1631 — Foi confirmada a eleição do insigne dominicano
aveirense D. Frei Miguel Rangel para bispo de Cochim (Rangel de Quadros,
Aveirenses Notáveis, I, fl. 76) – A.
1706 — El-Rei D. Pedro II ordenou que na Câmara de
Aveiro não deveria presidir o juiz de fora ou ministro algum bacharel,
quando nela se tratassem assuntos militares; nestas ocasiões presidiria
o governador da Comarca ou, na sua falta, o capitão-mor e, na falta de
ambos, o sargento-mor da Comarca (Livro dos Registos, fls.
242-243; Colectânea, II, pgs, 472-473) – J.
1711 — D. António de Vasconcelos e Sousa, bispo da
Diocese de Coimbra visitou pastoralmente a freguesia de Santo Isidoro de
Eixo, onde viu já principiada a obra da construção da nova igreja
paroquial (Cartório Paroquial de Eixo, Livro das Visitações, I,
fls. 55 e ss.) – J.
1724 — No Juízo da Coroa, foi confirmada a sentença
do Tribunal da Relação que concedeu a D. Gabriel de Lencastre Ponce de
Leão a Casa e o Ducado de Aveiro (Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, II, fl. 228)
– J.
1732 — Professou na Ordem dos Eremitas de Santo
Agostinho Frei Manuel de S. José – no século, Manuel Simões Bênção – natural de Sarrazola, da freguesia de Cacia; tendo missionado durante
alguns anos no Oriente, acabou os seus dias em Bengala (Silva Rego,
Documentação, XI, pg. 688) – J.
1761 — Foi passada provisão de comissário do Santo
Ofício a Frei Manuel Rodrigues de Figueiredo, professo da Ordem de S.
Bento de Avis e vigário da igreja do Espírito Santo, de Aveiro, e
natural da freguesia da Vera-Cruz, da mesma cidade (Arquivo,
XL, pg. 230) – J.
1826 — Nomeado par do Reino por El-Rei D. Pedro IV em
30 de Abril passado – como os demais arcebispos e bispos – o bispo de
Aveiro D. Manuel Pacheco de Resende escreveu nesta data um ofício ao
Marquês de Tancos e Secretário dos Pares, pedindo dispensa de comparecer
na Câmara por motivo de idade; a graça foi-lhe concedida em 25 seguinte
(Marques Gomes, Aveiro – Berço da Liberdade, pgs. 38-39) – J.
1839 — Com a assistência da Câmara Municipal e das
autoridades locais, foram liturgicamente benzidos por Frei Francisco do
Rosário, religioso de S. Domingos, o cemitério público e a sua
respectiva capela, construídos em parte da cerca que fora do extinto
Convento Dominicano de Nossa Senhora da Misericórdia. A Missa, porém,
foi celebrada pelo Dr. Gonçalo António Tavares de Sousa, vigário-geral e
governador do Bispado de Aveiro (Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, IV, fl. 116, e Aveiro
– Apontamentos
Avulsos, Manuscrito, fl. 308) – J.
1868 — O Cónego Dr. José Joaquim de Carvalho e Góis,
na qualidade de vigário-geral e governador do Bispado de Aveiro,
escreveu uma carta circular a todos os párocos, pedindo-lhes que
secundassem a iniciativa da fundação do «Asilo para a Infância
Desvalida» – mais tarde com o nome de Asilo de José Estêvão – cuja
empresa era patrocinada pelo governador civil, D. José Manuel Meneses de
Alarcão. O Asilo viria a ser aberto em 6 de Agosto de 1870 (Arquivo,
XVII, pgs. 309-311) – J.
1884 — Tendo vindo para Aveiro um pequeno grupo de
religiosas da Congregação das Dominicanas de Santa Catarina de Sena, que
tomaram sob a sua orientação o Colégio de Santa Joana, reabriu
efectivamente neste dia essa modelar escola de formação feminina, no
edifício que fora o Mosteiro de Jesus (Domingos Maurício Gomes dos
Santos, O Mosteiro de Jesus de Aveiro, pgs. 461-462) – J.
1901 — Foi solenemente lançada a primeira pedra para
a construção do novo edifício do hospital da Santa Casa da Misericórdia,
na quinta da Senhora da Ajuda. Usaram da palavra o Conselheiro Francisco
de Castro Matoso e o Dr. Jaime de Magalhães Lima, sendo justamente
evocado o nome do visconde da Silva Melo, grande impulsionador dessa
obra (Campeão das Províncias, 13-11-1901; Litoral,
8-2-1980) – A.
1914 — Faleceu em Lisboa, onde se sujeitara a uma
operação cirúrgica, o insigne aveirense Gustavo Ferreira Pinto Basto,
homem de notável iniciativa e acção e dotado de vontade enérgica,
revelada sobretudo no exercício das funções de presidente da Câmara
Municipal. Os seus restos mortais foram trasladados para o cemitério
central de Aveiro (Cartório Paroquial da Glória, Livro de Óbitos de
1914, fl. 14v; Rangel de Quadros, em Aveiro – Apontamentos Avulsos, Manuscrito, fl. 339, errou ligeiramente
na data) – J.
1961 — Por proposta do presidente da Câmara Municipal
Engenheiro Henrique de Mascarenhas, a Edilidade Aveirense assumiu a
iniciativa de comemorar festivamente o primeiro centenário do
falecimento de José Estêvão Coelho de Magalhães (José Estêvão – Estudo e Colectânea, 1962, pg. 7)
– J.
1982 — Foram oficialmente inauguradas as instalações
da Fábrica «Renault», em Cacia, e ainda a passagem de nível superior, no
mesmo local, com a presença do Presidente da República Portuguesa,
General António dos Santos Ramalho Eanes (Correio do Vouga,
5 e 19-11-1982) – J.
1985 — Foi inaugurada a sede da Junta de Freguesia da
Vera-Cruz, da cidade de Aveiro, que, concretizando um sonho de dezenas
de anos, se separou das instalações da Junta de Freguesia da Glória (Litoral,
8 e 15-11-1985) – J.
1985 — Na freguesia da Gafanha da Nazaré, a Obra do
Apostolado do Mar inaugurou a primeira fase do edifício do Clube «Stella
Maris», para acolhimento dos marítimos que demandam o porto de Aveiro ou
nele se ocupam em quaisquer profissões (Correio do Vouga,
8 e 15-11-1985) – J.