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1666 —
Faleceu no Colégio de
Santarém o ilustre aveirense Padre António da Silva, da Companhia de
Jesus, mestre insigne e escritor de merecimento (Inocêncio Francisco da
Silva, Diccionario Bibliographico Portuguez, Tomo I, pg. 268; Padre
António Franco, Imagem da Virtude em o Noviciado da Companhia de Jesus
na Corte de Lisboa, etc., pg. 964; Rangel de Quadros, Aveirenses
Notáveis, I, fl. 49)
–
A.
1765 —
El-Rei D. José I mandou
uma provisão pela qual as sisas, sonegadas até 20 de Abril de 1762,
deixassem de ser dadas ao Recolhimento de S. Bernardino, em Aveiro, e
revertessem para as obras da barra e para aquelas de que a cidade
carecesse (II Livro dos Registos da Câmara Municipal de Aveiro, fl. 107;
Rangel de Quadros, Aveiro
–
Apontamentos Avulsos, Manuscrito, fl. 40)
–
J.
1778 — O Tribunal da Mesa da Consciência e Ordens enviou ao
juiz da Ordem de Avis em Aveiro um despacho determinando que os freires
daquela Ordem «não pudessem usar hábito de ouro sem haverem tirado a
devida licença» (Rangel de Quadros, Aveiro
–
Apontamentos Históricos, I, fl. 244)
– A.
1794 —
Porque a barra
continuava fechada e as inundações causavam enormes prejuízos, a Câmara
Municipal de Aveiro encarregou o Dr. Manuel Joaquim Lopes Negrão de
conseguir do Príncipe Regente D. João
– mais tarde El-Rei D. João VI
–
as providências necessárias para prosseguirem as obras de abertura de
uma barra nova (Arquivo, I, pg. 229, e XXII, pg. 275; A mesma revista,
Ano XIII, pgs. 26-27, indica a data de 15 de Abril de 1794)
–
A.
1818 —
A Irmandade do
Santíssimo Sacramento da freguesia do Espírito Santo comprou, por
200.000 réis, um paramento completo, branco, que pertencia à capela do
Senhor das Barrocas. Foi mandado vender pelo bispo de Aveiro, para se
conseguirem fundos para as obras de reparação inadiáveis na mesma capela
(Rangel de Quadros, Aveiro
–
Apontamentos Históricos, I, fl. 188)
–
J.
1846 —
Foi confirmado pelo
Papa Gregório XVI como bispo de Angola o religioso carmelita D. Frei
Sebastião da Anunciação Gomes de Lemos, natural de Eixo. Idoso e doente,
pediu dispensa ao Governo e à Santa Sé, que lhe foi concedida, não
tomando posse da Diocese (Fortunato de Almeida, História da Igreja em
Portugal, Tomo IV, Parte IV, pg. 346)
–
J.
1850 —
Faleceu na sua casa de
Verdemilho o Desembargador e Presidente do Tribunal da Relação do Porto,
Dr. Joaquim José de Queirós e Almeida, fidalgo da Casa Real e cavaleiro
professo da Ordem de Cristo, que teve acção preponderante na revolução
liberal de 16 de Maio de 1828, iniciada em Aveiro, na Praça do Comércio.
Na
sua casa já se encontrava, desde 1848, o pequeno José Maria
Eça de Queirós, seu neto (A. H. de Oliveira Marques, Dicionário da
Maçonaria Portuguesa, II, col. 1179; Marques Gomes, O Districto de
Aveiro, pg. 106)
–
A.
1879 —
Por ameaçar ruína,
começou a demolir-se a antiga igreja paroquial da Vera-Cruz, para, no
seu lugar, se construir um novo edifício, cujas obras, logo iniciadas em
19 de Maio, prosseguiram em bom ritmo até que foram suspensas em 8 de
Abril de 1883 por falta de verba, nunca sendo concluídas (Rangel de
Quadros, Aveiro
–
Apontamentos Avulsos, Manuscrito, fls. 205-208)
–
J.
1927 —
Faleceu em Aracajú,
capital do Estado de Sergipe, Brasil, o aveirense padre Francisco dos
Santos Gamelas, missionário zeloso que deixou em toda a parte os mais
belos exemplos de virtude (Padre Luís Gonzaga de Azevedo, Proscritos, II,
pgs. 54-57, 174 e 182; Cartas Edificantes da Província de Portugal S. J.,
III, pgs. 25-28, VI, pgs. 82-84 e 86-90, e VIII, pgs. 88-90)
–
A. |