JORNAL
N.º 6

FEVEREIRO
1992 ANO IV


ESCOLA SECUNDÁRIA HOMEM CRISTO - AVEIRO
COLABORA NO ENRIQUECIMENTO DO TEU JORNAL

SUMÁRIO

 

Editorial

 

Breve
notícia
histórica
do liceu
 

 

Acerca da
desactivação
Carta da DAE

 

Carta ao Senhor
Ministro

 

Carta a
José
Estêvão

 

Entrevista
a Idalécio
Cação

 

Notícias
várias

 

Passatempos

 

Fac-símile
da 1ª página

 

 

 

 

 

 

Listagem geral de material didáctico.












QUEREM FAZER À NOSSA ESCOLA O QUE EM TEMPOS QUISERAM FAZER À ESTÁTUA DE JOSÉ ESTÊVÃO
        Lê os textos no interior        

EDITORIAL Há quase um ano (ou pelo menos desde meados do ano lectivo transacto) saiu o último número do nosso jornal. Infelizmente, em todo um ano, só um exemplar viu a luz do dia: agruras de um jornal escolar, feito pela “carolice” de alguns alunos e professores. Mas A Folha, resistente e perene, volta de novo ao vosso convívio, para vos proporcionar uns momentos de leitura e poder divulgar os trabalhos realizados pelo corpo vivo desta Escola: alunos, funcionários e professores.

Desta vez, nuvens sombrias pairam sobre a Escola.

À semelhança do que quiseram fazer, há alguns anos, com a estátua de José Estêvão, que só não foi para outro lugar porque a garra dos aveirenses genuínos de então o impediu, querem agora desactivar a Escola Secundária Homem Cristo. Querem dar-lhe caminho e desvirtuar a memória do seu fundador — José Estêvão. Querem desvirtuar as funções deste edifício histórico — o primeiro Liceu do Distrito de Aveiro e também um dos primeiros do País —, por onde passaram diversas gerações de Aveirenses e nomes ilustres. Querem-no para outras funções que não aquelas para que foi realmente edificado. Querem deitar à rua os milhares de contos gastos há quatro ou cinco anos no restauro e reequipamento da Escola. E, ao mesmo tempo que aumentam a precariedade do ensino nesta cidade, querem atirar com os jovens para a periferia da cidade.

Resta-nos a esperança de que a consciência dos aveirenses uma vez mais impeça um atentado ao património cultural da cidade e que o Ministério da Educação veja realmente o “mau negócio” que está a fazer, dando ao mesmo tempo a devida atenção às péssimas condições de funcionamento de diversas escolas da cidade, que vão desde situações de trabalho em barracões “provisório-definitivos” em mau estado, a excesso de população escolar, ultrapassando largamente as reais capacidades dos respectivos estabelecimentos. H.J.C.O.


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COLABORARAM NESTE NÚMERO

Professor de Português e alunos do 8º E <> Professores Henrique J. C. de 0liveira; José Diamantino Estrela; Graciete Almeida <>  Rui Fernando da Silva Varandas <> Professores do 4º Grupo A <> Elementos do Projecto Minerva <> Grupos de Estágio da Escola Secundária Homem Cristo.

ALUNOS: A FOLHA precisa da vossa colaboração.


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