1519 — Chegaram a Lisboa algumas religiosas
dominicanas idas do Mosteiro de Jesus de Aveiro, que fundaram na capital
o Convento da Anunciada; foram elas as Madres D. Joana da Silva, D.
Brites de Noronha, D. Leonor de Ataíde e as Irmãs Isabel Luís e Ana Dias
(Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, IV,
fls. 257-258; Domingos Maurício Gomes dos Santos, O Mosteiro de
Jesus de Aveiro, I, pg. 117-118) – J.
1524 — Foi passada ao fidalgo Simão de Tavares carta
de doação de uma torre dos muros da vila de Aveiro, para nela fazer
casas (Torre do Tombo, Chancelaria de D. João III,
livro 45, fl. 136, e livro 72, fls. 69-69v) – A.
1546 — Por cartas de 10 e 12 de Novembro, Francisco
de Tavares, cavaleiro fidalgo, do Conselho de El-Rei, a quem serviu em
Safim e Azamor, teve o reguengo e os direitos reais de Mira e a dízima
nova do pescado de Aveiro e Esgueira (Arquivo, IV, pg. 282) – A.
1577 — Foi publicada uma provisão régia que regulava
o pagamento dos direitos de pesca pelos pescadores aveirenses (Arquivo,
III, pg. 315; Litoral, 9-11-1968) – A.
1590 — O terceiro duque de Aveiro, D. Álvaro de
Lencastre, escreveu uma carta rogatória para que, da renda da jugada, a
Câmara de Coimbra pagasse ao Convento de S. Domingos, da mesma cidade, a
quantia de 311.333 reis a que montaram os estipêndios pelas missas
ordenadas no testamento do primeiro duque, D. João de Lencastre (Câmara
Municipal de Coimbra, Indices e summarios, 2.ª parte, fasc. II,
pg. 176) – A.
1599 — Na congregação dos padres definidores e
visitadores, realizada no Mosteiro de S. Martinho de Tibães, e vistas as
informações prestadas, foi resolvido aceitar o sítio e igreja que a vila
de Aveiro oferecia para a fundação de um mosteiro da Ordem de S. Bento.
Atendia-se assim o pedido, pois grande era o desejo das principais
pessoas da localidade, cuja Câmara escrevera a El-Rei, solicitando com
grande instância que Sua Majestade houvesse por bem autorizar que se
edificasse o tal mosteiro no dito lugar, como ainda se dirigira, no
mesmo sentido, ao bispo de Coimbra e ao padre geral da Congregação (Livro
dos Capítulos Geraes da Congregação de S. Bento de
Portugal, I. pgs. 193-193v; Arquivo, II, pg. 222) – J.
1641 — Por morte de D. Sancho de Noronha, que faleceu
sem descendentes, os bens da Casa de Odemira – entre eles os de Eixo – passaram para a Coroa (Arquivo, XXXIV, pg. 7)
– J.
1684 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício
a Francisco Pires, capitão, cavaleiro professo de S. Tiago e piloto-mor
da carreira da Índia, natural da freguesia de Santo André de Esgueira e
morador em Lisboa, filho de Manuel Mateus, o «Mole», de Esgueira (Arquivo,
XXX, pg. 258) – J.
1835 — Na igreja paroquial da nova freguesia de Nossa
Senhora da Glória, realizou-se o primeiro baptizado (Rangel de Quadros,
Aveiro – Apontamentos Avulsos, Manuscrito, fl. 193) – J.
1859 — O antigo jornal aveirense Campeão do Vouga,
fundado em 14 de Fevereiro de 1852, começou a publicar-se
com o nome de Campeão das Províncias (Rangel de Quadros,
Aveiro – Apontamentos Históricos, VIII, fls. 100-101) – A.
1862 — Para substituir uma antiga ponte de madeira,
foi aberta ao trânsito uma ponte de pedra, de três arcos, sobre o canal
da ria que separa Ílhavo da Gafanha, por cuja construção se interessara
junto do Governo o tribuno aveirense José Estêvão Coelho de Magalhães
(Marques Gomes, Monumentos – Retratos – Paysagens, col. 87') – J.
1914 — Dirigido por Francisco do Nascimento Correia,
começou a publicar-se O Riso do Vouga, semanário independente,
ilustrado, literário e noticioso; pretendia combater «os corvos negros
que com suas asas pretendem empanar a luz da instrução» (Rangel de
Quadros, Aveiro – Apontamentos Avulsos, Manuscrito, fl. 154;
Arquivo, IX, pg. 152) – J.
1921 — Saiu a primeira edição de O Pintassilgo,
publicação quinzenal (Arquivo, IX, pg. 130) – J.
1946 — O Papa Pio XII enviou uma carta autógrafa ao
arcebispo-bispo de Aveiro, D. João Evangelista de Lima Vidal, por motivo
da faustosa ocorrência das suas bodas de ouro sacerdotais (Correio do
Vouga, 21-12-1946) – J.
1972 — Foram oficialmente inauguradas as novas
instalações do Internato Distrital de Aveiro, sitas no lugar do
Bom-Sucesso, da freguesia de Aradas, com a presença da Dr.ª D. Maria
Teresa Lobo, subsecretária de Estado da Assistência (Litoral,
11-11-1972; Correio do Vouga, 17-11-1972) – J.