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1363 —
El-Rei D. Pedro I
mandou passar carta para o vintaneiro-mor dos homens do mar e seus
sucessores, determinando que, a pedido do concelho e dos homens bons de
Esgueira, que alegavam estar desamparada a barca pela morte dos
barqueiros, devido à peste, o barqueiro da passagem do rio em Cacia
fosse escusado de servir em frota, armada ou galés (Torre do Tombo,
Chancelaria de D. Pedro I, livro 1, fl. 111, Arquivo, I, pgs. 153-154)
– A.
1387 —
El-Rei D. João I,
desejando galardoar Lopo Vasques da Cunha, dos senhores de Tábua,
fez-lhe doação, a ele e seus sucessores, de juro e herdade, da terra e
do lugar da ponte de Almeara, com seus casais de Crastovães, com todos
os direitos, frutos novos, rendas e foros, e com seus termos, contos,
honras e julgados
–
o que mais tarde retomou, por o beneficiário se passar a Castela; o
monarca tirou assim este préstamo a Rui de Andrade, comendador da
Redinha, ou a seus herdeiros, que o haviam recebido de El-Rei D,
Fernando em 6 de Fevereiro de 1377 (Torre do Tombo, Chancelaria de D.
João I, livro 1, fl. 125; Arquivo, XXV, pgs, 47-48; A. Nogueira
Gonçalves, Inventário Artístico de Portugal, Aveiro-Sul, pg. 39, A ponte
de Almeara chama-se hoje ponte da Rata)
–
J.
1459 —
El-Rei D. Afonso V
concedeu licença ao Padre Fernão de Sá, clérigo de missa, para concluir
a marinha que começara a fazer no termo da vila de Aveiro, «em huu
luguar onde chamam pero maçeeira» (Colectânea, I, pg. 218)
–
A.
1475 —
Foi dada sentença sobre
a jurisdição cível do couto de Aradas, a par da vila de Aveiro,
atribuída ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra (Torre do Tombo,
Estremadura, livro 11, fls. 241-242)
– A.
1742 —
Faleceu em Lisboa o
ilustre aveirense Padre Manuel Coelho da Graça, muito conhecedor de
Liturgia, que exerceu com proficiência o lugar de mestre-de-cerimónias
no Hospital Real de Todos os Santos e deixou diversas obras, umas
impressas e outras manuscritas (Inocêncio Francisco da Silva,
Diccionario Bibliographico Portuguez, Tomo V, pg. 337; Arquivo, XXII,
pgs. 297-298 e 299 e ss.)
–
A.
1808 —
Lavrou-se neste dia o
auto de abertura da barra nova de Aveiro, que se realizou em 3 de Abril,
subscrito por Miguel Joaquim Pereira da Silva. Depois de referir os
trabalhos preparatórios de abertura e a maneira como se deu o
rompimento, acrescenta:
–
«As águas que cobriam as ruas da praça, desta cidade, e os bairros do
Albói e da Praia, abaixaram três palmos de altura dentro de vinte e
quatro horas e outro tanto em o seguinte espaço, e em menos de três dias
já não havia água pelas ruas e toda a cidade ficou respirando melhor ar
por estas providências com que o Céu se dignou socorrê-la e a seus
habitantes com esta grande Obra da Barra» (Aveiro e o seu Distrito, n.º
6, pg. 45) –
A.
1956 —
Após importantes obras
de beneficiação, foi reaberta ao culto a igreja matriz de Santo Isidoro
de Eixo (Correio do Vouga, 21-4-1956)
–
J.
1986 —
D. Hélder da Câmara,
arcebispo resignatário de Olinda e Recife, testemunha invulgar da fé e
da esperança, amigo e defensor dos pobres e denunciador intrépido de
injustiças sociais, esteve em Aveiro, falando a jovens e adultos em
diversos locais (Correio do Vouga, 4,11 e 18-4-1986)
–
J. |