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1309 —
El-Rei D. Dinis ordenou
a demarcação entre Esgueira e Sá, conforme inquirição previamente feita
–
demarcação que se executou em 24 de Maio, metendo-se marcos na presença
do procurador do mosteiro de Lorvão, donatário daquela vila (Torre do
Tombo, Estremadura, livro 11, fl. 307; Arquivo, XII, pg. 191)
–
J.
1430 —
Foi concedido aos
pescadores da vila de Aveiro o privilégio de poderem tomar e escolher
um procurador de seus feitos (Santarém, 3-4-1430; confirmação em Évora,
30-3-1497. Torre do Tombo, Estremadura, livro 2, fls. 31-31v, e
Chancelaria de D. Manuel I, livro 29, fl. 130v)
– J.
1599 —
Nas definições do
Capítulo Geral da Congregação de S. Bento em Portugal que, nesta data,
se celebrou no Mosteiro de Tibães, pôs-se a hipótese de «aceitar o sítio
em uma igreja que a vila de Aveiro oferece» para nela se edificar um
mosteiro beneditino; resolveu-se que, antes, dois religiosos fossem
informar-se bem de tudo e que, em caso afirmativo, se alcançassem as
licenças de El-Rei e das mais pessoas a quem competisse. O Padre Geral
mandou que tais diligências se pusessem em efeito e que se aplicasse a
terça parte dos rendimentos que os mosteiros costumam arrecadar (Livro
dos Capítulos Gerais da Congregação de S. Bento em Portugal, I Tomo, pg.
184v; Arquivo, II, pg. 221)
–
J.
1621 —
El-Rei D. Filipe III de
Portugal escreveu uma carta ao juiz, vereadores e procurador de Aveiro,
participando-lhes a morte de seu pai e a sua sucessão no trono e
dizendo-lhes esperar a continuação da sua lealdade e amor (Colectânea,
II, pgs. 68-69)
–
J.
1683 —
Foi passada carta de
familiar do Santo Ofício a Sebastião de Almeida de Carvalho, juiz dos
órfãos da vila de Esgueira e aí morador, apesar de natural de Moimenta
da Beira (Arquivo, XLII, pgs. 258-259)
–
J.
1694 —
Foi passada carta de
familiar do Santo Ofício a Amaro Tavares, natural de Aveiro, onde era
morador (Arquivo, XXV, pg. 72)
–
J.
1699 —
Faleceu o ilustre
aveirense Frei Raimundo de Navais
–
no século, António dos Santos
–
que, em 14 de Dezembro de 1663, professou no Convento da Ordem de
Cristo, em Tomar, e que, na Índia, exerceu diversos cargos importantes.
Deixou duas obras, intituladas Vida do grande servo de Deus Frei Aleixo Citrim, religioso da Ordem de Christo, e Compendio de varões illustres
da insigne Ordem e Milicia de Nosso Senhor Jesus Christo (Rangel de
Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fl. 60)
–
A.
1802 —
Por um diploma muito
honroso, foi elevado ao posto de monteiro-mor da cidade o ilustre
aveirense Joaquim Marques Saraiva de Figueiredo, mais conhecido pelo
nome de Joaquim Marques dos Santos, exímio ourives e lavrante de prata
(Torre do Tombo, Chancelaria de D. Maria I, livro 65, fl. 330)
–
A.
1808 —
Aveiro e a região
tiveram a suprema ventura de ver aberta a sua barra nova, facto de
excepcional importância, que veio pôr termo a longas e frequentes
tragédias. O engenheiro tenente-coronel Luís Gomes de Carvalho, director
da Obra da Barra de Aveiro, deu notícia do felicíssimo acontecimento num
ofício que, em 30 de Setembro de 1808, enviou de Mafra ao Príncipe
Regente D. João (Marques Gomes, Memórias de Aveiro, pgs. 115-116)
– A.
1870 —
Sessenta «alunos do
Liceu Nacional de Aveiro» dirigiram a D. Miguel de Bragança, filho de
El-Rei D. Miguel I, uma saudação, que foi impressa em folhas avulsas com
o título «Felicitação dirigida ao Senhor Dom Miguel Maria de Bragança e
Bourbon, por ocasião do anniversario natalicio de sua excelsa Mãe a
Senhora Dona Adelaide Sophia de Bragança» (Arquivo, VIII, pgs. 226-229)
–
A.
1893 —
Num comício realizado
no Teatro Aveirense, foi aprovada uma importante representação, dirigida
a El-Rei D. Carlos, pedindo o estabelecimento de um serviço de dragagens
na ria (O Povo de Aveiro, 30-3-1893, 2 e 20-4-1893; Arquivo, XIV, pgs.
123-135) –
A. |