1386 —
Foi passada a João
Rodrigues Pereira carta de livre e pura doação entre vivos, valedoira
para todo o sempre, para seus filhos e netos lídimos, da vila de Aveiro
com seus termos, «também do mar como da terra» (Dante no Arraial de
Chaves, 5-2 – Era de 1424; Era de Cristo, 1386. Torre do Tombo,
Chancelaria de D. João I, livro I, fl. 169). Este João Rodrigues
Pereira deu uma terça parte da vila a sua filha D. Leonor Pereira,
quando casou Dom Aires Gonçalves de Figueiredo, de quem D. João I a
houve por troca com a terra de Fermedo. As outras duas terças partes da
vila foram herdadas pelos filhos de João Rodrigues Pereira
– Gonçalo e Rui Vaz Pereira, a quem aquele Monarca as comprou
(Marques Gomes, Memorias de Aveiro, pg. 38)
– A.
1474 —
Foi estabelecido um
padrão de 30.000 reais de tença ao Mosteiro de Jesus, da vila de Aveiro
(Santarém, 5-22-1474. Torre do Tombo, Místicos, livro 3, fl. 4)
–
A.
1765 —
Foi passada carta de
familiar do Santo Ofício a João Rangel Varela de Quadros, natural de
Ílhavo mas morador em Aveiro (Arquivo, XXXIV, pg. 75)
–
J.
1778 —
Foi passado um alvará
de confirmação do cargo de alcaidemor de Aveiro ao Tenente-General
Manuel Gomes de Carvalho e Silva (Torre do Tombo, Chancelaria de D.
Maria I, livro II, fl. 126v)
–
A.
1788 —
Professou na Pesqueira,
na Ordem Terceira da Penitência, o ilustre aveirense Frei Félix de S.
José da Fonseca Verabastro (Academia das Ciências de Lisboa,
Manuscrito 347-V e Manuscrito 349- V)
– A.
1867 —
Faleceu em Eixo Frei
José de Santa Teresa
– no século, Vicente Maria Gonçalves de Lima
–
irmão da avó materna do venerando arcebispo D. João Evangelista de Lima
Vidal erudito na história profana e eclesiástica, egresso do claustro
carmelita pelo decreto governamental de 1834 (Arquivo Distrital de
Aveiro, Livro de Óbitos de Eixo; João G. Gaspar, Lima Vidal no
seu Tempo, I, pgs. 68-69)
–
J.
1885 —
Começou a publicar-se
A Época, memorial dos acontecimentos da semana, propriedade de
Melo Freitas e Melo Guimarães, que perdurou durante breves anos (Rangel
de Quadros, Aveiro
– Apontamentos Históricos, VIII, fls. 120-121; Arquivo, IX, pg. 127)
–
A.
1899 —
Iniciou a sua
publicação O Passatempo, cujo proprietário era Guilherme Augusto
Dias Rebelo; terminou em 8 de Outubro do mesmo ano (Rangel de Quadros,
Aveiro
–
Apontamentos Históricos, VIII, fls. 152-153)
–
J.
1914 —
Completou-se a abertura
à exploração do caminho-de-ferro do Vale do Vouga, com a inauguração do
último troço, das Termas de S. Pedro do Sul a Moçâmedes (Arquivo,
XXXVI, pg. 50)
–
J.
1928 —
Neste dia e nos dois
dias seguintes, realizou-se uma grandiosa excursão de amizade de Aveiro
a Viseu, em que se incorporaram cerca de quinhentas pessoas, promovida
pelo grupo cénico «Tricanas e Galitos» (O Debate, 16-2-1928)
– J.
1958 —
Sufragando o saudoso
aveirense D. João Evangelista de Lima Vidal, arcebispo-bispo de Aveiro,
celebrou-se na Sé um soleníssimo Pontifical de Requiem, a que
assistiram muitos prelados, sendo a oração fúnebre proferida pelo bispo
do Algarve, D. Frei Francisco Fernandes Rendeiro (Litoral,
8-2-1958; Correio do Vouga, 15-2-1958. A oração fúnebre foi
impressa) –
A.
1958 —
No trigésimo dia após o
seu falecimento, o semanário católico Correio do Vouga prestou
homenagem à memória de D. João Evangelista de Lima Vidal, que foi
arcebispo-bispo da Diocese de Aveiro (Correio do Vouga, 5-2-1958)
–
J. |