freire Gameiro
de Sousa (Arquivo do Vaticano, Acta Camerarii, vol. 38, fls. 21-21v) –
A.
1774-08-20 — Um alvará desta data determinou os subsídios ou
rendas que cada comarca ou provedoria deveria dar à Faculdade de
Medicina, na Universidade de Coimbra. A de Aradas, 2.000 réis; a de
Aveiro, 9.200; a de Eixo, 1.500; a de Esgueira, 4.800; a de Vilarinho de
Cacia, 1.500 (II Livro dos Registos das honras, privilégios e leis, da
Câmara Municipal de Aveiro; Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos
Avulsos, Manuscrito, fls. 20-23) – J.
1774-09-16 — Neste dia, festa litúrgica de S. Cipriano,
nasceu na antiga vila de Eixo, então sede de concelho, o Dr. Luís
Cipriano Coelho de Magalhães, distinto médico, que se radicaria em
Aveiro, onde viria a falecer; seus pais foram Manuel Coelho de
Magalhães, natural da Feira, que viera para Eixo como escrivão do
Almoxarifado da Casa de Bragança, e D. Maria Angélica Ferreira de Abreu
do lugar do Outeiro, Eixo. Tendo casado com D. Clara Miquelina de
Azevedo Leitão, de Aveiro, veio a ser pai do tribuno José Estêvão
(Arquivo Distrital de Aveiro, Livro de Baptismos de Eixo, n.º 4, fl.
204v; Cons. Luís de Magalhães, José Estêvão – Estudo e Colectânea, 1962,
pg. 24) – J.
1774-09-25 — O primeiro bispo da Diocese de Aveiro, D.
António Freire Gameiro de Sousa, recebeu a ordenação episcopal numa
cerimónia realizada em Lisboa e presidida pelo arcebispo de Évora, D.
João Cosme da Cunha, sendo consagrantes D. João Marcelino dos Santos
Homem Aparício, bispo de Angra do Heroísmo, e D. António Joaquim Torrão,
bispo titular de Leugónia ou Lauguonta (Fortunato de Almeida, História
da lgreja em Portugal, Tomo IV, Parte IV, pg. 46; Marques Gomes, O
Districto de Aveiro, pg. 118) – J.
1774-11-24 — El-Rei D. José I ordenou que nenhum negociante
tivesse parceria com os oficiais pequenos das Alfândegas de Viana do
Minho, Vila do Conde, Aveiro, Caminha e Esposende, porque disso
resultavam grandes prejuízos para a cobrança dos reais direitos (Rangel
de Quadros, Aveiro – Apontamentos Avulsos, Manuscrito, fl. 337) – J.
1775-01-11 — El-Rei D. José I, atendendo a uma representação
da prioresa e religiosas do Mosteiro de Jesus, ordenou ao
superintendente dos Tabacos que tomasse conhecimento das causas nela
referidas, dando apelação e agravo nos casos em que coubessem (Torre do
Tombo, Chancelaria de D. José, livro 78, fl. 284; Cópia no Museu de
Aveiro, Livro 2 das Merces e Provisoens do Real Convento de Jesus da
Aveiro, 1777, fl. II) – J.
1775-03-10 — Uma portaria desta data concedeu ao primeiro
bispo de Aveiro, D. António Freire Gameiro de Sousa, a igreja da
Misericórdia para também servir de catedral (Marques Gomes, Memorias de
Aveiro, pg. 139) – A.
1775-03-30 — D. António Freire Gameiro de Sousa, primeiro
bispo de Aveiro, em provisão desta data, deu poderes de procurador ao
arcebispo de Lacedemónia, D. António Bonifácio Coelho, para tomar posse
da Diocese (Marques Gomes, O Districto de Aveiro, pg. 118) – J.
1775-04-24 — D. António Freire Gameiro de Sousa, primeiro
bispo de Aveiro, tomou solenemente posse da Diocese e da igreja da
Misericórdia que lhe fora concedida para catedral; a Mesa da Santa Casa
promoveu um festivo te-deum, em que pregou o Padre Frei Bernardo Xavier
de Magalhães, do Convento Dominicano de Nossa Senhora da Misericórdia, e
foi procurador o arcebispo titular de Lacedemónia, D. António Bonifácio
Coelho (Marques Gomes, O Districto de Aveiro, pg. 118) – J.
1775-09-22 — O provisor e vigário-geral da recém-criada
Diocese de Aveiro, Padre Dr. Gabriel da Costa Neves, assinou e expediu
uma circular-inquérito, em que solicitava aos párocos diversas
informações sobre a administração eclesiástica (João Gonçalves Gaspar, A
Diocese de Aveiro no Século XVIII, pg. 14) – J.
1776-06-01 — Por uma provisão desta data, El-Rei D. José I
comunicou ao juiz de fora de Aveiro que, nas execuções do Mosteiro de
Jesus, pertencia às religiosas a nomeação do escrivão (Domingos Maurício
Gomes dos Santos, O Mosteiro de Jesus de Aveiro, II, pg. 543) – A.
1776-09-03 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício a
José Francisco Carvalho, natural da Oliveirinha, então da freguesia de
Santo Isidoro da vila de Eixo, e aí residente (Arquivo, XXXV, pg. 305) –
J.
1777-02-12 — El-Rei D. José I concedeu às religiosas do
Mosteiro de Jesus a faculdade de poderem nomear juiz executor e escrivão
para a cobrança das suas rendas e foros (Museu de Aveiro, Livro 2º das
mercês e provisoens do Real Convento de Jesus de Aveiro, 1777) – A.
1777-08-30 — A Câmara Municipal de Aveiro, reunida sob a
presidência do juiz de fora, deliberou se mandasse ao corregedor – que
também era o superintendente das Obras da Barra – uma deprecada para que
ele executasse o pagamento das dívidas, pertencentes aos reais
estabelecidos nesta Câmara, ou às sisas sonegadas; tais quantias, uma
vez recolhidas no respectivo cofre, seriam aplicadas nas obras da barra
(Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos Avulsos, Manuscrito, fl. 42) –
J.
1777-11-27 — O coronel inglês Guilherme Elsden foi
encarregado de estudar o problema da barra de Aveiro, que se pretendia
abrir, juntamente com os engenheiros Isidoro de Paula Pereira e Manuel
de Sousa Ramos (Arquivo, I, pg. 227) – A.
1778-02-05 — Foi passado um alvará de confirmação do cargo de
alcaidemor de Aveiro ao Tenente-General Manuel Gomes de Carvalho e
Silva (Torre do Tombo, Chancelaria de D. Maria I, livro II, fl. 126v) –
A.
1778-02-20 — Foi passada uma provisão à regente e irmãs do
Conservatório de S. Bernardino, de Aveiro, concedendo-lhes juiz e
escrivão privativos (Torre do Tombo, Chancelaria de D. Maria I, livro
83, fl. 284v) – A.
1778-03-13 — Neste dia – e pouco antes de o primeiro bispo de
Aveiro entrar na Diocese – foi expedida pelo Dr. José de Abrantes
Ferreira, provisor do Bispado, uma carta circular determinando que se
adoptassem na nova Diocese as Constituições e Pastorais da Diocese de
Coimbra (João Gonçalves Gaspar, A Diocese de Aveiro – Subsídios para a
sua História, pgs. 55-56) – A.
1778-03-28 — Um despacho da Rainha D. Maria I, pela Mesa de
Consciência, ordenou ao juiz da Ordem de Avis em Aveiro que visitasse
as igrejas da sua jurisdição e se informasse das necessidades que
tivessem de paramentos, alfaias e outros objectos de culto (Rangel de
Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, I, fls. 244-245) – A.
1778-04-16 — O Tribunal da Mesa da Consciência e Ordens
enviou ao juiz da Ordem de Avis em Aveiro um despacho determinando que
os freires daquela Ordem «não pudessem usar hábito de ouro sem haverem
tirado a devida licença» (Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos
Históricos, I, fl. 244) – A.
1778-07-01 — Entrou solenemente em Aveiro o primeiro bispo da
Diocese, D. António Freire Gameiro de Sousa; «a sua residência ficou
sendo o antigo palácio dos Tavares e Távoras, na Rua dos Tavares; mas,
enquanto se não concluíram as obras de que este edifício carecia,
habitou em Angeja» (Marques Gomes, O Districto de Aveiro, pg. 118) – A.
1778-08-31 — Por ordem de Sua Majestade, foi «distrato» do
Mosteiro de Jesus, de Aveiro, para a Fábrica da Santa Igreja Patriarcal
de Lisboa. um padrão de 16.000 réis de juro (Torre do Tombo, Chancelaria
de D. Afonso VI, livro 53, fl. 52) – A.
1778-10-17 — A Câmara, a nobreza e o povo encarregaram José
Leandro da Costa Monteiro Rangel de Quadros de ir à Corte solicitar a
graça da abertura da barra nova (Arquivo, I, pg. 227) – A.
1778-11-04 — Uma provisão da Mesa da Consciência e Ordens, só
registada em Aveiro em 14 de Janeiro de 1794, determinou que o
tesoureiro da Colegiada de S. Miguel se apresentasse com asseio e hábito
decente (Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, I, fl. 42)
– A.
1778-11-24 — Um despacho da Mesa da Consciência e Ordens,
registado nesta cidade em 14 de Janeiro de 1779, determinou que o Padre
Carlos José Moreira, tesoureiro da Colegiada de S. Miguel, desleixado no
seu vestuário, se apresentasse «com asseio e hábito competente» (Rangel
de Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, I, fl. 50) – J.
1778-12-15 — A Rainha D. Maria I confirmou a mercê feita ao
Mosteiro de Jesus, de Aveiro, por um alvará perdido no incêndio que se
seguiu ao terramoto de 1755, de uma arroba de cera, que o guarda da
repostaria era obrigado a entregar no dia 10 de Outubro de cada ano
(Biblioteca do Museu de Aveiro, Livro 2° das merces e prouisoens do Real
Conuento de Jesus de Aueiro, com início em 1777) – A.
1779-05-07 — Foi passada carta de corregedor de Aveiro, com
predicamento do primeiro banco, ao Bacharel António de Sousa da Silveira
(Torre do Tombo, Chancelaria de D. Manuel I, livro 13, fl. 372v) – A.
1779-06-22 — Por despacho desta data, foi nomeado
superintendente das Obras da Barra de Aveiro Francisco António Gravito
Simões da Veiga, daqui natural e desembargador dos Agravos da Suplicação
(II Livro dos Registos, da Câmara Municipal de Aveiro, fl. 387; Rangel
de Quadros, Aveiro – Apontamentos Avulsos, Manuscrito, fl. 41) – J.
1779-08-16 — Uma provisão do Desembargo do Paço criou em
Esgueira uma cadeira de instrução primária (Marques Gomes, O Districto
de Aveiro, pg. 172) – J.
1779-08-22 — Foi passada carta de juiz de fora de Aveiro ao
Bacharel Gaspar Honorato da Mota e Silva (Torre do Tombo, Chancelaria de
D. Maria I, livro 14, fl. 177v) – A.
1779-10-27 — Foi passada carta de provedor da Comarca de
Aveiro ao Bacharel Sebastião Pereira Godinho (Torre do Tombo,
Chancelaria de D. Maria I, livro 14, fl. 214) – A. |