1434 —
El-Rei D. Duarte confirmou e outorgou
aos pescadores da vila de Aveiro todos os seu privilégios, foros,
liberdades, graças, mercês e bons costumes que sempre usaram e
costumaram (Santarém, 17-1-1434. Torre do Tombo, Chancelaria de D.
Duarte, livro I, fl. 52v) –
A.
1466 —
Foi dada licença ao Mosteiro de Jesus
para ter, lograr e possuir as terras que Fernão Pereira e Vasco Pereira
houveram por morte de seu pai e das quais haviam feito doação em 3 do
corrente (Aveiro, 17-1-1466. Torre do Tombo, Estremadura, livro
5, fls. 93v-94; Chancelaria de D. Afonso V, livro 14, fls. 2v-3;
Museu de Santa Maria de Lamas, doc. avulso)
–
A.
1466 —
El-Rei D. Afonso V, presente em Aveiro,
privilegiou os navios de João Esteves, de Aveiro, almoxarife do conde de
Odemira, para não serem utilizados contra sua vontade (Torre do Tombo,
Chancelaria de D. Afonso V, livro 14, fl. 9)
–
J.
1609 —
D. Álvaro de Lencastre, terceiro duque
de Aveiro, confirmou a eleição dos vereadores e do procurador que
serviriam em Aveiro no referido ano (Arquivo, XXXVIII, pg. 200)
–
J.
1723 —
Foi passada carta de juiz da Alfândega
de Aveiro a Luís da Gama Ribeiro Rangel de Quadros (Torre do Tombo,
Chancelaria de D. João V, livro 60, fl. 298)
–
A.
1759 —
Um alvará desta data «trancou» a doação
de Montemor-o-Velho, Penela e Reguengo de Camponês ao senhor de Aveiro
D. Jorge, para que em nenhum tempo se pudesse extrair dela cópia alguma.
A doação era de 27 de Maio de 1500 (Torre do Tombo, Chancelaria de D.
João III, livro 71, fl. 309)
–
A.
1759 — El-Rei D. José I extinguiu a Casa e o Ducado de
Aveiro (Colecção das Leys, Decretos, e Alvarás d’El Rey
Fidelissimo D. Joze o I, Tomo II, Lisboa, 1762)
–
J.
1774 —
Na Nunciatura Apostólica de Lisboa,
procedeu-se ao interrogatório das testemunhas para a instrução do
processo canónico em ordem à confirmação do bispo de Aveiro, D. António
Freire Gameiro de Sousa (Arquivo do Vaticano, Processo Consistorial
n.º 166) –
A.
1820 —
Foi passada uma provisão para as
Confrarias do Senhor Jesus e de Nossa Senhora do Rosário, de Aveiro,
terem esquife (Torre do Tombo, Chancelaria de D. João VI, livro
30, fl. 295v) –
A.
1853 —
Em sessão extraordinária, a Junta Geral
do Distrito aprovou um novo «Regulamento para a Administração dos
Expostos do Distrito de Aveiro», que fora elaborado pelo governador
civil Antero Albano da Silveira Pinto (Marques Gomes, O Districto de
Aveiro, pg. 17) –
J.
1912 —
João Maria S. de Oliveira comprou a D.
Leonor Amélia da Silva Santiago Melício a quinta de Nossa Senhora do
Carmo ou de Nossa Senhora da Oliveira, sita num pequeno outeiro que
confina com «a levada das azenhas», no lugar do Bonsucesso, freguesia de
Aradas, «que se compõe de casas térreas de habitação, abegoarias, pomar,
terras lavradias e mais pertenças»; a esta quinta anda ligada a história
do médico e franciscano Dr. Brás Luís de Abreu
–
o conhecido «Olho de Vidro» (Amaro Neves, Azulejaria Antiga em
Aveiro, pg. 78) –
J.
1918 —
Tomou posse do lugar de presidente da
Comissão Administrativa da Câmara Municipal o ilustre aveirense Dr.
Lourenço Simões Peixinho, que serviu o Município durante mais de vinte e
quatro anos consecutivos, realizando uma obra notabilíssima (Câmara
Municipal de Aveiro, Livro das Actas das Sessões, anos de
1910-1926, fls. 121v-122) –
A.
1957 —
Foi prestada significativa homenagem a
Mons. Raul Duarte Mira que, até há pouco e desde 28 de Junho de 1939,
exercera o cargo de vigário-geral da Diocese de Aveiro (Correio do
Vouga, 26-1-1957) –
J.
1974 —
O Chefe do Estado, Almirante Américo de
Deus Rodrigues Tomás, visitando oficialmente Aveiro, inaugurou a Escola
Preparatória de João Afonso de Aveiro, o pavilhão-sede do Sport Clube
Beira-Mar e, em Cacia, a Albergaria de João Padeiro (Litoral,
19-1-1974) –
J.
1986 —
Com a presença do ministro da Indústria
e do Comércio, foi assinada, nesta cidade, a constituição da Associação
Industrial do Distrito de Aveiro – A.I.D.A. (Diário de Aveiro,
18-1-1986) –
J. |