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Calendário Histórico de Aveiro
– Séc. XVII –

 

1670-02-09 — Nasceu o ilustre aveirense Jorge da Mota e Silva, poeta e dramaturgo, cujas composições, em português e em castelhano, quase totalmente se perderam (Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fl. 61) – A.

1670-03-30 — Faleceu em Verdemilho, onde nascera, o conhecido aveirense Dr. Manuel Mendes de Barbuda e Vasconcelos, ilustre magistrado e poeta da escola espanhola, autor de Virgínidos ou Da Vida da Virgem Senhora Nossa, poema de reconhecido mérito (Marques Gomes, O Districto de Aveiro, pg. 105) – J.

1670-07-25 — Nasceu em Estremoz o advogado Dr. Manuel de Lemos Mera, a quem se devem diversos trabalhos jurídicos relativos à Casa de Aveiro, entre eles a «Petição de revista por parte do Duque de Aveiro contra a sentença que se proferiu na causa de reivindicação, que intentou contra o procurador da Coroa sobre a capitania de Porto Seguro» – obra impressa em Madrid em 1730 (E. Pereira e G. Rodrigues, Portugal-Diccionario, IV, pgs. 158-159) – A.

1670-11-27 — Faleceu em Lisboa o franciscano da Ordem Terceira, Frei Jerónimo de Abreu, natural de Veiros, no actual concelho de Estarreja, que em 1663, publicou os estatutos para as religiosas do Convento da Madre de Deus, em Sá, junto de Aveiro, e do Convento de Nossa Senhora do Loreto, de Almada (Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos Avulsos, Manuscrito, fl. 278) – J.

1671-12-11 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício a João Monteiro, cônsul e intérprete das línguas francesa e italiana, natural de Aveiro, onde residia (Arquivo, XXXIII, pgs. 312-313) – J.

1671-12-19 — Foi baptizado neste dia – há quem afirme, erradamente, que nasceu em 1673 – o insigne aveirense João da Maia da Gama, filho de Pedro Ribeiro de Oliveira Barreto e de D. Luísa da Gama de Andrade e Abreu, que praticou feitos valorosos no Oriente e na «Guerra de Sucessão», foi governador de Paraíba e do Pará-Maranhão e fez parte do Conselho Ultramarino (Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fls. 167-168; Luís da Gama Ribeiro Rangel de Quadros e Maia, Genealogias de Famílias Nobres Aveirenses, ed. de 1957, pg. 42) – A.

1671-12-24 — Faleceu no Convento de Nossa Senhora da Misericórdia, de Aveiro, o dominicano Frei Manuel do Espírito Santo, que deixou invulgar fama de muita piedade e penitência (Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, II, fls. 130-135) – J.

1672-03-27 — O ilustre dominicano aveirense Padre Mestre Frei Antó­nio Pereira, pregou em Goa o Sermão do auto de fé contra a idolatria do Oriente, que foi impresso em 1685 e é hoje obra raríssima (Inocêncio Francisco da Silva, Diccionario Bibliographico Portuguez, Tomo I, pg. 221; Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fls. 62-63) – A.

1672-10-19 — O ilustre carmelita aveirense Frei Filipe da Conceição que desempenhou na sua Ordem os mais elevados cargos, pregou em Lisboa um sermão na festa comemorativa da beatificação do Papa Pio V, que foi impresso no ano imediato e é o único que se lhe conhece (Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fl. 65) – A.

1673-03-13 — Na vetusta e hoje desaparecida igreja de S. Miguel, da vila de Aveiro, foi baptizado Frei José de Aveiro, franciscano famoso pela sua penetrante inteligência, pela sua fervorosa piedade e pela sua nunca desmentida caridade (Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fl. 51) – J.

1673-04-04 — Entrou como noviço no Convento Dominicano de Nossa Senhora da Misericórdia, da vila de Aveiro, o ilustre aveirense Frei Manuel de S. José, que, no ano seguinte, professou em Santarém. Exerceu na sua Ordem cargos importantes e foi orador famoso, mas deixou apenas dois sermões impressos, hoje obras extremamente raras (Frei Pedro Monteiro, Claustro Dominicano, Parte III; Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, l, fls. 53-64) – A.

1673-04-23 — Faleceu o quinto duque de Aveiro, D. Pedro de Lencastre, sem descendentes, ficando vaga a Casa de Aveiro (Arquivo, XXXVIII, pg. 216) – J.

1673-05-22 — Foi nomeado administrador da casa e herança do falecido duque de Aveiro, como consta de um alvará de que existe o translado (Câmara Municipal de Coimbra, Indices e summarios, 2.ª parte, fasc. 1, pg. 68) – A.

1673-07-07 — Com perto de 80 anos de idade, faleceu Simão da Costa e Almeida, que teve assento em Cortes como procurador da nobreza e que, em 1670, fundou em Aveiro a capela dos Santos Mártires, da qual foi o primeiro administrador (Arquivo, X, pg. 201) – A.

1673-10-07 — O Príncipe D. Pedro escreveu ao juiz de fora, vereadores e procurador da Câmara de Aveiro, ordenando que procedessem à eleição de procuradores para as Cortes que principiariam em 1 de Dezembro seguinte (Livro dos Registos, fl. 115; Colectânea, II, pgs. 227-228) – J.

1673-10-17 — Foi passada carta de familiar do Santo Oficio a Domingos João, natural de Aveiro, mas morador em Coimbra (Arquivo, XXIX, pg. 74) – J.

1673-11-11 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício a António Tomás, nascido em Lisboa, mas filho de Tomás André, sapateiro, natural da freguesia do Espírito Santo, da vila de Aveiro (Arquivo, XXV, pg. 301) – J.

1674-02-10 — Foi concedida autorização para ser impressa a Virtuosa Vida e Sancta Morte da Princesa Dona Joanna, da autoria de D. Fernando Correia de Lacerda, bispo do Porto (Vd. pgs. iniciais do ref. livro) – J.

1674-04-18 — No Convento de S. Domingos, em Santarém, professou o insigne aveirense Frei Manuel de S. José, que foi presentado em Teologia, prior dos Conventos de Santarém e de Almeirim, reitor do Colégio de Coimbra, secretário-geral e provincial da sua Ordem e seu procurador junto da Cúria Romana (Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fl. 99) – A.

1674-05-03 — Faleceu sem geração e foi sepultada na igreja do Carmo a ilustre senhora aveirense D. Branca da Maia de Araújo, viúva de Jacinto da Costa da Rocha Pimentel, que foi camareira-mor de D. Beatriz de Lara e Meneses e tinha 100.000 réis de tença no almoxarifado da comarca de Esgueira (Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fl. 163) – A.

1674-06-12 — O Príncipe D. Pedro – futuro El-Rei D. Pedro II – nomeou Gonçalo de Sousa e Meneses, que se destacara no serviço das armas, como capitão-mor de Aveiro, lugar que vagara por Rui de Moura Manuel (Livro dos Registos, fls. 125v-126; Colectânea, II, pgs. 248­249) – J.

1674-07-21 — Faleceu o ilustre aveirense Frei Jerónimo Galvão, freire conventual da Ordem de Avis, que foi vigário das freguesias do Espírito Santo e de Nossa Senhora da Apresentação e pároco da freguesia de S. Miguel. Muito afamado por sua inteligência, virtudes e serviços, conquistou os elogios dos superiores e as simpatias do povo (Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, I, fl. 55) – A.

1674-08-04 — Nasceu em Lisboa o advogado Dr. Miguel Lopes de Leão, autor da «Allegação jurídica pela ex.ma sr.ª D. Maria de Lencastre, marquesa de Unhão, sobre a successão do estado e casa de Aveiro, na causa em que é autora contra os senhores procuradores régios, e em que são oppoentes os ex.mos srs. D. Martinho Mascarenhas, marquês de Gouveia, D. Pedro de Lencastre, conde de Vila Nova, D. Rodrigo de Lencastre, comendador de Coruche, e D. Gabriel Ponce de Leão, duque de Banhas» – obra que foi publicada em 1719, com uma árvore genealógica em gravura (E. Pereira e G. Rodrigues, Portugal-Diccionario, IV, pgs. 101) – A.

1674-10-10 — Foi baptizado o ilustre aveirense Frei Manuel da Gama, que ainda muito novo professou no Convento de Cristo, em Tomar, onde exerceu o magistério, durante muitos anos, e onde veio a falecer (Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fl. 168) – A.

1675-01-01 — Foi concedido à Misericórdia de Aveiro, a partir de 1 de Janeiro de 1675, um padrão de 120.000 réis de juro da Fazenda Real (Torre do Tombo, Chancelaria de D. Afonso VI, livro 13, fls. 313­313v) – A.

1675-01-14 — Foi passada a Frei Sebastião Carrilho de Oliveira carta de apresentação na vigararia da igreja matriz da vila de Aveiro (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 17, fl. 16) – A.

1675-01-14 — Foi passada carta de juiz da Ordem de Avis, na vila de Aveiro e sua comarca, ao licenciado Frei Sebastião Carrilho de Oliveira (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 17, fl. 16v) – A.

1675-07-31 — Domingos Lopes, mestre de arquitectura, morador no Porto, comprometeu-se a fazer a obra do coro da igreja do Convento Dominicano de Nossa Senhora da Misericórdia, pelo preço de 300.000 réis. O cadeiral consta de 38 cadeiras, dispostas em duas ordens, com respectivos espaldares; nos espaldares há 22 telas de santos dominicanos (Arquivo Distrital do Porto – Po 1, 4.ª série, n.º 173, fls. 60v-61; Domingos de Pinho Brandão, Obra de Talha Dourada, etc., I, pgs. 423-426; A. Nogueira Gonçalves, Inventário Artístico de Portugal, Aveiro – Zona Sul, pg. 109) – J.

1675-08-27 — Pedro de Oliveira, «oficial de ensamblador», residente no Porto, comprometeu-se, por escritura, a executar a obra de umas grades para duas tribunas da igreja da Misericórdia, de Aveiro, pela importância de 280.000 réis (Arquivo Distrital do Porto – Po 8, n.º 52, fls. 137-139; Domingos de Pinho Brandão, Obra de Talha Dourada, etc ., I, pgs. 427-431) – J.

1675-12-16 — Foi passado um alvará para que os carmelitas descalços, de Aveiro, houvessem da Fazenda Real, desde o dia 1 de Janeiro de 1675 em diante, 320.000 reis de tença em cada ano, de juro e herdade, para sempre (Torre do Tombo, Chancelaria de D. Afonso VI, livro 18, II. 26v) – A.

1675-12-16 — Domingues Nunes e António Comes, «imaginários, moradores na Rua das Flores», no Porto, comprometeram-se, por escritura pormenorizada, a fazer o retábulo-mor, com sua tribuna, sacrário e remates, da igreja do Convento de Santo António, a expensas do conde de Vila Verde e morgado e senhor da Casa de Angeja, a quem pertencia a capela-mor da dita igreja, e conforme a traça do Padre Pantaleão da Rocha, «muito perito na arte da arquitectura»; o preço ajustado foi de 100.000 reis. O retábulo actual e posterior (Arquivo Distrital do Porto – Po 2, n.º 139, fls. 64-65v; Artur de Magalhães Basto, Apontamentos para um Dicionário de Artistas e Artífices que trabalharam no Porto do Século XV ao Século XVIII, pgs. 364 e 436; Domingos de Pinho Brandão, Obra de Talha Dourada, etc., I, pgs. 476-482; A. Nogueira Gonçalves, Inventário Artístico de Portugal, Aveiro – Zona Sul, pg. 134) – J.

1676-03-19 — Foi passada uma provisão para os beneficiados simples da matriz de S. Miguel, da vila de Aveiro, fazerem anualmente a eleição do prioste e do escrivão do celeiro da Comenda da dita vila (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 17, fl. 62) – A.

1676-03-24 — Foi passada uma provisão para se erigir a Irmandade de Nossa Senhora da Apresentação, na igreja do mesmo nome da vila de Aveiro (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 17, fl. 66) – A.

1676-05-12 — O licenciado Padre Pedro da Silva, sacerdote da Com­panhia de Jesus e cónego da Sé de Leiria, natural da vila de Aveiro, foi «julgado incapaz do cargo de comissário do Santo Oficio por pouco honesto, com conversações de portas adentro, pouco talento, juizo, segredo e mais requisitos necessários ao referido cargo» (Arquivo, XLII, pg. 219) – J.

1676-10-22 — Domingos Lopes, mestre de arquitectura e imaginário, e Bento da Rocha, ensamblador, ambos moradores no Porto, comprometeram-se a fazer, pelo preço de 110.000 reis, «umas grades e dois púlpitos da entrada do coro» da igreja do Convento Dominicano do Nossa Senhora da Misericórdia, «que hão-de estar junto do arco da capela-mor» (Arquivo Distrital do Porto – Po 1, 4.ª série, n.º 174, fl. 221-221v; Domingos de Pinho Brandão, Obra de Talha Dourada, etc., I, pgs. 447-449) – J.

1676-11-16 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício ao Licenciado João da Silva Varela, natural de Santa Comba Dão mas residente em Aveiro (Arquivo, XXXIV, pg. 159) – J.

1677-01-16 — O bispo-conde de Coimbra, D. Álvaro de S. Boaventura, autorizou a construção de uma capela privativa da Ordem Terceira de S. Francisco, cuja primeira pedra não demorou a ser benzida e lançada (Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, VI, fl. 15) – A.

1677-01-18 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício ao licenciado Pedro Ribeiro de Oliveira, natural da vila de Aveiro, onde residia, filho de Mateus Fernandes de Oliveira, escrivão da provedoria da Comarca (Arquivo, XLII, pg. 217) – J.

1677-01-23 — Foi passada carta de coadjutoria da igreja de S. Miguel, da vila de Aveiro, ao Padre Gregório Teles (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 17, fl. 99) – A.

1677-03-09 — Foi baptizado o ilustre aveirense Matias da Gama, que professou no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, de cónegos regrantes, com o nome de D. Matias da Glória, exercendo ali o magistério e lá tendo falecido sem jamais haver aceitado os cargos para que foi indigi­tado (Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fl. 168) – A.

1677-05-07 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício a Domingos Rodrigues da Silva, natural de Cacia e residente em Esgueira (Arquivo, XXIX, pgs. 126-127) – J.

1678-01-29 — Foi negada a carta de familiar do Santo Ofício a Luís Pais Corte-Real, por haver informação de Belchior da Fonseca de Abreu, avô de sua mulher D. Maria da Silva, ter raça de cristão-novo – apesar de ele contestar (Arquivo, XXXVIII, pgs. 149-150) – J.

1678-05-13 — A instâncias do comissário Frei João de Monsanto, foi transferida da capela do Corpo Santo para a igreja do Convento Franciscano de Santo António, donde transitou no ano imediato para igreja própria, que lhe fica contígua, a Venerável Ordem Terceira de S. Francisco (Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, VI, fl. 16) – A.

1678-05-30 — Foi baptizado o ilustre aveirense Frei Félix da Gama, freire de Cristo no Convento de Tomar, onde ensinou diversas disciplinas e exerceu, durante mais de duas décadas, o lugar de geral, prestando assinalados serviços, e onde faleceu, deixando boa fama da sua vasta erudição e das suas muitas virtudes (Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fl, 169) – A.

1678-09-01 — O Padre António de Sá teve carta de apresentação da coadjutoria da igreja matriz de S. Miguel, da vila de Aveiro (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 17, fl. 156) – A.

1678-09-17 — Foi passada ao Padre João Pereira de Melo carta de apresentação na vigararia de Nossa Senhora da Apresentação, da vila de Aveiro (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 17, fl. 162v) – A.

1678-12-12 — Por um alvará ou padrão desta data, foi concedido ao ilustre aveirense Padre Sebastião Pacheco Varela, «pessoa de grande esfera e raro talento», o grau de cavaleiro da Ordem de Cristo (Arquivo, X, pgs. 111-112) – A.

1679-01-14 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício a Manuel Jorge da Costa, natural da vila de Aveiro, onde residia (Arquivo, XXXIX, pgs. 315-316) – J.

1679-02-10 — Foi passada carta de apresentação da vigararia da igreja de Nossa Senhora da Apresentação, da vila de Aveiro, a Frei José Miguéis Cardoso (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 17, fl. 172v) – A.

1679-04-30 — Professou no Mosteiro de S. Bento, em Lisboa, o ilustre aveirense Frei João da Luz, que exerceu importantes cargos no Colégio da Estrela, no Convento de Santarém e em Roma. Muito dado à Literatura, escreveu uma obra intitulada Exclamações Espirituais, etc., que se guardava na biblioteca do Convento de Santarém (E. Pereira e G. Rodrigues, Portugal-Diccionario, IV, pg. 595) – A.

1679-10-20 — Após processo judicial, o Ducado de Aveiro foi entregue a D. Maria de Guadalupe de Lencastre, irmã do quarto duque D. Raimundo de Lencastre e filha de D. Jorge de Lencastre, primeiro duque de Torres Novas e filho dos terceiros duques de Aveiro a qual veio a casar com o espanhol D. Manuel Ponce de Leão; sexta duquesa de Aveiro, nunca tomou posse da Casa, embora usasse o título, vindo a falecer em 9 de Fevereiro de 1715, em Madrid, onde sempre viveu (Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, II, fl. 214; Arquivo, XXXVIII, pg. 260) – J.

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01-10-2024