1423 —
A pedido do Infante D.
Pedro o Papa Martinho V, por um breve desta data
–
há quem afirme ser datado de 13 de Março do mesmo ano
–
autorizou a fundação do Convento Dominicano de Nossa Senhora da
Misericórdia em Aveiro (Frei Luís Cácegas
–
Frei Luís de Sousa, História de S. Domingos, II Parte, Livro III,
Cap. III; Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos,
IV, fl. 51) – A.
1442 —
Foi feita uma carta de
quatro capítulos gerais das Cortes de Évora deste ano, mandada passar em
19 de Fevereiro de 1442 a pedido de dois procuradores por Coimbra, um
deles Afonso Domingues de Aveiro, possivelmente o instituidor da capela
de Santo Ildefonso, na igreja de S. Tiago (Indice Chronologico, etc.,
da Camara Municipal de Coimbra, 1.ª parte, 2.ª edição, fasc. único,
pgs. 37-38 e nota 1)
–
A.
1621 —
Foi passado alvará ao
provedor e irmãos da Misericórdia de Aveiro, com informação do
corregedor da Comarca de Coimbra «pella qual constou auer na dita Villa
trez mil uezinhos e na jrmandade da dita Caza e em jrmãos somente
sincoenta nobres, e outros tantos mecanicos», concedendo El-Rei que
houvesse mais quarenta irmãos, «tanto de hua condisão como da outra,
alem dos sem [100] jrmãos que na dita jrmandade ha, para que ao todo
sejam sento e corenta e a Caza da dita Mizericordia ser com elles bem
seruida» (Torre do Tombo, Filipe II, Oficios, livro 18, fls.
3v-4) –
A.
1639 —
Foi baptizado o ilustre
aveirense Jacinto da Maia da Gama, sétimo filho de António da Maia de
Araújo e de D. Maria de Andrade da Gama, que serviu na Índia como
oficial e lá morreu sem geração (Rangel de Quadros, Aveirenses
Notáveis, I, fl. 165)
–
A.
1740 —
El-Rei D. João V
permitiu que se fizesse em Esgueira, no último dia de cada mês, uma
feira, além da que já se efectuava em 30 de Novembro de cada ano
(Marques Gomes, O Districto de Aveiro, pg. 172)
– J.
1796 —
O Papa Pio VI
privilegiou perpetuamente o altar das Almas da igreja de Nossa Senhora
da Apresentação, em todo o oitavário dos Santos e três dias em cada
semana (Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, I,
fls. 235-236)
– J. |