1447 —
Afonso Eanes, besteiro
de cavalo e procurador de Nuno Martins da Silveira, proprietário de um
casal em Eixo, assinou um título de emprazamento, em três vidas, do
referido casal a Afonso Anes, sapateiro, e a sua mulher Beatriz Afonso.
(Arquivo Histórico do Ministério das Finanças, Cartório das Casas da
Sortelha e de Abrantes; Colectânea, I, pgs. 195-196)
–
J.
1589 —
Professou no Convento
de S. Domingos, em Lisboa, Frei Jorge Pinheiro, que algures se diz haver
nascido em Águeda, filho de Pedro Jorge e de Maria Pinheiro. (E. Pereira
e G. Rodrigues, Portugal-Diccionário, V, pg. 755), mas que Rangel
de Quadros pretende ser o filho do mareante André Gonçalves e de sua
mulher Leonor Jorge que foi baptizado, em 30 de Novembro de 1566, na
igreja de S. Miguel de Aveiro, pelo vigário Frei António Álvares Varejão.
Doutorado em Teologia, foi professor universitário de Escritura Sagrada,
deputado da Inquisição de Coimbra, provincial da sua Ordem e pregador
eminente (Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fls.
115-116) – A.
1635 —
Nesta data foi passada
ao Padre Manuel Ferraz carta de apresentação da coadjutoria da igreja de
S. Miguel, matriz da vila de Aveiro. (Torre do Tombo, Chancelaria da
Ordem de Avis, livro 12, fl. 270v)
–
A.
1669 —
Foi passada carta de
familiar do Santo Ofício a Domingos Ribeiro, mercador, natural da vila
de Aveiro e residente em Coimbra (Arquivo, XXIX, pg. 125)
– J.
1713 —
El-Rei D. João V mandou
à Câmara de Aveiro que continuasse a arrecadar o imposto de quatro réis
em cada arrátel de carne e cinco em cada canada de vinho, conforme fora
determinado em 26 de Janeiro de 1712, para se ocorrer a necessidades
públicas, a despesas militares, à defesa das forças do mar e à
conservação das capitanias do Brasil, «sem o qual se não poderá este
Reino sustentar» (Livro dos Registos, fl. 250v; Colectânea,
II, pg. 489)
– J.
1739 —
Regista-se o início da
vida claustral no Convento Carmelita de Santa Teresa de Jesus, em
Coimbra, sendo primeira prioresa a Madre Tomásia Maria do Santíssimo
Sacramento, que exercera o mesmo cargo no cenóbio de Aveiro (Padre David
do Coração de Jesus, A Reforma Teresiana em Portugal,
Lisboa, 1962, pg. 137)
–
J.
1742 —
Foi passada uma
provisão às Irmandades de Nossa Senhora do Rosário e do Senhor Jesus,
erectas no Convento de S. Domingos, de Aveiro, para reduzirem a livro,
por traslados, as escrituras e testamentos dos seus cartórios (Torre do
Tombo, Chancelaria de D. João V, livro 101, fl. 358)
–
A.
1801 —
Tendo falecido na
freguesia da Vera-Cruz, foi nesta data sepultado na velha igreja
paroquial o célebre barrista aveirense Joaquim Marques dos Santos, irmão
do respeitável Dr. Padre Manuel Marques de Figueiredo e membro de uma
família de notáveis ourives e lavrantes de prata que vivia na Rua da
Vila Nova (Litoral, 15-1-1955)
–
J.
1820 —
Nasceu o ilustre
aveirense Conselheiro Dr. Agostinho Fernandes Melício, distinto
advogado e jurisconsulto, que colaborou em diversas revistas jurídicas e
em diferentes jornais, designadamente no "Districto de Aveiro", e deixou
manuscritas duas obras de Direito (Rangel de Quadros, Aveirenses
Notáveis, I, fls. 239-243)
– A.
1854 —
Foi passada carta de
pároco da freguesia de Nossa Senhora da Glória ao Padre Joaquim Duarte
Rosa (Torre do Tombo, Chancelaria de D. Pedro V, livro 4, fl.
29v) – A.
1860 —
Sendo reitor o médico
Dr. Francisco José de Oliveira Queirós, O Liceu de Aveiro
instalou-se em
edifício próprio, construído perto dos Paços do Concelho, havendo por
isso diversas manifestações de regozijo (Marques Gomes, Memorias de
Aveiro, pg. 127; Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, II,
fl. 109, e Aveiro
– Apontamentos Avulsos, Manuscrito, fl. 328»
–
A.
1911 —
Começou a publicar-se a
Justiça, propriedade do Centro Nacional Democrático, fundado em Aveiro,
com a direcção do Padre Dr. António Fernandes Duarte e Silva; foi
mandado suspender logo após o segundo número, bem como o referido
Centro, pelo Governo da República (Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos Avulsos, Manuscrito, fl. 148)
–
J.
1941 —
Ao princípio da noite,
um temporal de carácter ciclónico assolou Aveiro e o seu concelho, cujos
efeitos se fizeram sentir sobretudo em casas destruídas, árvores
destroçadas e desmoronamentos diversos (Correio do Vouga,
22-2-1941) – J.
1959 —
Foram inauguradas em
Aveiro as primeiras carreiras urbanas de autocarros dos transportes
colectivos (Correio do Vouga e Litoral, 21-2-1959)
–
J.
1979 —
A ria invadiu a cidade,
atingindo em alguns locais baixos a altura de cinquenta centímetros e
penetrando em habitações e casas comerciais (Correio do Vouga,
23-2-1979) –
J. |