1620 —
Foi passada uma provisão para que na
igreja matriz da vila de Aveiro não se pudesse levar o Santíssimo
Sacramento na charola, mas só nas mãos de um sacerdote (Torre do Tombo,
Chancelaria da Ordem de Avis, livro 11, fl. 250v)
–
A.
1642 — El-Rei D. João IV passou um alvará em que concedeu
se desse anualmente a importância de 40.000 réis tirada dos créscimos
das massas das sisas da vila de Aveiro aos religiosos do Convento de
Santo António, pelos sermões que pregavam na igreja matriz de S. Miguel
e «por serem pobres e lhes ser necessário para seu sustento» (Livro
dos Registos, fls. 76-76 v; Colectânea, II, pgs. 129-130)
–
A.
1809 —
João Rangel de Quadros, capitão de
cavalaria, foi nomeado governador do «Castelo da Gafanha» ou «Forte
Novo», assim denominado para o distinguir do «Forte Velho» que existia
junto da barra, quando esta ficava a sul da Vagueira, próximo de Mira
(Marques Gomes, Memórias de Aveiro, pg. 118; Rangel de
Quadros, Aveirenses Notáveis, Manuscrito, I, fl. 172)
–
A.
1826 —
O Governo expediu uma ordem, confirmada
em 27 de Maio, para que o bispo de Aveiro entregasse ao brigadeiro
inspector dos Quartéis o edifício do extinto Recolhimento de S.
Bernardino –
o que teve lugar em 19 de Junho do mesmo ano (Rangel de Quadros,
Aveiro – Apontamentos Históricos, VI, fl. 115)
–
A.
1865 —
Na sessão da Câmara Municipal foi
presente um requerimento do Dr. Bento de Magalhães no qual se expunha a
grande falta de casas, principalmente para a classe pobre dos
pescadores, «em cujo bairro estão famílias aglomeradas em casas que não
comportam um tão grande número de moradores», e se lembrava que tal
bairro se poderia acrescentar com a construção de novas habitações no
terreno municipal da marinha rossia; a Edilidade deliberou que se
procedesse ao estudo do terreno e ao traçado das ruas e que a parte a
destinar àquele fim se desse de aforamento em hasta pública, em lotes
iguais (Litoral, 28-9-1968)
–
J. |