1721 — Faleceu o dominicano lisboeta Frei Luís
Lamberto, um dos muitos panegiristas da Princesa Santa Joana, que deixou
impresso o «Sermão pregado por ordem d'El-Rei na sua Real Capella em o
primeiro dia que se celebrou a aprovação dos cultos da Sereníssima e
Santa Princeza D. Joanna», Lisboa, 1693 (E. Pereira e G. Rodrigues,
Portugal-Dicionario, IV, pgs. 53-54) – A.
1722 — Nasceu em Aveiro e aqui foi baptizado em 22
deste mês, na igreja de S. Miguel, o ilustre João Jacinto de Magalhães,
que professou na Congregação dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho,
no Mosteiro de Santa Cruz, de Coimbra, com o nome de D. João de Nossa
Senhora do Desterro. Secularizado, fixou-se na Inglaterra, onde faleceu.
Insigne pelo saber, pela independência de espírito e pela nobreza de
carácter, foi um dos mais famosos cientistas do século XVIII,
considerado em todo o mundo culto (Rangel de Quadros, Aveirenses
Notáveis, I, fl. 15) – A.
1767 — Foi passada, à Irmandade do Santíssimo
Sacramento da igreja da Vera-Cruz, de Aveiro, uma provisão de licença
para romper a parede da dita igreja, no sítio que pretendia, e fazer uma
porta, tudo à sua custa (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis,
livro 41, fl. 120v) – A.
1778 — Uma provisão da Mesa da Consciência e Ordens,
só registada em Aveiro em 14 de Janeiro de 1794, determinou que o
tesoureiro da Colegiada de S. Miguel se apresentasse com asseio e hábito
decente (Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos,
I, fl. 42) – A.
1862 — Pouco antes da uma hora da madrugada deste dia
– e não no dia anterior, como indicam alguns – faleceu em Lisboa, numa
casa da Rua de «O Século», o grande orador parlamentar e egrégio
aveirense José Estêvão Coelho de Magalhães, que ultimamente também vinha
exercendo o cargo de grão mestre da Confederação Maçónica Portuguesa
(Marques Gomes, Memórias de Aveiro, pg. 204, e O Districto de
Aveiro, pg, 157; A. H. de Oliveira Marques, Dicionário da
Maçonaria Portuguesa, II, cols. 936-937. A lápide colocada no
referido edifício menciona o dia 3) – A.
1863 — Realizaram-se em Eixo, terra da naturalidade
de seu pai, cerimónias fúnebres por alma de José Estêvão Coelho de
Magalhães, fazendo o panegírico o Padre Manuel Rodrigues Branco (Marques
Gomes, José Estêvão, 1889, pgs. 173-174, onde o
autor aponta erradamente o ano de 1862) – J.
1934 — Foi festivamente inaugurado o cais de Eiró, em
Verdemilho, da freguesia de Aradas – melhoramento há muito desejado pela
população local (Correio do Vouga, 17-11-1934) – J.
1983 — A Empresa de Celulose e Papel de Portugal, E.
P. – PORTUCEL – procedeu a inauguração oficial das instalações do seu
Centro de Investigação Tecnológica, construídas na Quinta de S.
Francisco, em Eixo (Correio do Vouga, 11-11-1983) – J.