PÁGINA 1 O Ensino Recorrente Prof. João Paulo PÁGINA 2 Dois castigos sem ter de quê Prof. H. J. C. O.
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O Ensino Recorrente O ensino recorrente surge no âmbito da formação permanente como segunda oportunidade para os que a não usufruíram na idade própria ou que, precocemente, abandonaram a escola e neste estabelecimento de ensino foi implementado nos anos lectivos 1986/87 (3º ciclo ) e 1995/96 (secundário). Esta modalidade de ensino caracteriza-se pela flexibilidade e adaptabilidade dos ritmos de aprendizagem à disponibilidade, aos conhecimentos e às experiências dos alunos, apresentando-se estruturada em unidades capitalizáveis. Isto pressupõe da parte dos professores e dos alunos uma nova atitude face à formação, inspirada nos grandes objectivos da educação de adultos: Compreensão e respeito pela diversidade de costumes e culturas. Desenvolvimento da capacidade de criar, individualmente ou em grupo, novos bens materiais, espirituais e estéticos. Desenvolvimento da capacidade de “aprender a aprender” e de “aprender a empreender”. Pode dizer-se que os programas e as metodologias visam a valorização de uma pedagogia diferenciada, a autonomia do formando e os elementos culturais de que é portador. Considerando estes princípios gerais do ensino recorrente, a formação não deve ser entendida num sentido restrito (ensino/ aprendizagem desenvolvida por cada professor na sala de aula) mas sim como um processo mais amplo que contemple “a abertura da sala/ conteúdos" para actividades curriculares e extracurriculares, ambas de carácter interdisciplinar e transdisciplinar. É certo que há diversas motivações dos formandos, sendo de realçar a da valorização profissional, e que as suas intenções, geralmente, se limitam a uma tentativa de capitalizar o máximo de unidades por ano lectivo. Claro que, legalmente, é um aspecto necessário para a certificação, mas é de referir que a formação não deve ser entendida como uma mera certificação de conhecimentos, mas também de competências e atitudes. Nesta óptica, é de louvar as actividades desenvolvidas neste ano lectivo, concretamente, a exposição dos alunos PALOP'S, o Serão da Poesia, acção sobre os métodos de estudo, a elaboração deste jornal, o dia de África... que devem servir de foco de motivação para outras futuras actividades. É importante que se construa uma escola crítica, criativa e dinâmica... a identidade da nossa escola. João Paulo (Assessor dos cursos nocturnos)
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