Poetas da Casa
PÁGINA 1
O Ensino Recorrente
Prof. João Paulo

 

PÁGINA 2
Dois castigos sem ter de quê
Prof. H. J. C. O.

 


PÁGINA 3
Dia da Poesia
Entrevista a Teresa Castro
Profª Paula Tribuzi

 

 

PÁGINA 4 
A família há alguns anos
Odete Nogueira, 12º Turma E

 


PÁGINA 5
Voltar de novo a estudar?
A. Alberto Teixeira, 12º M

 


PÁGINA 6
Avaliação do Ensino Recorrente
Profs. Cristina Campizes e João Paulo

 

 

PÁGINA 7
Dia da África

 

 

PÁGINA 8
Literatura Africana em Língua Portuguesa
Nilton Garrido Sec. Turma SA

 

 

PÁGINA 9
O Movimento da Negritude
Nilton Garrido Sec. Turma SA

 

 

PÁGINA 10
Poetas da Casa

 

 

PÁGINA 11
Televisão - Janela aberta para o mundo?
Trabalho de grupo Sec.

 

 

PÁGINA 12
Hora do Recreio

Poema por Timor

Um dia, sentada no meu sofá
Viajei para outro mundo
Um mundo do lado de lá
Tão longe e tão diferente
Porém, bem lá no fundo
O luso estava presente
Que terra aquela, não sei!
Nunca mais a esquecerei.

 

O sol, Lorosae porque não,
Brilha tão profundamente
A mãe esperança, vontade, valente.

 

Mas esperança, vontade, fé,
Razão, quem a desmente?
Era o que tinham afinal.
Venham, todos de pé
Há que andar sempre em frente
Há que esquecer todo o mal.
Sabemos como se faz
Enfim, liberdade e paz.

Isabel Alexandra Gabriel - 1º SEUC Sec

 

Ilusão

Foge que nasce das trevas do mundo
Encanto perpétuo num raio de luz
Pedaço de terra do buraco mais fundo
Arrastando para sempre a sua cruz

Esperança fugaz, tristeza, tortura,
Sorriso que morre logo ao nascer
Porque é doce, a ilusão nunca perdura
E no desencanto, ela acaba por morrer

Bola de sabão, conto de fadas,
Gritando mais alto que a própria razão
Verso incompleto, frases decoradas
É tudo o que constrói a nossa ilusão

Produto sintético, num mundo irreal
Fruto daquilo que nunca se fez
Ilusão é um mundo em que nada está mal
Por isso vou sonhar, só mais uma vez.

Mercedes Rodrigues

 

 

Uma lágrima

Esta noite
só a muito custo
consegui deter uma lágrima!
Uma lágrima teimosa
que tenta romper.
Porque virá ela?
De tristeza?
De desilusão?
Não!
Talvez desse triste e longo passado
que tento esquecer, sem de ti me lembrar.
Sim, esquecer!
Pois é o melhor remédio
para quem ama e não é correspondido.
Rompe!
Rompe, ó lagrima!!!

Anabela Coutinho, SC2

 

           I

Quando o Sol se apaga
o céu é palco estrelado
véu de mil feitiços


A Lua insinua
o seu perfil de dama da noite

De um toque de magia
é uma flor do mar
uma luz no ar

Arte e pura fantasia.

 

           II

Ao poente
a natureza desliza
nas raízes mais fundas

Esconde
a sua intimidade
no seio da terra

E é na sombra
que se cruzam
os laços da vida

Paula Tribuzi

 

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