1406 —
Foi passada carta de licença a Álvaro
Gonçalves, escrivão da Câmara Real, para fazer em Aveiro moendas de pão
«no esteiro do mar que entra polla ponte do dicto logar, acima da dicta
ponte, que moese com agoa do mar» (Aldeia Galega, 8-1-1406. Torre do
Tombo, Chancelaria de D. João I, livro 3, fl. 52v)
–
A.
1528 —
Faleceu em Évora, com mais de setenta
anos de idade, o virtuosíssimo dominicano aveirense Frei Pedro, que de
grumete se tornou frade leigo e foi porteiro dos conventos de Aveiro e
de Évora, merecendo, pelas suas invulgares qualidades, ser biografado
pelo grande humanista Mestre André de Resende (André de Resende, A
santa vida e religiosa conversação de Frei Pedro, porteiro do
mosteiro de S. Domingos de Évora, 1570; Rangel de Quadros,
Aveirenses Notáveis, I, fl. 27)
–
A.
1554 —
El-Rei ordenou a prisão do insigne
aveirense Padre Fernão de Oliveira, que pela segunda vez foi
encarcerado (Torre do Tombo, Colecção de S. Vicente, vol.
8º., minutas de fls. 166 e 179)
– A.
1600 —
Foi passada a Manuel Coutinho carta de
apresentação de benefício simples da igreja de S. Miguel, na vila de
Aveiro (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 9,
fl. 72v) –
A.
1613 —
O Padre Frei Tomé dos Reis, prior do
Convento Dominicano de Nossa Senhora da Misericórdia, organizou um livro
de toda a Fazenda que o convento possuía em Canelas, Fermelainha e
Angeja –
manuscrito que se guarda no arquivo da Direcção de Finanças do Distrito
de Aveiro (Arquivo, IV, pg. 107)
–
A.
1688 —
Foi passada carta de apresentação de
benefício simples da igreja matriz, da vila de Aveiro, ao Padre João
Baracho (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 20,
fl. 8) –
A.
1718 —
Foi passada carta de juiz dos órfãos de
Aveiro e seu termo a Manuel Henriques da Silva Camelo (Torre do Tombo,
Chancelaria de D. João V, livro 49, fl. 201v)
–
A.
1742 —
Foi passada carta de familiar do Santo
Ofício a Manuel Simões de Carvalho, natural da freguesia de Requeixo,
onde vivia (Arquivo, XL, pgs. 307-308)
–
J.
1765 —
Foi passada carta de familiar do Santo
Ofício a Manuel Duarte, natural da Taipa, freguesia de Requeixo, e aí
morador (Arquivo, XXXIX, pg. 222)
–
J.
1773 —
Foi passada carta de familiar do Santo
Ofício a Francisco Fernandes Vieira Guimarães, mercador, natural da
freguesia de S. Salvador de Rossas, Vieira do Minho, mas morador em
Aveiro (Arquivo, XXX, pg. 157)
–
J.
1869 —
Faleceu o Dr. Bento de Magalhães, de seu
nome completo Bento José Rodrigues Xavier de Carvalho Figueiredo Barbosa
de Magalhães, um aveirense notável, que foi presidente da Câmara
Municipal e da Associação Comercial e advogado e jurisconsulto muito
distinto (E. Pereira e G. Rodrigues, Portugal-Diccionario, IV, pg.
726, chamam ao ilustre aveirense António Rodrigues Xavier de Magalhães)
–
A.
1918 —
Foram iniciadas as obras em São Jacinto
para a instalação da base naval, inicialmente guarnecida por pessoal
especializado francês e por pessoal auxiliar da Armada Portuguesa (Aveiro
e o seu Distrito, n.º 31, pg. 88)
–
J.
1958 —
Presidido pelo vigário capitular, D.
Domingos da Apresentação Fernandes, e com a presença de catorze prelados
do Continente, realizou-se o funeral
–
o mais impressionante de que há lembrança em Aveiro
–
do arcebispo-bispo D. João Evangelista de Lima Vidal, «prelado que foi
verdadeiramente ilustre e ínclito aveirense, cuja memória perdurará
eternamente, pelo seu alto prestígio, suas singulares virtudes, acendrado patriotismo e exemplar amor à sua terra» (Litoral,
11-1-1958; Correio do Vouga, 18-1-1958)
–
A.
2021
— Nas obras de deslocalização do monumento aos Mortos da Grande Guerra
(monumento ao Soldado Desconhecido) em virtude das obras de
requalificação da Av. Dr. Lourenço Peixinho, foi encontrado neste
monumento um documento assinado por Lourenço Peixinho, quando presidiu à
Câmara de Aveiro. É um documento datado de 11 de Agosto de 1933, que
justifica o erguer deste monumento, para perpetuar «os filhos deste
Concelho que foram mortos no campo de batalha da Grande Guerra – 1914-18
– honrando a pátria». (in "Notícias ao Minuto" on-line de 8-1-2021) –
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