1437 —
El-Rei D. Duarte concedeu a seu irmão,
Infante D. Pedro, o acrescentamento dos direitos dos almoxarifados de
Coimbra e de Aveiro (Torre da Tombo, Chancelaria de D. Afonso V,
livro 19, fl. 79v) –
J.
1530 —
Foi passada carta de apresentação da
vigararia da igreja de S. Miguel, da vila de Aveiro, ao Padre António
Álvares (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro I,
II, 274v) –
A.
1577 —
El-Rei D. Sebastião ordenou ao provedor
da Comarca de Coimbra que se deslocasse à vila de Aveiro e se informasse
do modo como os pescadores pagavam o mordomado e dízimo do pescado ao
fidalgo Francisco de Tavares, averiguando se recebiam por isso algum
vexame ou se pagavam mais do que aquilo a que eram obrigados pelo foral
(Tombo da Confraria de Santa Maria de Sá, fls. 79v-80; Marques
Gomes, Subsídios para a História de Aveiro, pgs. 88-89)
–
A.
1607 —
O provedor e os mesários da Santa Casa
da Misericórdia de Aveiro assentaram em que a «casa da Misericórdia se
forrasse toda por dentro de azulejos, para o que foi logo chamado Matias
Fragoso, de Lisboa, que estava na cidade de Coimbra e era mestre de
ladrilhos», e «com o qual se contratou fazer cada braça de dez palmos de
quadrado, do mesmo feitio do de Santa Cruz de Coimbra, de cor, branco e
verde, pelo preço de dez cruzados». Este contrato não foi avante, talvez
por entendimento entre as partes; mais tarde, em 4 de Janeiro de 1609,
seria feito novo contrato (Arquivo da Misericórdia de Aveiro, livro 359,
Dinheiro e Gastos da Nova Casa; Amaro Neves, Azulejaria
Antiga em Aveiro, pg. 58; Arquivo, VI, pg. 144)
–
J.
1727 —
De uma escritura desta data, feita em
Lisboa a Manuel Fernandes e outros, de Eixo, conclui-se que a primitiva
«igreja velha» dessa freguesia era no sítio onde hoje se encontra a
capela de Nossa Senhora da Graça (Venâncio Dias de Figueiredo Vieira, em
Boletim Municipal de Aveiro, n.º 3, pg. 33)
–
J.
1849 —
Faleceu no Porto D. Frei António de
Santo Ilídio da Fonseca e Silva, bispo eleito de Aveiro, que não
obtivera a confirmação pontifícia (Fortunato de Almeida, História da
Igreja em Portugal, Tomo IV, Parte IV, 1921, pg. 52)
–
J.
1856 —
Chegou a Aveiro a oficialidade do
Regimento de Almanza, que, dias antes, na Espanha tomara parte na
revolução de Prim contra o Governo da Rainha Isabel II (Marques Gomes,
Subsídios para a História de Aveiro, pg. 199)
–
J.
1882 —
Um grupo de aveirenses beneméritos
resolveu fundar uma corporação de bombeiros, que tomou o nome de
«Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Aveiro» (Humanitária,
1957, pg. 7) –
J.
1905 —
Abriu ao público, em Cacia, a estação
dos correios que, em 5 de Novembro de 1942, seria elevada à categoria de
estação regional (Ecos de Cacia, 9-9-1967)
–
J.
1909 —
Por El-Rei D. Manuel II foi nomeado e
apresentado à Santa Sé, para confirmação, como bispo de Angola e Congo o
ilustre aveirense D. João Evangelista de Lima Vidal, que apenas tinha
trinta e quatro anos e nove meses de idade (João G. Gaspar, Lima
Vidal no seu Tempo, I, pgs. 257-258)
–
J.
1937 —
Uma cheia de invulgares proporções
alagou a parte baixa da cidade de Aveiro (Arquivo, III, pgs. 156
e 267) –
J.
1940 —
Conhecida em Aveiro a nomeação de D.
João Evangelista de Lima Vidal como bispo da Diocese, as autoridades
locais e o povo quase espontaneamente prestaram uma significativa
homenagem ao virtuoso prelado e insigne aveirense (Correio do Vouga,
3-2-1940) –
J. |